Palavra do leitor
- 26 de março de 2008
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Grito de alerta
Ultimamente, tenho passado por alguns problemas de relacionamento. Tenho visto e ouvido muitas coisas erradas acontecendo e um grande sentimento de impotência tem tentado minar as minhas forças, culminando em atitudes de total e literal prostração. Diante destes dilemas, tenho dobrado meus joelhos diante do Único que efetivamente pode mudar mentes e corações: O Senhor Jesus.
Embora estejamos na era da comunicação, numa intercambiável troca de informações em nível mundial, vemos que, no plano dos relacionamentos humanos, o problema é sério, cuja “pane” foi deflagrada lá no Jardim do Éden, como citei na minha reflexão da semana passada, intitulada Síndrome de Adão à Lei de Gérson.
As ciências humanas, em seus postulados científicos, insistem a que nos utilizemos do diálogo (ou negociação) para amadurecer e perpetuar os nossos relacionamentos, tantas vezes conflituosos. E aqui não quero discordar destes estudos. Entretanto, no meu caso, e em algumas situações, a insistência em discutir a relação, parece estar acelerando o processo de deterioração destes vínculos tão importantes para a minha vida.
Em alguns destes diálogos, saio ainda mais ferido, pois o outro parece ignorar o que faz de errado (ofendendo-me, machucando-me, desagradando-me), tornando a repetir as mesmas falhas como se estivesse sofrendo de algum tipo de amnésia.
Tenho percebido que muitas pessoas só se dispõem a discutir a relação até enquanto não seja necessário ter que ceder em algum ponto, num pensamento que teria a seguinte síntese: “faça o que me agrada, e não me imponha cobranças”. Este é o famoso acordo unilateral, onde cada um puxa a corda para o seu lado, e uma das partes invariavelmente sai perdendo.
Por esta razão, vemos em muitos relacionamentos, vínculos superficiais, sem profundidade, que não resistem às tempestades, pois, segundo a famosa Lei de Gérson, há quem queira tirar proveito em tudo, e que não faz nenhuma concessão.
Reconheço também a minha pouca maturidade emocional quando tento discutir a relação. Com o pretexto de estar dizendo a verdade, às vezes machuco o meu próximo, sem dar a devida importância às seguintes Palavras proferidas por Jesus (Mt 7.3-5): “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão".
Deixo aqui também algumas orientações Paulinas (extraídas da Epístola aos Efésios – 6.1-8), que poderão nos conduzir a um nível de relacionamento saudável com algumas pessoas que nos cercam, seja em casa ou no trabalho: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre”.
Ficam aqui também as minhas palavras de alerta, num sentido mais amplo do que aquele citado por Gonzaguinha, em uma música de sua autoria, quando buscou discutir apenas os dilemas em matrimônio vividos por algumas pessoas.
Grito de Alerta
Primeiro você me azucrina
Me entorta a cabeça
e me bota na boca
um gosto amargo de fel
Depois vem chorando desculpas
assim meio pedindo
querendo ganhar
um bocado de mel
Não vê que então eu me rasgo
engasgo, engulo
reflito e estendo a mão
E assim nossa vida
é um rio secando
as pedras cortando
eu vou perguntando
até quando?
São tantas coisinhas miúdas
roendo, comendo
arrasando aos poucos
com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
de gritos e gestos
num jogo de culpa
que faz tanto mal
Não quero a razão pois eu sei
o quanto estou errado
e o quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento
em que o copo está cheio
e que já não dá mais pra engolir
Veja bem
Nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta
Veja bem
É o amor agitando meu coração
Há um lado carente dizendo que sim
E essa vida da gente gritando que não
Embora estejamos na era da comunicação, numa intercambiável troca de informações em nível mundial, vemos que, no plano dos relacionamentos humanos, o problema é sério, cuja “pane” foi deflagrada lá no Jardim do Éden, como citei na minha reflexão da semana passada, intitulada Síndrome de Adão à Lei de Gérson.
As ciências humanas, em seus postulados científicos, insistem a que nos utilizemos do diálogo (ou negociação) para amadurecer e perpetuar os nossos relacionamentos, tantas vezes conflituosos. E aqui não quero discordar destes estudos. Entretanto, no meu caso, e em algumas situações, a insistência em discutir a relação, parece estar acelerando o processo de deterioração destes vínculos tão importantes para a minha vida.
Em alguns destes diálogos, saio ainda mais ferido, pois o outro parece ignorar o que faz de errado (ofendendo-me, machucando-me, desagradando-me), tornando a repetir as mesmas falhas como se estivesse sofrendo de algum tipo de amnésia.
Tenho percebido que muitas pessoas só se dispõem a discutir a relação até enquanto não seja necessário ter que ceder em algum ponto, num pensamento que teria a seguinte síntese: “faça o que me agrada, e não me imponha cobranças”. Este é o famoso acordo unilateral, onde cada um puxa a corda para o seu lado, e uma das partes invariavelmente sai perdendo.
Por esta razão, vemos em muitos relacionamentos, vínculos superficiais, sem profundidade, que não resistem às tempestades, pois, segundo a famosa Lei de Gérson, há quem queira tirar proveito em tudo, e que não faz nenhuma concessão.
Reconheço também a minha pouca maturidade emocional quando tento discutir a relação. Com o pretexto de estar dizendo a verdade, às vezes machuco o meu próximo, sem dar a devida importância às seguintes Palavras proferidas por Jesus (Mt 7.3-5): “E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão".
Deixo aqui também algumas orientações Paulinas (extraídas da Epístola aos Efésios – 6.1-8), que poderão nos conduzir a um nível de relacionamento saudável com algumas pessoas que nos cercam, seja em casa ou no trabalho: “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor. Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre”.
Ficam aqui também as minhas palavras de alerta, num sentido mais amplo do que aquele citado por Gonzaguinha, em uma música de sua autoria, quando buscou discutir apenas os dilemas em matrimônio vividos por algumas pessoas.
Grito de Alerta
Primeiro você me azucrina
Me entorta a cabeça
e me bota na boca
um gosto amargo de fel
Depois vem chorando desculpas
assim meio pedindo
querendo ganhar
um bocado de mel
Não vê que então eu me rasgo
engasgo, engulo
reflito e estendo a mão
E assim nossa vida
é um rio secando
as pedras cortando
eu vou perguntando
até quando?
São tantas coisinhas miúdas
roendo, comendo
arrasando aos poucos
com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
de gritos e gestos
num jogo de culpa
que faz tanto mal
Não quero a razão pois eu sei
o quanto estou errado
e o quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento
em que o copo está cheio
e que já não dá mais pra engolir
Veja bem
Nosso caso é uma porta entreaberta
Eu busquei a palavra mais certa
Vê se entende o meu grito de alerta
Veja bem
É o amor agitando meu coração
Há um lado carente dizendo que sim
E essa vida da gente gritando que não
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