Palavra do leitor
- 02 de julho de 2022
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Galanteio, do afago à agressão!
Vinha eu resistindo a este tema, que já me incomodava há dias [face a outro caso], no sentido de escrevê-lo como meu artigo semanal; agravou-se o incômodo por ter estourado, há 3 dias, na alta esfera federal, uma grave crise; por isso quero, de antemão, esclarecer que nada tem a ver com esse novo escândalo, pois não me imiscuo em política há tempos; cabe à Justiça apurar e ditar a penalização ou a absolvição.
Todavia, hoje cedo, quando fazia minhas postagens nas redes sociais, uma dessas redes me sugeriu compartilhar um vídeo que gravei e postei há 3 anos, com o título "Tolo"; essa palavra, pelo texto bíblico que a ela se refere, parece [PARECE] ser uma ofensa muito grave, a ponto do Senhor Jesus definir sua punição em "queimar no fogo do inferno" o ofensor que a usasse; Ele, creio firmemente, deu um exemplo brando por não ser usuário de palavras torpes.
Disse o Senhor Jesus: "Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo" (Mateus 5. 22).
Não creio que o Senhor Jesus estivesse condenando a palavra em si; não, mas sim o ato de ofender o próximo, seja qual for o vocábulo usado, fraco ou forte.
Muitas coisas têm "evoluído" no uso do vernáculo [não é o caso aqui], algumas deixaram de ser graves, outras que não eram ofensivas passaram a ser.
É o caso, assim entendo, do galanteio; no "meu tempo" [tenho 81 anos] era um elogio dizer galanteios às moças [moça, outra palavra cujo sentido mudou].
Elas, ao ouvirem os galanteios, se sentiam elogiadas, lisonjeadas, orgulhosas até; um assobio "fiu fiu" era um elogio ao seu belo perfil físico!
Havia frases interessantes como: "quero beijar seu sorriso", e este [sorriso] mais se escancarava; eu dizia, ainda digo, à minha namorada, hoje esposa: "vou beijar seus lindos olhos"; e acrescentava: "seus olhos são dois lindos oceanos nos quais desejo me afogar"; era [e é] outro complementar galanteio.
Os tempos mudaram, mudaram a ponto, hoje, de galanteio ser considerado assédio sexual; que mundo horroroso este em que hoje vivemos! Mundo que penaliza palavras, atos, quiçá até pensamentos que julgam "politicamente incorretos"!
Outro exemplo, também ocorrido há 2 ou 3 dias: quando criança gostava de ser chamado para um abraço com a expressão: "vem cá meu ‘neguinho’, dá um abraço no papai, ou na mamãe!" [e sou branco, "cara pálida", apesar de afrodescendente]
– era como se dissessem: "vem cá meu menininho" ou "meu filhinho" ou "meu lindinho"; um famoso esportista brasileiro disse essa palavra referindo-se a outro esportista; a malícia interpretou a palavra com um indevido e infeliz "r" após o "g"!
Mente humana, mente humana vamos voltar à pureza, à doçura, à ausência de malícia!
O clima, antes, era tão bom, tão agradável, tão natural; agora há o peso da má intenção, mesmo que não esteja ela presente.
Não é querer me vangloriar, mas gostaria de repetir algo que já mencionei em outro artigo: "em 1973, uma senhorita, que trabalhava no meu departamento, era tida como ‘garota de programa’; um dia ela arrumou um emprego melhor e demitiu-se; entrou em minha sala, às lágrimas, e disse: vim lhe agradecer, pois o senhor foi o único chefe que tive em toda minha vida, que não me tratou com segundas intenções!" (sic).
É assim que precisa ser a nossa ação, se não como cidadãos, sim como cristãos, pois o Senhor Jesus nos ensinou a amar o próximo e até o inimigo e a orar pelos que nos perseguem; difícil?
Mais fácil do que assediar sexual ou moralmente, o que demonstra um caráter não cristão.
A Palavra de Deus nos convida à santidade e não à libertinagem!
"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (I Pedro 1. 15-16).
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco" (Filipenses 4. 8-9).
