Palavra do leitor
- 01 de junho de 2011
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Gondim e a mulher de César
Ao ser (AQUI) perguntado foi taxativo: "Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, [sic] tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossensuais [sic] são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade".
O erro é flagrante: "... minhas convicções pessoais não podem influenciar direito alheio"? Se a PL 122 passasse ilesa pelas duas casas do Congresso, Gondim silenciar-se-ia? A PL 122 como está, sob o pretexto de defender os homossexuais, oficializa a censura no país.
A ideia de "... respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social" induz ao multiculturalismo e não à tradição Judaico-Cristã. Submeter-se-ia Gondim a algum tribunal multiculturalista para decidir o que é justo?
Atrevido contra o ‘american way of life’, sucumbe à visão ideológica da decadência europeia como “... cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente”? Nova agenda para a fé Cristã?
O que restará do Ocidente Cristão quando ele já não for mais Cristão, Ricardo Gondim?
Gondim parece sucumbir-se à vigarice intelectual da “... comunidade gay [que] aspira por relacionamentos juridicamente estáveis.”, esquecendo-se do Art. 226, § 3º que reconhece a união estável entre HOMEM e MULHER e mirando na decisão do STF.
Sabendo que a maioria do povo não concordaria com a mudança no Art. 226, os ‘sábios’ do Congresso Nacional mandaram a bomba para os ‘mais sábios’ do STF. E estes por sua vez mandaram às favas a divisão tripartite dos poderes da República. De quebra deram um chega pra lá na democracia.
O que Gondim chama de ‘relacionamentos juridicamente estáveis’ vem no bojo da sandice intelectual de seu raciocínio ‘jurídico’ instável: juntando-se ao STF, teve que abrir mão da posição Judaico-Cristã. Bela troca!
A nação têm instituições, e vige o Estado de Direito, de modo que ela se faz representativa exatamente ali, no Legislativo, expressando-se no tecido constitucional. A ‘nação’ não tem que considerar “... essa demanda”, Ricardo Gondim, não se trata de ‘direito da rua’!
Assevera ainda (AQUI) que foi alertado por Elben Lenz, mas tripudiou: “... em um Estado laico, a lei não pode marginalizar [...] homens e mulheres que se declaram homoafetivos... Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis.” E se estiverem erradas? Transigirás?
Por 20 anos Gondim contribuiu com a revista, mas bastou a entrevista para lançar ULTIMATO à vala comum de “... grupos mediáticos...” e, pari passu, bater o pé em favor do que escrevera à CARTACAPITAL. Cuspia no prato em que comera!
Não creio que Gondim foi censurado pela revista. Penso que ele, como muitos, julgam ULTIMATO como fórum para suas posições, esquecendo que esta tem posição que ele conhece já de duas décadas. Esqueceu que a revista contém um INSTITUCIONAL?
Discordo de Ricardo Gondim em sua MINHA CARTA ABERTA (AQUI). Se tornou-se alvo, foi por livre escolha. Ele é um homem público e objeto de toda sorte de elogios, honras, censuras e críticas, mas ‘pacotão doutrinário’ é arrogância. Não há agenda imposta sobre seu trabalho ou pessoa. Há discordâncias.
É conhecida a posição de Lutero diante da Dieta de Worms. Teria protestado e estribado em sua consciência?
Indago se o Cristão apela primeiro à sua consciência ou se o faz com arrimo na fé (sustentáculo da consciência) e não fulcrada em agenda quebradiça e em efervescência (homossexualismo)? Desconfio dos que chamam Deus a justificar seus atos.
Não foi essa a segurança de Lutero diante da temeridade da hora. Seus algozes julgaram suas posições insustentáveis, mas Lutero não se escondera à barra da saia de Deus.
O apelo a Martin Niemöller é fora do contexto. Busca Gondim uma justaposição da posição dele aqui com o Nazismo lá? Confunde bandeiras: união estável ‘homoafetiva’ ao beneplácito do STF com o Estado de Direito.
Júlio César desposou Pompeia. Envolvida em escândalo, divorciou-se. Perguntado, retrucou, “A esposa de Cesar tem que estar acima de qualquer suspeita”.
Não basta que seja honesta, tem que parecer honesta, também. Não basta ter cara de boi, tem que ser boi mesmo!
Foi preciso que uma ‘cabeça coroada’ chamasse à razão um homem com um brilhante ministério. Não cabe a ele o bordão ‘soli deo gloria’.
O erro é flagrante: "... minhas convicções pessoais não podem influenciar direito alheio"? Se a PL 122 passasse ilesa pelas duas casas do Congresso, Gondim silenciar-se-ia? A PL 122 como está, sob o pretexto de defender os homossexuais, oficializa a censura no país.
A ideia de "... respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social" induz ao multiculturalismo e não à tradição Judaico-Cristã. Submeter-se-ia Gondim a algum tribunal multiculturalista para decidir o que é justo?
Atrevido contra o ‘american way of life’, sucumbe à visão ideológica da decadência europeia como “... cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente”? Nova agenda para a fé Cristã?
O que restará do Ocidente Cristão quando ele já não for mais Cristão, Ricardo Gondim?
Gondim parece sucumbir-se à vigarice intelectual da “... comunidade gay [que] aspira por relacionamentos juridicamente estáveis.”, esquecendo-se do Art. 226, § 3º que reconhece a união estável entre HOMEM e MULHER e mirando na decisão do STF.
Sabendo que a maioria do povo não concordaria com a mudança no Art. 226, os ‘sábios’ do Congresso Nacional mandaram a bomba para os ‘mais sábios’ do STF. E estes por sua vez mandaram às favas a divisão tripartite dos poderes da República. De quebra deram um chega pra lá na democracia.
O que Gondim chama de ‘relacionamentos juridicamente estáveis’ vem no bojo da sandice intelectual de seu raciocínio ‘jurídico’ instável: juntando-se ao STF, teve que abrir mão da posição Judaico-Cristã. Bela troca!
A nação têm instituições, e vige o Estado de Direito, de modo que ela se faz representativa exatamente ali, no Legislativo, expressando-se no tecido constitucional. A ‘nação’ não tem que considerar “... essa demanda”, Ricardo Gondim, não se trata de ‘direito da rua’!
Assevera ainda (AQUI) que foi alertado por Elben Lenz, mas tripudiou: “... em um Estado laico, a lei não pode marginalizar [...] homens e mulheres que se declaram homoafetivos... Minhas convicções teológicas ou pessoais não podem intervir no ordenamento das leis.” E se estiverem erradas? Transigirás?
Por 20 anos Gondim contribuiu com a revista, mas bastou a entrevista para lançar ULTIMATO à vala comum de “... grupos mediáticos...” e, pari passu, bater o pé em favor do que escrevera à CARTACAPITAL. Cuspia no prato em que comera!
Não creio que Gondim foi censurado pela revista. Penso que ele, como muitos, julgam ULTIMATO como fórum para suas posições, esquecendo que esta tem posição que ele conhece já de duas décadas. Esqueceu que a revista contém um INSTITUCIONAL?
Discordo de Ricardo Gondim em sua MINHA CARTA ABERTA (AQUI). Se tornou-se alvo, foi por livre escolha. Ele é um homem público e objeto de toda sorte de elogios, honras, censuras e críticas, mas ‘pacotão doutrinário’ é arrogância. Não há agenda imposta sobre seu trabalho ou pessoa. Há discordâncias.
É conhecida a posição de Lutero diante da Dieta de Worms. Teria protestado e estribado em sua consciência?
Indago se o Cristão apela primeiro à sua consciência ou se o faz com arrimo na fé (sustentáculo da consciência) e não fulcrada em agenda quebradiça e em efervescência (homossexualismo)? Desconfio dos que chamam Deus a justificar seus atos.
Não foi essa a segurança de Lutero diante da temeridade da hora. Seus algozes julgaram suas posições insustentáveis, mas Lutero não se escondera à barra da saia de Deus.
O apelo a Martin Niemöller é fora do contexto. Busca Gondim uma justaposição da posição dele aqui com o Nazismo lá? Confunde bandeiras: união estável ‘homoafetiva’ ao beneplácito do STF com o Estado de Direito.
Júlio César desposou Pompeia. Envolvida em escândalo, divorciou-se. Perguntado, retrucou, “A esposa de Cesar tem que estar acima de qualquer suspeita”.
Não basta que seja honesta, tem que parecer honesta, também. Não basta ter cara de boi, tem que ser boi mesmo!
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