Palavra do leitor
- 16 de junho de 2014
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Geografia profissional - Oh! quão bom...
Éramos 5 irmãos, mineirinhos muito “jecas”, um nascido em Juiz de Fora, e os outros 4 em Belo Horizonte, mas nossos pais se mudaram, de retorno para JF, onde fomos criados, educados, casados e formados. Por isso somos “juizforenses” ou “juizdeforanos”, e com muito orgulho [santo].
Não éramos [ou somos] gênios, mas há algo em comum entre nós, qual seja, fizemos carreiras profissionais como um relâmpago, cada qual no seu ramo, e nos locais onde o Senhor nosso Deus designou.
Foi aí que surgiu a “geografia profissional”: o mano mais velho, bem jovem, foi promovido e transferido para o Rio de Janeiro, onde encerrou os seus dias, após 60 anos, com muito brilho [foi na viagem de retorno do seu velório, dia 03, que brotou, na minha mente, este texto].
O segundo [eu] tendo alcançado todos os postos possíveis, não restando degraus a escalar, lá em JF, foi [fui] convidado pelo Diretor Geral a vir para SP para exercer elevados cargos na Administração Geral da Empresa, da qual me aposentei, compulsoriamente, aos 60 anos, face ao regulamento interno.
A maninha predileta [única] profissionalmente se deu muito bem, enquanto em JF; tendo se casado com um militar renunciou à sua exitosa vida profissional em favor da família e para seguir a brilhante carreira de seu esposo; tendo passado por cidades como Rio Negro (PR), Jundiaí (SP), RJ, e até em outro país [França], retornando ao RJ, onde a vida profissional, décadas depois, também, por força do regulamento interno das Forças Armadas, reformou-se [aposentou-se].
O de número 4 iniciou, em posições humildes, a sua carreira [como nós outros também], lá em JF, depois em Matias Barbosa (MG), e por fim retornou à nossa 2ª. cidade natal [JF], na qual galgou altos postos na bela carreira do Direito e da Segurança Pública.
O caçula fez elogiável vida profissional, também em JF, na área de publicidade e como jornalista/editor, mudando-se, cedo, para o RJ, na capital da época: Niterói; e ainda labuta, com invejável performance, em Mirassol (SP), numa região, talvez, a mais abastada do Estado, depois da capital; é, com sua esposa, próspero comerciante na linda área do Path Work.
Mas, nossas carreiras profissionais nos distanciaram uns dos outros: 400, 500 e até 800 km., apesar de ter nos mantido unidos e amigos, principalmente quando, nas festas nos encontrávamos todos na residência de nossos pais.
Vieram os filhos, os netos, e cada um criou o seu “clã” e as viagens foram se rarificando, o peso da idade começou a limitar saídas longas; nossas atividades na igreja [Glória a Deus!], sempre no chamado fim de semana foram se tornando fatores impeditivos de nossos encontros.
No velório e sepultamento do nosso “patriarca” fiquei até satisfeito em função da oportunidade que tivemos de nos reunir novamente, nos abraçarmos, nos beijarmos, nos honrarmos mutuamente; foi lindo, EMBORA NA HORA TRISTE.
Foi então que me lembrei da Palavra de Deus, através do salmista Davi: “OH! QUÃO BOM E AGRADÁVEL É VIVEREM UNIDOS OS IRMÃOS” (Sl 133 1). Ou seja, um fato inevitável, desconfortável, reuniu-nos mais uma vez, embora o caçula tenha recebido proibição médica para viajar, pois ainda está no pós-operatório de um delicada cirurgia.
Tive vontade de dizer as palavras de um sambinha “Daqui não saio, daqui ninguém me tira,” sentimento que sempre me assalta quando viajo, especialmente, para o interior.
São lindas as cidades onde cada um de nós reside, tenho vontade de voltar para o interior, mas filhos e netos estão enraizados aqui [e em Curitiba] e, creio, não vou poder realizar o meu sonho.
Mas a Sagrada Escritura aponta para a unidade, e é essa unidade [de propósitos, de sentimentos], independente da geografia, que temos que preservar; temos que evitar as rusguinhas, temos que obedecer aos mandamentos do Senhor Jesus, tais como: “Amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo” (Mt 22 37-40), e os irmãos, sobrinhos, cunhados, filhos e netos são mais próximos do que todos os demais amigos que amamos.
Temos que “amar, inclusive, os inimigos e orar pelos que nos perseguem” (Mt 5 44), ensinou o Senhor Jesus [felizmente não preciso obedecer a esse mandamento, pois não tenho inimigos e nem perseguidores]. Aleluia!
Temos, também, que zelar por nosso vocabulário, pois a Palavra de Deus nos diz claramente que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12 34).
Sei que sou considerado “fanático” [santo fanatismo, pois meu coração está cheio da Palavra de Deus, motivo pelo qual só disserto sobre ela]; não há espaço para a palavra torpe [palavrão], pois não a tenho no coração, e os que as pronunciam na minha presença, geralmente me pedem perdão, embora jamais eu tenha dito às pessoas que abomino o linguajar sujo.