Repito, então, aqui as palavras que proferi [HÁ 3 ANOS], no vídeo acima citado, com referência à Palavra de Deus, pela pena de Paulo, em Efésios 4. 29:
"Se o nosso coração está cheio de palavras boas, serão palavras boas que vamos proferir; mas, se o nosso coração está cheio de coisas do mal, será isto que vamos externar."
Pense nisto!
Todavia, hoje cedo, quando fazia minhas postagens nas redes sociais, uma dessas redes me sugeriu compartilhar um vídeo que gravei e postei há 3 anos, com o título "Tolo"; essa palavra, pelo texto bíblico que a ela se refere, parece [PARECE] ser uma ofensa muito grave, a ponto do Senhor Jesus definir sua punição em "queimar no fogo do inferno" o ofensor que a usasse; Ele, creio firmemente, deu um exemplo brando por não ser usuário de palavras torpes.
Disse o Senhor Jesus: "Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo" (Mateus 5. 22).
Não creio que o Senhor Jesus estivesse condenando a palavra em si; não, mas sim o ato de ofender o próximo, seja qual for o vocábulo usado, fraco ou forte.
Muitas coisas têm "evoluído" no uso do vernáculo [não é o caso aqui], algumas deixaram de ser graves, outras que não eram ofensivas passaram a ser.
É o caso, assim entendo, do galanteio; no "meu tempo" [tenho 81 anos] era um elogio dizer galanteios às moças [moça, outra palavra cujo sentido mudou].
Elas, ao ouvirem os galanteios, se sentiam elogiadas, lisonjeadas, orgulhosas até; um assobio "fiu fiu" era um elogio ao seu belo perfil físico!
Havia frases interessantes como: "quero beijar seu sorriso", e este [sorriso] mais se escancarava; eu dizia, ainda digo, à minha namorada, hoje esposa: "vou beijar seus lindos olhos"; e acrescentava: "seus olhos são dois lindos oceanos nos quais desejo me afogar"; era [e é] outro complementar galanteio.
Os tempos mudaram, mudaram a ponto, hoje, de galanteio ser considerado assédio sexual; que mundo horroroso este em que hoje vivemos! Mundo que penaliza palavras, atos, quiçá até pensamentos que julgam "politicamente incorretos"!
Outro exemplo, também ocorrido há 2 ou 3 dias: quando criança gostava de ser chamado para um abraço com a expressão: "vem cá meu ‘neguinho’, dá um abraço no papai, ou na mamãe!" [e sou branco, "cara pálida", apesar de afrodescendente]
– era como se dissessem: "vem cá meu menininho" ou "meu filhinho" ou "meu lindinho"; um famoso esportista brasileiro disse essa palavra referindo-se a outro esportista; a malícia interpretou a palavra com um indevido e infeliz "r" após o "g"!
Mente humana, mente humana vamos voltar à pureza, à doçura, à ausência de malícia!
O clima, antes, era tão bom, tão agradável, tão natural; agora há o peso da má intenção, mesmo que não esteja ela presente.
Não é querer me vangloriar, mas gostaria de repetir algo que já mencionei em outro artigo: "em 1973, uma senhorita, que trabalhava no meu departamento, era tida como ‘garota de programa’; um dia ela arrumou um emprego melhor e demitiu-se; entrou em minha sala, às lágrimas, e disse: vim lhe agradecer, pois o senhor foi o único chefe que tive em toda minha vida, que não me tratou com segundas intenções!" (sic).
É assim que precisa ser a nossa ação, se não como cidadãos, sim como cristãos, pois o Senhor Jesus nos ensinou a amar o próximo e até o inimigo e a orar pelos que nos perseguem; difícil?
Mais fácil do que assediar sexual ou moralmente, o que demonstra um caráter não cristão.
A Palavra de Deus nos convida à santidade e não à libertinagem!
"Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo" (I Pedro 1. 15-16).
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco" (Filipenses 4. 8-9).
Repito, então, aqui as palavras que proferi [HÁ 3 ANOS], no vídeo acima citado, com referência à Palavra de Deus, pela pena de Paulo, em Efésios 4. 29:
"Se o nosso coração está cheio de palavras boas, serão palavras boas que vamos proferir; mas, se o nosso coração está cheio de coisas do mal, será isto que vamos externar."
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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