Palavra do leitor
- 06 de maio de 2009
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Gosto amargo e cara limpa
Duas reflexões extraídas do Salmo 119
Gosto Amargo
Falar de Picasso e não enfocar a sua célebre obra Guernica representa um sacrilégio. Sem hesitar, nesta obra, o pintor retratou com maestria os horrores da Guerra Civil Espanhola. Vale dizer, as nuances das cores e das faces de morte, tão somente, perpetraram as atrocidades encabeçadas pelos homens.
Partindo desse análise, ainda não cessei e, quiçá, levarei até o túmulo a interpelação dos motivos de tanto sofrimento, infortúnios e calamidades que nos acometem. Seja direta ou indiretamente!
Ao abrir o baú da história, deparamo-nos com uma infinidade de episódios de guerras, a torto e a direita , epidemais, catástrofes, mazelas e outros estigmas, em cujos efeitos instauraram um leque de dúvidas e até cóleras com relação ao sitema político, econômico e social vigente.
E neste nem Deus escapa, acaba por adentrar nas dimensões do ateísmo. De certa maneira, ao vasculhamos os registros da história da humanidade, como cristãos, até compreendemos o por qual razão de determinadas locuções e preconizações no tocante áqueles que adotaram as trilhas de franca negação de Deus.
Vidas dizimadas em campos de concentração. Povos, culturas, histórias, raças e identidades humanas solapadas, por meras ideologias frutos de mentes megalomaníacas e obstante de um senso de respeito e dignidade ao próximo. A Segunda Guerra-Mundial, a Guerra do Vietnã e tantas outras atrocidades vertem nos lábios das memórias e lembranças da humanidade.
Mormente o esplendor do progresso e do multidesenvolvimento protagonizado pelo homem, não conseguimos dissipar com os bolsões de miséria. Os discursos de xenofobismo ganha pujança e projeção no vetusto continente europeu. Aliás, vai além, desemboca uma aversão, malgrado clandestina, aqui em nosso país.
Nisto tudo, sinto um gosto amargo nos lábios e me volto na mesma e altissonante questão, a saber:
- Por qual razão, motivo?
É bem verdade, ao fazer respectiva declaração traz uma ressonância de apostasia e de uma fé arrefecida. Agora quando flagramos toda uma inundação de atos de impiedade, práticas de nepotismo, a corrução lastreada nas instâncias públicas, despeito e desrespeito a justiça, a paz e dignidade - parece que estamos fadados a aguardar o último capítulo.
Os versículos 65, 67, 71, 72 e 83 do Salmo 119 abre as cortinas e visualiza o Salmista Davi num momento de naúsea, repulsa e descréditon no tocante a existência humana.
Vamos lá! Quem já ouviu aquela retumbante frase:
- Vaso ruim não quebra fácil!
Por ora, evito de assumir o condão de apresentar respostas ou conjecturas. Simplesmente, em meio as intempéries e os efeitos sísmicos da vida, quando tudo parece dar errado e o não dita as rédeas do jogo, ou aquela sensação de que Deus fez as malas e deixou os homens a própria sorte, o melhor antídoto passa por respirarmos.
Faço menção do respirar voltado a respeitarmos os limites do próximo. Digo isso, porque corremos o risco de querer no afã da situação de ajudar alguém, desaguamos miríades de ponderações e ponderações. Em certos momentos, o silêncio constiui no canal ideal a efeito do Espírito Santo agasalha o convalido com docilidade, candura e afabilidade. Isto implica permitirmos,ao nosso irmão abatido, o fluir das lágrimas.
Vejo com pesar e aguda tristeza, uma postura de linha ditatorial de muitos diante de um irmão decaído ou num estado de escassez espiritual e existencial. Alguns evitam contato! Outros erguem os dedos e as palavras mordazes descem corrente abaixo.
Os momentos de gosto amargo nos ensinam a sermos mais lapidados, flexíveis e susceptíveis a compreendermos as fronteiras do outro. Não há como dizer não: somos todos atores e partícipes no teatro das emoções, das idéias, das decisões, das conquistas, das derrotas e, a grosso modo, da vida.
Ademais, não incorrer na teoria de atirar a pedra e opostamente propiciar a via do recomeçar, conforme as pegadas do mestre.
Cara limpa
Seja sincero com Deus e Ele será sincero com você. Caso algo marcante ou um divisor de águas na minha trajetória pelo evangelho,
traz á baila esta frase.
Sempre enfatizava e expunha as suas razões, principalmente, quando conversava com um estimado casal e amigos do coração (Rafel e Michele). Em cada conversa descontraída e regada pela liberdade do Espírito Santo, lá vinha a danadinha da frase. Bem, o tempo passou, as mudanças seguem o seu curso e mesmo assim não arredo o pé. Vira e mexe, eis a frase no palco da vida!
Indo ao Salmo 119, v. 124 e 126, o Salmista Davi nos convida a nos apresentarmos diante do Senhor de cara limpa, ou seja, com transparência. Tal postura nos remete a encararmos a real situação de nossa existência. Sem culpa e condenação!
As vezes, observo as pessoas recitando suas culpas e seus culpados. De um outro lado, devemos priorizar por aceitar o alento do Senhor. Sem temor de chorar, de expor-se de alma despida diante do Deus companheiro e aconhegador.
Gosto Amargo
Falar de Picasso e não enfocar a sua célebre obra Guernica representa um sacrilégio. Sem hesitar, nesta obra, o pintor retratou com maestria os horrores da Guerra Civil Espanhola. Vale dizer, as nuances das cores e das faces de morte, tão somente, perpetraram as atrocidades encabeçadas pelos homens.
Partindo desse análise, ainda não cessei e, quiçá, levarei até o túmulo a interpelação dos motivos de tanto sofrimento, infortúnios e calamidades que nos acometem. Seja direta ou indiretamente!
Ao abrir o baú da história, deparamo-nos com uma infinidade de episódios de guerras, a torto e a direita , epidemais, catástrofes, mazelas e outros estigmas, em cujos efeitos instauraram um leque de dúvidas e até cóleras com relação ao sitema político, econômico e social vigente.
E neste nem Deus escapa, acaba por adentrar nas dimensões do ateísmo. De certa maneira, ao vasculhamos os registros da história da humanidade, como cristãos, até compreendemos o por qual razão de determinadas locuções e preconizações no tocante áqueles que adotaram as trilhas de franca negação de Deus.
Vidas dizimadas em campos de concentração. Povos, culturas, histórias, raças e identidades humanas solapadas, por meras ideologias frutos de mentes megalomaníacas e obstante de um senso de respeito e dignidade ao próximo. A Segunda Guerra-Mundial, a Guerra do Vietnã e tantas outras atrocidades vertem nos lábios das memórias e lembranças da humanidade.
Mormente o esplendor do progresso e do multidesenvolvimento protagonizado pelo homem, não conseguimos dissipar com os bolsões de miséria. Os discursos de xenofobismo ganha pujança e projeção no vetusto continente europeu. Aliás, vai além, desemboca uma aversão, malgrado clandestina, aqui em nosso país.
Nisto tudo, sinto um gosto amargo nos lábios e me volto na mesma e altissonante questão, a saber:
- Por qual razão, motivo?
É bem verdade, ao fazer respectiva declaração traz uma ressonância de apostasia e de uma fé arrefecida. Agora quando flagramos toda uma inundação de atos de impiedade, práticas de nepotismo, a corrução lastreada nas instâncias públicas, despeito e desrespeito a justiça, a paz e dignidade - parece que estamos fadados a aguardar o último capítulo.
Os versículos 65, 67, 71, 72 e 83 do Salmo 119 abre as cortinas e visualiza o Salmista Davi num momento de naúsea, repulsa e descréditon no tocante a existência humana.
Vamos lá! Quem já ouviu aquela retumbante frase:
- Vaso ruim não quebra fácil!
Por ora, evito de assumir o condão de apresentar respostas ou conjecturas. Simplesmente, em meio as intempéries e os efeitos sísmicos da vida, quando tudo parece dar errado e o não dita as rédeas do jogo, ou aquela sensação de que Deus fez as malas e deixou os homens a própria sorte, o melhor antídoto passa por respirarmos.
Faço menção do respirar voltado a respeitarmos os limites do próximo. Digo isso, porque corremos o risco de querer no afã da situação de ajudar alguém, desaguamos miríades de ponderações e ponderações. Em certos momentos, o silêncio constiui no canal ideal a efeito do Espírito Santo agasalha o convalido com docilidade, candura e afabilidade. Isto implica permitirmos,ao nosso irmão abatido, o fluir das lágrimas.
Vejo com pesar e aguda tristeza, uma postura de linha ditatorial de muitos diante de um irmão decaído ou num estado de escassez espiritual e existencial. Alguns evitam contato! Outros erguem os dedos e as palavras mordazes descem corrente abaixo.
Os momentos de gosto amargo nos ensinam a sermos mais lapidados, flexíveis e susceptíveis a compreendermos as fronteiras do outro. Não há como dizer não: somos todos atores e partícipes no teatro das emoções, das idéias, das decisões, das conquistas, das derrotas e, a grosso modo, da vida.
Ademais, não incorrer na teoria de atirar a pedra e opostamente propiciar a via do recomeçar, conforme as pegadas do mestre.
Cara limpa
Seja sincero com Deus e Ele será sincero com você. Caso algo marcante ou um divisor de águas na minha trajetória pelo evangelho,
traz á baila esta frase.
Sempre enfatizava e expunha as suas razões, principalmente, quando conversava com um estimado casal e amigos do coração (Rafel e Michele). Em cada conversa descontraída e regada pela liberdade do Espírito Santo, lá vinha a danadinha da frase. Bem, o tempo passou, as mudanças seguem o seu curso e mesmo assim não arredo o pé. Vira e mexe, eis a frase no palco da vida!
Indo ao Salmo 119, v. 124 e 126, o Salmista Davi nos convida a nos apresentarmos diante do Senhor de cara limpa, ou seja, com transparência. Tal postura nos remete a encararmos a real situação de nossa existência. Sem culpa e condenação!
As vezes, observo as pessoas recitando suas culpas e seus culpados. De um outro lado, devemos priorizar por aceitar o alento do Senhor. Sem temor de chorar, de expor-se de alma despida diante do Deus companheiro e aconhegador.
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