Palavra do leitor
- 22 de fevereiro de 2022
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Genezaré, a próxima parada
Você gosta de visitas ilustres? Espera por alguma? Se acontecer, está atento pra recebê-la? Você já perdeu uma oportunidade por não se preparar? A parábola das dez virgens nos adverte para que estejamos em alerta quanto a vinda do noivo. A sua chegada é repentina, rápida, sem hora marcada. Que não nos falte o óleo que garante luz na longa vigília da noite.
No Evangelho de Marcos, 6, Jesus e seus apóstolos aportaram em Genezaré e logo foram reconhecidos pelo povo. O Lago de Genezaré, também conhecido como Mar de Tiberíades, por sua grande extensão, 20 quilômetros, era muito transitado pelo barco de Jesus que o levava a várias cidades dessa costa. Quando o Mestre entrava no mar a expectativa das cidades costeiras eram grandes quanto sua visita.
O texto nos informa que era grande a quantidade de enfermos trazidos para as praças naquelas regiões. Em Genezaré não foi diferente. Imagino o povo aguardando um possível aportar do barco do Salvador. Quando a notícia corria que Jesus tinha embarcado, muitos iam para orla, para os cais e ficavam a observar. Quem estivesse nesta condição teria mais probabilidade de ser abençoado. Claro que frustrações aconteciam. Imagine você gastar tempo vigiando as navegações e somente desembarcavam pessoas comuns: pescadores, mercadores, transeuntes. Nada do Mestre e sua comitiva. Existem muitos barcos que aportam em nossas vidas sem nos suprir. Há outros que nos trazem só males. Só a embarcação de Cristo traz os impossíveis de Deus, mesmo que demore.
Como no caso das dez virgens, temos que manter as esperanças, vigiar, confiar nas promessas, porque esse barco pode chegar no momento de relaxamento e perderemos a presença do Majestoso Capitão. O Barco de Cristo traz de longe tesouros imensuráveis, traz paz sem medida, traz cura, libertação, ensinamentos do Reino, etc.
O texto diz que eles queriam ao menos tocar na orla das vestes do Messias, isso porque as leis de saúde não permitiam que os doentes tivessem proximidade com os sãos. Os mantos usados pelos homens tinham nas suas orlas o "kanaf", traduzido por franjas (ou asas). Existia uma promessa messiânica que identificaria o Messias quando ele viesse: "... e cura trará em suas asas." - Ml 4,2. Isso era bem difundido entre os judeus, e a mulher que tinha um fluxo de sangue há doze anos ficou conhecida por tocar na orla das vestes do Messias e ser curada.
"... E quantos a tocavam (vestes) saíram curados." Finaliza o texto. Quem ouve de Cristo e crê, espera, persevera em vigilância, se posiciona a observar o mar na esperança da vinda de seu Barco, alcançará o milagre. Se você tem alguma doença incurável, algum mal na alma, se reconhece a podridão de seus pecados, ou seja o que for, lute por sua benção, se esforce, estique sua mão e toque nestas vestes poderosas. Ponha-se embaixo de suas asas e serás restabelecido. Você é o próximo cais a ser aportado pelo Salvador. Você é a próxima parada!
"Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro." Sl 91,4
No Evangelho de Marcos, 6, Jesus e seus apóstolos aportaram em Genezaré e logo foram reconhecidos pelo povo. O Lago de Genezaré, também conhecido como Mar de Tiberíades, por sua grande extensão, 20 quilômetros, era muito transitado pelo barco de Jesus que o levava a várias cidades dessa costa. Quando o Mestre entrava no mar a expectativa das cidades costeiras eram grandes quanto sua visita.
O texto nos informa que era grande a quantidade de enfermos trazidos para as praças naquelas regiões. Em Genezaré não foi diferente. Imagino o povo aguardando um possível aportar do barco do Salvador. Quando a notícia corria que Jesus tinha embarcado, muitos iam para orla, para os cais e ficavam a observar. Quem estivesse nesta condição teria mais probabilidade de ser abençoado. Claro que frustrações aconteciam. Imagine você gastar tempo vigiando as navegações e somente desembarcavam pessoas comuns: pescadores, mercadores, transeuntes. Nada do Mestre e sua comitiva. Existem muitos barcos que aportam em nossas vidas sem nos suprir. Há outros que nos trazem só males. Só a embarcação de Cristo traz os impossíveis de Deus, mesmo que demore.
Como no caso das dez virgens, temos que manter as esperanças, vigiar, confiar nas promessas, porque esse barco pode chegar no momento de relaxamento e perderemos a presença do Majestoso Capitão. O Barco de Cristo traz de longe tesouros imensuráveis, traz paz sem medida, traz cura, libertação, ensinamentos do Reino, etc.
O texto diz que eles queriam ao menos tocar na orla das vestes do Messias, isso porque as leis de saúde não permitiam que os doentes tivessem proximidade com os sãos. Os mantos usados pelos homens tinham nas suas orlas o "kanaf", traduzido por franjas (ou asas). Existia uma promessa messiânica que identificaria o Messias quando ele viesse: "... e cura trará em suas asas." - Ml 4,2. Isso era bem difundido entre os judeus, e a mulher que tinha um fluxo de sangue há doze anos ficou conhecida por tocar na orla das vestes do Messias e ser curada.
"... E quantos a tocavam (vestes) saíram curados." Finaliza o texto. Quem ouve de Cristo e crê, espera, persevera em vigilância, se posiciona a observar o mar na esperança da vinda de seu Barco, alcançará o milagre. Se você tem alguma doença incurável, algum mal na alma, se reconhece a podridão de seus pecados, ou seja o que for, lute por sua benção, se esforce, estique sua mão e toque nestas vestes poderosas. Ponha-se embaixo de suas asas e serás restabelecido. Você é o próximo cais a ser aportado pelo Salvador. Você é a próxima parada!
"Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro." Sl 91,4
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