Palavra do leitor
- 20 de julho de 2021
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Fuja do mal e da sua aparência - 1 Ts 5.22
O contexto do capítulo 5 da primeira carta escrita à igreja que estava em Tessalônica, indica claramente uma preocupação do apóstolo Paulo, no que diz respeito à vigilância e santidade dos crentes, para que eles não fossem surpreendidos no Dia do Senhor, ou seja, no dia da prestação de contas do Juízo Final.
Durante essa leitura bíblica, não é difícil perceber como esse assunto desafia a igreja na pós-modernidade, porque o momento atual que estamos vivendo é marcado, dentre outras coisas, pela relativização e troca de valores que são caros ao Cristianismo.
Muitos desejam misturar o sagrado com o profano que emana dos interesses mundanos, mas, embora a religiosidade seja usada muitas vezes na tentativa de se esconder a realidade dos fatos, a diferença entre o falso e o verdadeiro crente que está no fazer a vontade de Deus, pode ser facilmente notada pelo discurso e prática dos que se negam a ser hipócritas.
Ainda que alguns queiram promover ideias que declinam das Sagradas Escrituras, os que foram verdadeiramente salvos devem manter uma postura de santidade, que repudia qualquer envolvimento com algo que "exale o cheiro do pecado".
Esse posicionamento implica escolhas que se baseiam no fato, de que ninguém pode andar com Jesus à medida que se associa, consente e/ou aprova as coisas do mundo, pois, afinal de contas, conforme está escrito: "qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus".
Há um pensamento teológico liberal que tem sido sutilmente divulgado nas igrejas, o qual utiliza uma narrativa baseada em um suposto amor, para atender às demandas de ideologias depravadas, as quais, não apenas ignoram o significado de "fuja da aparência do mal", como também sugerem possibilidades de consumo, tolerância e associação com aquilo que representa o inferno, como se isso fosse algo absolutamente normal na vida do crente.
Aliás, em virtude disso, muitos homens e mulheres que deveriam dar bom testemunho através de um comportamento santo, profanam o evangelho de Cristo por causa das suas escolhas, omissões e atitudes.
Nesse sentido, a análise de qualquer orientação que recebemos, deve necessariamente preceder uma eventual rejeição, para que se possa refutar com o devido critério, todo e qualquer tipo de ensino distorcido da Bíblia, o qual precisa ser entendido como um conteúdo repugnante aos nossos ouvidos. Em outras palavras, temos não somente que rejeitar o mal e sustentar o bem, mas também ficar atentos ao que parece estar errado e afronta a moralidade bíblica.
Há situações, nas quais o nosso envolvimento consensual, por qualquer que seja o motivo, pode revelar uma conduta considerada imprópria ou inadequada, que não possibilita justificativas e evidencia uma escolha que não se sustenta minimamente perante Deus. Portanto, a regra que oferece segurança é sempre estarmos inclinados para o lado que a virtude aponta.
Se fomos chamados à uma vida de santidade, sem a qual ninguém verá a Deus, não podemos nos enganar com relação à essa verdade, muito pelo contrário, precisamos nutrir a nossa alma com os princípios e fundamentos corretos, de modo que, possamos distinguir entre o bem e o mal, escolhendo aquilo que convém para que tenhamos paz, enquanto aguardamos a vinda do Senhor.
Que Ele nos ajude a não flertarmos com o mal, porque o salário do pecado continua sendo e nunca deixará de ser a morte.
Durante essa leitura bíblica, não é difícil perceber como esse assunto desafia a igreja na pós-modernidade, porque o momento atual que estamos vivendo é marcado, dentre outras coisas, pela relativização e troca de valores que são caros ao Cristianismo.
Muitos desejam misturar o sagrado com o profano que emana dos interesses mundanos, mas, embora a religiosidade seja usada muitas vezes na tentativa de se esconder a realidade dos fatos, a diferença entre o falso e o verdadeiro crente que está no fazer a vontade de Deus, pode ser facilmente notada pelo discurso e prática dos que se negam a ser hipócritas.
Ainda que alguns queiram promover ideias que declinam das Sagradas Escrituras, os que foram verdadeiramente salvos devem manter uma postura de santidade, que repudia qualquer envolvimento com algo que "exale o cheiro do pecado".
Esse posicionamento implica escolhas que se baseiam no fato, de que ninguém pode andar com Jesus à medida que se associa, consente e/ou aprova as coisas do mundo, pois, afinal de contas, conforme está escrito: "qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus".
Há um pensamento teológico liberal que tem sido sutilmente divulgado nas igrejas, o qual utiliza uma narrativa baseada em um suposto amor, para atender às demandas de ideologias depravadas, as quais, não apenas ignoram o significado de "fuja da aparência do mal", como também sugerem possibilidades de consumo, tolerância e associação com aquilo que representa o inferno, como se isso fosse algo absolutamente normal na vida do crente.
Aliás, em virtude disso, muitos homens e mulheres que deveriam dar bom testemunho através de um comportamento santo, profanam o evangelho de Cristo por causa das suas escolhas, omissões e atitudes.
Nesse sentido, a análise de qualquer orientação que recebemos, deve necessariamente preceder uma eventual rejeição, para que se possa refutar com o devido critério, todo e qualquer tipo de ensino distorcido da Bíblia, o qual precisa ser entendido como um conteúdo repugnante aos nossos ouvidos. Em outras palavras, temos não somente que rejeitar o mal e sustentar o bem, mas também ficar atentos ao que parece estar errado e afronta a moralidade bíblica.
Há situações, nas quais o nosso envolvimento consensual, por qualquer que seja o motivo, pode revelar uma conduta considerada imprópria ou inadequada, que não possibilita justificativas e evidencia uma escolha que não se sustenta minimamente perante Deus. Portanto, a regra que oferece segurança é sempre estarmos inclinados para o lado que a virtude aponta.
Se fomos chamados à uma vida de santidade, sem a qual ninguém verá a Deus, não podemos nos enganar com relação à essa verdade, muito pelo contrário, precisamos nutrir a nossa alma com os princípios e fundamentos corretos, de modo que, possamos distinguir entre o bem e o mal, escolhendo aquilo que convém para que tenhamos paz, enquanto aguardamos a vinda do Senhor.
Que Ele nos ajude a não flertarmos com o mal, porque o salário do pecado continua sendo e nunca deixará de ser a morte.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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