Palavra do leitor
- 16 de novembro de 2011
- Visualizações: 4345
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Gente como a gente!
"Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos." - Tg 5. 17-18
O profeta Elias talvez tenha sido um dos homens mais notáveis de sua época. Seu nome significa "Deus é meu Yahweh" ou "Deus é o Meu Senhor". Assim sendo, seu nome representa e testifica, o tema central e visceral de seu ministério: Meu Deus é o Senhor e não existe outro!
Foi esse profeta que vaticinou grande seca sobre Israel ao rei Acabe e que, durante esse terrível tempo de carestia, foi alimentado, no deserto de Querite, por corvos que lhe traziam carne e que bebeu água de uma das últimas fontes que não haviam secado, ainda, naquele lugar. Foi esse profeta que se dirigiu para Sarepta, em Sidom, e que, pelo poder de Deus, multiplicou o azeite da viúva e ressuscitou o filho da mesma. Foi esse profeta que, cheio do poder de Deus, enfrentou os profetas de Baal e revelou quem era, de fato, Deus em Israel ao fazer cair fogo do céu sobre o seu holocausto! Foi esse profeta que, sob o comando de Deus, orou, após três anos de terrível seca, para que novamente houvesse chuva sobre a terra. E assim se fez! Foi esse profeta que, na unção do Senhor, profetizou contra o rei Acabe e Jezabel, falando-lhes sobre o triste e terrível fim da vida de ambos! Foi esse profeta que, no Senhor, fez cair fogo do céu sobre dois dos três capitães enviados pelo rei Acazias (filho do rei Acabe) e que disse que a sua doença não teria cura e que Acazias se encontraria, irremediavelmente, com a morte!
Meu Deus, que profeta! Que homem de Deus! Que figura imbatível! Sem dúvida são esses os pensamentos que pululam em nossas mentes, impactadas, por tão incríveis (e reais!) histórias. E mais: ao trazer à lume tais narrativas, nos sentimos tão pequenos, tão fragéis, tão pecadores e inúteis em nossas jornadas de fé, que somos tomados pela dúvida se, realmente, somos crentes. Se, de fato, nascemos de novo em Cristo Jesus! Se, de fato, nos tornamos, pelo poder do Espírito Santo, novas criaturas! É... Parece ser o fim para nós...
No entanto, o apóstolo Tiago, inspirado pelo Espírito Santo, nos traz, em sua epístola, uma informação por demais importante: Elias, esse homem tão poderoso em Deus, era um "homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos..." (Tg 5. 17a). Meu Deus! Será isso mesmo? É isso mesmo que lemos em nossas Bíblias? Não terá sido um erro de tradução para a nossa língua? Não, amados e amadas. Mesmo no grego bíblico, a tradução é esta: Elias era um homem que compartilhava da mesma natureza que nós; a natureza humana. E, portanto, suscetível à tentações, quedas, dramas, tristezas, depressões, assim como nós o somos desde a QUEDA! (trazendo à memória o fatídico, mas não derradeiro, capítulo 3 do Livro de Gênesis). Elias era GENTE COMO A GENTE!
O profeta, logo após ter derrotado os profetas de Baal, foi ameaçado de morte por Jezabel. Um mensageiro, enviado pela mesma, o fez saber que ele seria executado no dia seguinte, assim como os profetas de Baal haviam sido executados (1Rs 19. 1-2). Elias, o grande homem de Deus (e aqui eu não estou sendo irônico de forma alguma, porque ele era sim, um grande instrumento nas mãos de Deus), temendo pela própria vida, mesmo tendo experimentado da parte do Senhor uma grande vitória, fugiu para o deserto e desejou a morte. Sim, é isso mesmo, a morte. No entanto, o Senhor cuidou dele, alimentando-o e fortalecendo, através de um anjo lhe levava pão cozido e água. (1Rs 19. 4-7). Reanimado, o profeta, caminhou até Horebe, e lá o Senhor o comissionou mais uma vez, deixando-lhe bem claro que ele não estava sozinho na luta contra o mal, na luta contra as trevas, mas que sete mil, assim como ele, não haviam se rendido a Baal, não haviam lhe adorado e nem lhe beijado a face! (1Rs 19. 8-18).
Este momento na vida do profeta associado ao texto do apóstolo Tiago, serve como bálsamo da parte do Senhor a todos os seus filhos e filhas que se encontram por todo o globo terrestre. Elias (e tantos outros homens e mulheres de Deus), o grande profeta, poderia ser capaz de realizar, no Senhor, os mais tremendos feitos. Mas, ainda assim, era homem, era humano, era frágil, era barro, era gente como a gente e, portanto, alvo da graça e da misericórdia do Senhor, assim como nós o somos!
Amados, não há nenhum mal em admirar pessoas e até mesmo tê-las como padrões a serem copiados. No entanto, devemos ter muito cuidado pois as mesmas são pessoas como nós, passíveis de erros e dramas, como você e eu! Se quisermos, de fato, ter um padrão, um exemplo a ser imitado e seguido, olhemos, todos, para Jesus Cristo e, na força do Espírito Santo, corramos a carreira que nos foi proposta nEle! (Hb 12. 1-2).
Que o Senhor nos ajude nesse mister, em nome de Jesus.