Oro a Deus, o Criador, o Verdadeiro, o Justo, o Amoroso, o Único, o Eterno, para que não deixe espaço vago no meu coração, onde Ele habita, para residência do mal [e do mau] e de tudo o que lhe contrarie, e lhe entristeça o Espírito.
Não éramos [ou somos] gênios, mas há algo em comum entre nós, qual seja, fizemos carreiras profissionais como um relâmpago, cada qual no seu ramo, e nos locais onde o Senhor nosso Deus designou.
Foi aí que surgiu a “geografia profissional”: o mano mais velho, bem jovem, foi promovido e transferido para o Rio de Janeiro, onde encerrou os seus dias, após 60 anos, com muito brilho [foi na viagem de retorno do seu velório, dia 03, que brotou, na minha mente, este texto].
O segundo [eu] tendo alcançado todos os postos possíveis, não restando degraus a escalar, lá em JF, foi [fui] convidado pelo Diretor Geral a vir para SP para exercer elevados cargos na Administração Geral da Empresa, da qual me aposentei, compulsoriamente, aos 60 anos, face ao regulamento interno.
A maninha predileta [única] profissionalmente se deu muito bem, enquanto em JF; tendo se casado com um militar renunciou à sua exitosa vida profissional em favor da família e para seguir a brilhante carreira de seu esposo; tendo passado por cidades como Rio Negro (PR), Jundiaí (SP), RJ, e até em outro país [França], retornando ao RJ, onde a vida profissional, décadas depois, também, por força do regulamento interno das Forças Armadas, reformou-se [aposentou-se].
O de número 4 iniciou, em posições humildes, a sua carreira [como nós outros também], lá em JF, depois em Matias Barbosa (MG), e por fim retornou à nossa 2ª. cidade natal [JF], na qual galgou altos postos na bela carreira do Direito e da Segurança Pública.
O caçula fez elogiável vida profissional, também em JF, na área de publicidade e como jornalista/editor, mudando-se, cedo, para o RJ, na capital da época: Niterói; e ainda labuta, com invejável performance, em Mirassol (SP), numa região, talvez, a mais abastada do Estado, depois da capital; é, com sua esposa, próspero comerciante na linda área do Path Work.
Mas, nossas carreiras profissionais nos distanciaram uns dos outros: 400, 500 e até 800 km., apesar de ter nos mantido unidos e amigos, principalmente quando, nas festas nos encontrávamos todos na residência de nossos pais.
Vieram os filhos, os netos, e cada um criou o seu “clã” e as viagens foram se rarificando, o peso da idade começou a limitar saídas longas; nossas atividades na igreja [Glória a Deus!], sempre no chamado fim de semana foram se tornando fatores impeditivos de nossos encontros.
No velório e sepultamento do nosso “patriarca” fiquei até satisfeito em função da oportunidade que tivemos de nos reunir novamente, nos abraçarmos, nos beijarmos, nos honrarmos mutuamente; foi lindo, EMBORA NA HORA TRISTE.
Foi então que me lembrei da Palavra de Deus, através do salmista Davi: “OH! QUÃO BOM E AGRADÁVEL É VIVEREM UNIDOS OS IRMÃOS” (Sl 133 1). Ou seja, um fato inevitável, desconfortável, reuniu-nos mais uma vez, embora o caçula tenha recebido proibição médica para viajar, pois ainda está no pós-operatório de um delicada cirurgia.
Tive vontade de dizer as palavras de um sambinha “Daqui não saio, daqui ninguém me tira,” sentimento que sempre me assalta quando viajo, especialmente, para o interior.
São lindas as cidades onde cada um de nós reside, tenho vontade de voltar para o interior, mas filhos e netos estão enraizados aqui [e em Curitiba] e, creio, não vou poder realizar o meu sonho.
Mas a Sagrada Escritura aponta para a unidade, e é essa unidade [de propósitos, de sentimentos], independente da geografia, que temos que preservar; temos que evitar as rusguinhas, temos que obedecer aos mandamentos do Senhor Jesus, tais como: “Amai a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a ti mesmo” (Mt 22 37-40), e os irmãos, sobrinhos, cunhados, filhos e netos são mais próximos do que todos os demais amigos que amamos.
Temos que “amar, inclusive, os inimigos e orar pelos que nos perseguem” (Mt 5 44), ensinou o Senhor Jesus [felizmente não preciso obedecer a esse mandamento, pois não tenho inimigos e nem perseguidores]. Aleluia!
Temos, também, que zelar por nosso vocabulário, pois a Palavra de Deus nos diz claramente que “a boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12 34).
Sei que sou considerado “fanático” [santo fanatismo, pois meu coração está cheio da Palavra de Deus, motivo pelo qual só disserto sobre ela]; não há espaço para a palavra torpe [palavrão], pois não a tenho no coração, e os que as pronunciam na minha presença, geralmente me pedem perdão, embora jamais eu tenha dito às pessoas que abomino o linguajar sujo.
Oro a Deus, o Criador, o Verdadeiro, o Justo, o Amoroso, o Único, o Eterno, para que não deixe espaço vago no meu coração, onde Ele habita, para residência do mal [e do mau] e de tudo o que lhe contrarie, e lhe entristeça o Espírito.
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