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Palavra do leitor

Graça, no melhor sentido

Sei que vai parecer ridículo e pobre, intelectualmente falando, mas penso que até neste sentido combina com o assunto proposto. Outro dia assisti um pouco do programa Chaves e me senti comovido com um exemplo claro do que a Bíblia chama de Graça.

O personagem Chaves foi injustamente acusado de roubo e se viu rechaçado por todos daquela pequena comunidade com quem aprendera a conviver. Percebendo-se sem lugar entre aqueles que, de certa forma, haviam se tornado sua família, ele resolve ir embora e, de fato, na calada da noite o faz. Dias depois, o personagem Quico se mostra triste e desanimado por causa da ausência de seu “amiguinho” e quando o vê de volta, mesmo diante da repreensão de sua mãe por continuar amigo de um ladrão e, especialmente antes de saber da inocência do Chaves que aconteceu depois, ele corre a abraçá-lo quando o vê de volta.

A atitude de Deus para com aqueles que se voltam para Ele é exatamente esta: total desconsideração para com os nossos erros e pecados, que não eram e não são poucos. E isto é graça no melhor sentido da expressão: tratar, acolher, abraçar ou aceitar o outro como se ele não tivesse errado, ainda que o tenha feito. Paulo disse aos romanos que “Deus nos amou sendo nós ainda pecadores”; isto significa que mesmo não vendo em nós nada que o agradasse ou, pior que isso, vendo somente aquilo que o desagradava profunda e infinitamente, Deus nos amou e nos deu aquilo que de mais valor Ele possuía, Seu Filho, simplesmente para que pudéssemos voltar para casa.

E quanto a voltar pra casa, nada melhor que nos lembrarmos da comovente história do Filho Pródigo, a ilustração bíblica mais contundente do amor de Deus por pecadores como nós. Quando o Filho volta pra casa, mesmo sabendo da gravidade do erro que ele havia feito, o Pai o trata de forma escandalosamente graciosa e não só o recebe de volta como o restaura à sua posição de filho, mandando colocar-lhe sandálias nos pés, um anel no dedo e roupas novas; e mais, ordena que seja sacrificado o novilho especialmente preparado para uma ocasião especial.

A graça significa que Deus, como fez com Davi, não nos trata segundo os nossos pecados, e não está interessado em nossas desculpas ou justificativas, também não se comove com nossas promessas de que não vamos fazer isso ou aquilo mais. Graça significa que Deus deseja simplesmente que nos voltemos para Ele, pois nos ama, tem prazer na misericórdia e está pronto a perdoar. Daí ter dito por meio do profeta das boa novas, Isaías, “Vinde... ainda que...”.

Conforme as Escrituras Sagradas, o Natal é justamente a explicação para o modo como Deus trata pecadores como nós. Sendo perfeitamente Justo e Santo, Deus não pode suportar o pecado, daí a Bíblia dizer que “o salário do pecado é a morte”; por isso, para que o homem pudesse ser salvo dos seus pecados, uma satisfação ou um preço teve que ser pago, daí texto bíblico continuar dizendo que “o dom gratuito de Deus é a vida eterna EM CRISTO JESUS, nosso Senhor.”

O Natal é tempo de nos lembrarmos que, conforme disse o anjo a José, “Ele veio para livrar o seu povo dos pecados deles” e assim graciosamente abrir o caminho para que os filhos pudessem voltar para a casa do Pai. Por isso, não importa como você esteja, quem sabe interiormente sujo, triste e angustiado como o filho pródigo da parábola, se você resolver voltar para casa, saiba que por causa do Filho que também deixou Sua casa, Deus o receberá de braços abertos e também com uma grande festa.

Finalmente, como nos ensinou o gracioso mestre e o ridículo Quico, se Deus nos tratou com graça, então é com graça que devemos tratar aqueles que Ele mesmo colocou ao nosso redor, especialmente aqueles que nos ofendem.
Cuiabá - MT
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