Amém!
O profeta Elias talvez tenha sido um dos homens mais notáveis de sua época. Seu nome significa "Deus é meu Yahweh" ou "Deus é o Meu Senhor". Assim sendo, seu nome representa e testifica, o tema central e visceral de seu ministério: Meu Deus é o Senhor e não existe outro!
Foi esse profeta que vaticinou grande seca sobre Israel ao rei Acabe e que, durante esse terrível tempo de carestia, foi alimentado, no deserto de Querite, por corvos que lhe traziam carne e que bebeu água de uma das últimas fontes que não haviam secado, ainda, naquele lugar. Foi esse profeta que se dirigiu para Sarepta, em Sidom, e que, pelo poder de Deus, multiplicou o azeite da viúva e ressuscitou o filho da mesma. Foi esse profeta que, cheio do poder de Deus, enfrentou os profetas de Baal e revelou quem era, de fato, Deus em Israel ao fazer cair fogo do céu sobre o seu holocausto! Foi esse profeta que, sob o comando de Deus, orou, após três anos de terrível seca, para que novamente houvesse chuva sobre a terra. E assim se fez! Foi esse profeta que, na unção do Senhor, profetizou contra o rei Acabe e Jezabel, falando-lhes sobre o triste e terrível fim da vida de ambos! Foi esse profeta que, no Senhor, fez cair fogo do céu sobre dois dos três capitães enviados pelo rei Acazias (filho do rei Acabe) e que disse que a sua doença não teria cura e que Acazias se encontraria, irremediavelmente, com a morte!
Meu Deus, que profeta! Que homem de Deus! Que figura imbatível! Sem dúvida são esses os pensamentos que pululam em nossas mentes, impactadas, por tão incríveis (e reais!) histórias. E mais: ao trazer à lume tais narrativas, nos sentimos tão pequenos, tão fragéis, tão pecadores e inúteis em nossas jornadas de fé, que somos tomados pela dúvida se, realmente, somos crentes. Se, de fato, nascemos de novo em Cristo Jesus! Se, de fato, nos tornamos, pelo poder do Espírito Santo, novas criaturas! É... Parece ser o fim para nós...
No entanto, o apóstolo Tiago, inspirado pelo Espírito Santo, nos traz, em sua epístola, uma informação por demais importante: Elias, esse homem tão poderoso em Deus, era um "homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos..." (Tg 5. 17a). Meu Deus! Será isso mesmo? É isso mesmo que lemos em nossas Bíblias? Não terá sido um erro de tradução para a nossa língua? Não, amados e amadas. Mesmo no grego bíblico, a tradução é esta: Elias era um homem que compartilhava da mesma natureza que nós; a natureza humana. E, portanto, suscetível à tentações, quedas, dramas, tristezas, depressões, assim como nós o somos desde a QUEDA! (trazendo à memória o fatídico, mas não derradeiro, capítulo 3 do Livro de Gênesis). Elias era GENTE COMO A GENTE!
O profeta, logo após ter derrotado os profetas de Baal, foi ameaçado de morte por Jezabel. Um mensageiro, enviado pela mesma, o fez saber que ele seria executado no dia seguinte, assim como os profetas de Baal haviam sido executados (1Rs 19. 1-2). Elias, o grande homem de Deus (e aqui eu não estou sendo irônico de forma alguma, porque ele era sim, um grande instrumento nas mãos de Deus), temendo pela própria vida, mesmo tendo experimentado da parte do Senhor uma grande vitória, fugiu para o deserto e desejou a morte. Sim, é isso mesmo, a morte. No entanto, o Senhor cuidou dele, alimentando-o e fortalecendo, através de um anjo lhe levava pão cozido e água. (1Rs 19. 4-7). Reanimado, o profeta, caminhou até Horebe, e lá o Senhor o comissionou mais uma vez, deixando-lhe bem claro que ele não estava sozinho na luta contra o mal, na luta contra as trevas, mas que sete mil, assim como ele, não haviam se rendido a Baal, não haviam lhe adorado e nem lhe beijado a face! (1Rs 19. 8-18).
Este momento na vida do profeta associado ao texto do apóstolo Tiago, serve como bálsamo da parte do Senhor a todos os seus filhos e filhas que se encontram por todo o globo terrestre. Elias (e tantos outros homens e mulheres de Deus), o grande profeta, poderia ser capaz de realizar, no Senhor, os mais tremendos feitos. Mas, ainda assim, era homem, era humano, era frágil, era barro, era gente como a gente e, portanto, alvo da graça e da misericórdia do Senhor, assim como nós o somos!
Amados, não há nenhum mal em admirar pessoas e até mesmo tê-las como padrões a serem copiados. No entanto, devemos ter muito cuidado pois as mesmas são pessoas como nós, passíveis de erros e dramas, como você e eu! Se quisermos, de fato, ter um padrão, um exemplo a ser imitado e seguido, olhemos, todos, para Jesus Cristo e, na força do Espírito Santo, corramos a carreira que nos foi proposta nEle! (Hb 12. 1-2).
Que o Senhor nos ajude nesse mister, em nome de Jesus.
Amém!
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 16 de novembro de 2011
- Visualizações: 4345
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- O salário do pecado é a morte, em várias versões!
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou