Palavra do leitor
- 03 de junho de 2013
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Fundamentos do Engajamento Missionário (2ª Parte)
2- Não São Todos os Chamados Para Deixar a Igreja:
a) Perceba que Lucas cita os nomes de cinco obreiros da Igreja em Antioquia: Barnabé, Simeão, Lúcio, Manaém e Saulo. Entretanto, apenas dois (Barnabé e Saulo) são chamados pelo Espírito Santo para deixarem a comunidade em direção às terras longínquas. Até onde sabemos Simeão, Lúcio e Manaém continuaram servindo a Deus na Igreja em Antioquia. Não ficaram constrangidos ou diminuídos por não terem sido escolhidos pelo Espírito Santo para a tarefa à qual somente Paulo e Barnabé foram designados e tampouco houve qualquer vaidade no coração destes, julgando serem obreiros mais dignos e merecedores da tarefa do que os outros três.
b) Todos nós somos chamados por Deus para trabalhar na “Grande Comissão” (Mt 28.19-20), mas, não significa necessariamente que todos deixaremos nossas famílias, empregos e igrejas locais em direção “aos confins da terra” para evangelizar. Muitos assim farão, conforme chamado e vocação. Porém, muitos outros não, atuando mais nas áreas da intercessão, da capitação e envio de recursos e estruturação de planejamentos e estratégias missionárias.
c) A pressão psicológica que alguns amantes de missões colocam sobre os demais irmãos é imoral e insuportável. Não são poucos os crentes que saem dos cultos missionários sentindo-se culpados e imprestáveis. Isso não é saudável! Não é bíblico! Não vem do Espírito Santo! A atuação presencial de um obreiro à frente de um campo missionário tem haver não tanto e apenas com seu coração servil, mas com o dom que recebeu para este fim. É o Espírito Santo quem distribui os dons (1 Co 12.4-13) e alguns receberão o dom típico dos apóstolos (Ef 4.11) e serão enviados para os campos na sublime e árdua tarefa de desbravarem as áreas para o Evangelho de Jesus Cristo. Outros serão chamados pelo mesmo Espírito Santo para atuarem no seio da comunidade como profetas, evangelistas, pastores/mestres, ou atuando em outros ministérios (Rm 12.4-8,13), igualmente importantes.
d) Não são poucos os obreiros que deixaram a família, os estudos, o emprego e a igreja local em direção ao campo missionário sem o devido chamado do Espírito Santo e que, inevitavelmente, fracassaram na tarefa, voltando destroçados e com uma enorme decepção acerca da obra de Deus. Acontece que Deus mesmo não tem nada com isso, pois nunca os chamou. Nunca os mandou para o Campo Missionário. Campo Missionário não é aventura. Não é local para se adquirir experiência. Não é lugar para desencargo de consciência culpada. Campo Missionário é lugar de trabalho árduo e sistemático. Somente os chamados pelo Espírito Santo devem entrar nele. Os que não foram, sintam-se felizes nas tarefas recebidas por Deus para desempenhar e envolvam-se na Grande Comissão nas muitas outras áreas que são fundamentais para a realização e sustento da Obra Missionária.
3- Quem Designa Para a Obra Missionária é o Espírito Santo:
a) Perceba o que diz o Espírito Santo à Igreja em Antioquia: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (vs 2). Além disso, Lucas também diz que ambos foram “enviados, pois, pelo Espírito Santo” (vs 4). É claro, portanto, que o Espírito de Deus era o autor e agente do despertamento missionário de Saulo e Barnabé. Ambos não agiram por si mesmos, mas sim reagiram ao chamado que receberam do Senhor. Esse é o padrão das Escrituras Sagradas no que tange ao chamado ministerial. Deus chama, vocaciona e direciona enquanto, nós, seus servos, ouvimos Sua voz, reconhecemos o chamado e o atendemos. Foi assim com Abraão (Gn 12.1); com Moisés (Ex 3.10); com Josué (Js 1. 1-9) com Isaias (Is 6. 1.9); com Jeremias (Jr 1.4-10); com Ezequiel (Ez 2.1-2); com Jonas (Jn 1.1). Nenhum desses grandes homens de Deus por mais piedosos e espirituais que tenham sido jamais se lançaram na tarefa ministerial que caracterizaram e marcaram suas vidas, sem antes terem sido provocados pelo chamado de Deus. Muitos, inclusive, não queriam a tarefa (Moisés, Jeremias e Jonas, por exemplo), mas, constrangidos e convencidos, terminaram obedecendo ao chamado irresistível do Espírito. A chancela do Espírito Santo é o ponto de partida de nossos ministérios e é o que garantirá êxito no exercício dos mesmos.
b) O próprio Senhor Jesus Cristo tem na unção e experiência pneumatológica parte integrante e fundamental do início do seu ministério público (Mt 3.13-17).
c) Para o bom desempenho da atividade missionária os obreiros precisarão do despertamento, chamado, vocação, direção, unção, chancela, fogo, poder e paixão do Espírito Santo. Sem Ele a Obra Missionária fracassará.
(Continua na próxima semana...)
a) Perceba que Lucas cita os nomes de cinco obreiros da Igreja em Antioquia: Barnabé, Simeão, Lúcio, Manaém e Saulo. Entretanto, apenas dois (Barnabé e Saulo) são chamados pelo Espírito Santo para deixarem a comunidade em direção às terras longínquas. Até onde sabemos Simeão, Lúcio e Manaém continuaram servindo a Deus na Igreja em Antioquia. Não ficaram constrangidos ou diminuídos por não terem sido escolhidos pelo Espírito Santo para a tarefa à qual somente Paulo e Barnabé foram designados e tampouco houve qualquer vaidade no coração destes, julgando serem obreiros mais dignos e merecedores da tarefa do que os outros três.
b) Todos nós somos chamados por Deus para trabalhar na “Grande Comissão” (Mt 28.19-20), mas, não significa necessariamente que todos deixaremos nossas famílias, empregos e igrejas locais em direção “aos confins da terra” para evangelizar. Muitos assim farão, conforme chamado e vocação. Porém, muitos outros não, atuando mais nas áreas da intercessão, da capitação e envio de recursos e estruturação de planejamentos e estratégias missionárias.
c) A pressão psicológica que alguns amantes de missões colocam sobre os demais irmãos é imoral e insuportável. Não são poucos os crentes que saem dos cultos missionários sentindo-se culpados e imprestáveis. Isso não é saudável! Não é bíblico! Não vem do Espírito Santo! A atuação presencial de um obreiro à frente de um campo missionário tem haver não tanto e apenas com seu coração servil, mas com o dom que recebeu para este fim. É o Espírito Santo quem distribui os dons (1 Co 12.4-13) e alguns receberão o dom típico dos apóstolos (Ef 4.11) e serão enviados para os campos na sublime e árdua tarefa de desbravarem as áreas para o Evangelho de Jesus Cristo. Outros serão chamados pelo mesmo Espírito Santo para atuarem no seio da comunidade como profetas, evangelistas, pastores/mestres, ou atuando em outros ministérios (Rm 12.4-8,13), igualmente importantes.
d) Não são poucos os obreiros que deixaram a família, os estudos, o emprego e a igreja local em direção ao campo missionário sem o devido chamado do Espírito Santo e que, inevitavelmente, fracassaram na tarefa, voltando destroçados e com uma enorme decepção acerca da obra de Deus. Acontece que Deus mesmo não tem nada com isso, pois nunca os chamou. Nunca os mandou para o Campo Missionário. Campo Missionário não é aventura. Não é local para se adquirir experiência. Não é lugar para desencargo de consciência culpada. Campo Missionário é lugar de trabalho árduo e sistemático. Somente os chamados pelo Espírito Santo devem entrar nele. Os que não foram, sintam-se felizes nas tarefas recebidas por Deus para desempenhar e envolvam-se na Grande Comissão nas muitas outras áreas que são fundamentais para a realização e sustento da Obra Missionária.
3- Quem Designa Para a Obra Missionária é o Espírito Santo:
a) Perceba o que diz o Espírito Santo à Igreja em Antioquia: “Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (vs 2). Além disso, Lucas também diz que ambos foram “enviados, pois, pelo Espírito Santo” (vs 4). É claro, portanto, que o Espírito de Deus era o autor e agente do despertamento missionário de Saulo e Barnabé. Ambos não agiram por si mesmos, mas sim reagiram ao chamado que receberam do Senhor. Esse é o padrão das Escrituras Sagradas no que tange ao chamado ministerial. Deus chama, vocaciona e direciona enquanto, nós, seus servos, ouvimos Sua voz, reconhecemos o chamado e o atendemos. Foi assim com Abraão (Gn 12.1); com Moisés (Ex 3.10); com Josué (Js 1. 1-9) com Isaias (Is 6. 1.9); com Jeremias (Jr 1.4-10); com Ezequiel (Ez 2.1-2); com Jonas (Jn 1.1). Nenhum desses grandes homens de Deus por mais piedosos e espirituais que tenham sido jamais se lançaram na tarefa ministerial que caracterizaram e marcaram suas vidas, sem antes terem sido provocados pelo chamado de Deus. Muitos, inclusive, não queriam a tarefa (Moisés, Jeremias e Jonas, por exemplo), mas, constrangidos e convencidos, terminaram obedecendo ao chamado irresistível do Espírito. A chancela do Espírito Santo é o ponto de partida de nossos ministérios e é o que garantirá êxito no exercício dos mesmos.
b) O próprio Senhor Jesus Cristo tem na unção e experiência pneumatológica parte integrante e fundamental do início do seu ministério público (Mt 3.13-17).
c) Para o bom desempenho da atividade missionária os obreiros precisarão do despertamento, chamado, vocação, direção, unção, chancela, fogo, poder e paixão do Espírito Santo. Sem Ele a Obra Missionária fracassará.
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