Palavra do leitor
- 08 de março de 2022
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Fui moço, teria sido eu ativista?
Quero iniciar "cantando" duas músicas [versículos bíblicos] que entoávamos nas reuniões devocionais e nos cultos, bem como nos encontros sociais:
"Como é bom ser um crente, como é bom! Como é bom ser um crente, como é bom: segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo inteiro como é bom, bem bom!"
"Alegrei-me quando me disseram: vamos, vamos à casa do Senhor! Alegrei-me quando me disseram: vamos, vamos à casa do Senhor!"
Nesta semana, conversando com o meu pastor, abordamos algumas atividades que me lembro ter praticado, quando jovem, na Igreja Metodista de São Mateus, o mais lindo bairro de Juiz de Fora.
Em 1952, fomos, eu e meus irmãos, convidados pelo líder da mocidade, à época [Affonso Romano de Sant’ Anna], a participar da Sociedade de Juvenis [adolescentes], recém chegados que éramos, de Belo Horizonte.
Há um texto bíblico que nos adverte: "Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer" (Eclesiastes 12. 1).
E, ainda, "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90. 10).
Assim não tínhamos tempo a perder e precisávamos "remir o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5. 16); nos domingos, tínhamos presença garantida nas seguintes "atividades":
- 08:00 culto na cadeia local;
- 09:30 Escola Dominical, nas dependências do templo;
- 11:00 culto matutino [até, aproximadamente, 13:00 hs];
- 15:30 culto ao ar livre no bairro Serrinha [hoje Dom Bosco] - subíamos a pé, cerca de uns 4 a 5 kms – se não me engano, ruas não pavimentadas, chão de terra batida;
- 17:00 escola dominical na casa de uma família da igreja, residente na região – hoje já há uma Igreja Metodista no bairro;
- 18:30 reuniões devocionais, das Sociedades de Juvenis e Jovens, nas salas anexas ao templo;
- 19:30 culto vespertino, que reunia toda a igreja: crianças, jovens, adultos;
- 21:30 confraternização das pessoas presentes [cafezinho, bate-papo, jogos de pebolim, pingue-pongue etc.], sem preocupação com o relógio.
Além disso, havia reuniões/cultos de orações durante a semana; reuniões/encontros aos sábados, enfim, quase que vivíamos na Igreja e para a Igreja sempre com muita alegria – éramos uma família!
As sociedades [juvenis, jovens, senhoras] eram "departamentalizadas" permitindo trabalho para todos os seus participantes [sócios]: "Comissões" de ação social – de missões – de evangelização – de recreação e esporte, secretaria, tesouraria etc.
Cada "comissão" tinha seus dirigentes, havia reuniões periódicas "de negócios" (assuntos administrativos) – os homens não tinham sua sociedade, mas se reuniam como Junta de Ecônomos, órgão que cuidava da Administração e Finanças da Igreja.
Havia, e ainda há hoje, sem exagero, grandes e puras verdades quando afirmamos os seguintes textos bíblicos, entre outros semelhantes:
"Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor" (Salmo 122. 1);
"Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade" (Salmo 84. 10);
"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Salmo 133. 1).
Hoje, no enfado e canseira [estou com 80], além das dificuldades dos grandes centros (São Paulo) acrescidas da "reclusão domiciliar pandêmica", muito mal conseguimos estar [com alegria] no culto semanal, aos domingos, cerca de duas horas de comunhão com os domésticos da fé; abstraindo-nos, infelizmente, das demais atividades da Igreja – deixamos de ser "ativistas".
Não era "ativismo", mas muito amor à obra de Deus aqui na terra!
Disse o salmista: "Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Salmo 37. 25).
Parafraseando-o digo, firmemente: Fui novo e já, agora, sou velho, porém jamais vi o pseudo "ativista" sentir e queixar-se de "stress"!
Concluindo, digo principalmente a vocês mais jovens: memorizem o texto bíblico já citado, o qual estou enfatizando, dando destaque:
"Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles contentamento" (Eclesiastes 12.1).
Pense nisto!
"Como é bom ser um crente, como é bom! Como é bom ser um crente, como é bom: segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo inteiro como é bom, bem bom!"
"Alegrei-me quando me disseram: vamos, vamos à casa do Senhor! Alegrei-me quando me disseram: vamos, vamos à casa do Senhor!"
Nesta semana, conversando com o meu pastor, abordamos algumas atividades que me lembro ter praticado, quando jovem, na Igreja Metodista de São Mateus, o mais lindo bairro de Juiz de Fora.
Em 1952, fomos, eu e meus irmãos, convidados pelo líder da mocidade, à época [Affonso Romano de Sant’ Anna], a participar da Sociedade de Juvenis [adolescentes], recém chegados que éramos, de Belo Horizonte.
Há um texto bíblico que nos adverte: "Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer" (Eclesiastes 12. 1).
E, ainda, "Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos" (Salmo 90. 10).
Assim não tínhamos tempo a perder e precisávamos "remir o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5. 16); nos domingos, tínhamos presença garantida nas seguintes "atividades":
- 08:00 culto na cadeia local;
- 09:30 Escola Dominical, nas dependências do templo;
- 11:00 culto matutino [até, aproximadamente, 13:00 hs];
- 15:30 culto ao ar livre no bairro Serrinha [hoje Dom Bosco] - subíamos a pé, cerca de uns 4 a 5 kms – se não me engano, ruas não pavimentadas, chão de terra batida;
- 17:00 escola dominical na casa de uma família da igreja, residente na região – hoje já há uma Igreja Metodista no bairro;
- 18:30 reuniões devocionais, das Sociedades de Juvenis e Jovens, nas salas anexas ao templo;
- 19:30 culto vespertino, que reunia toda a igreja: crianças, jovens, adultos;
- 21:30 confraternização das pessoas presentes [cafezinho, bate-papo, jogos de pebolim, pingue-pongue etc.], sem preocupação com o relógio.
Além disso, havia reuniões/cultos de orações durante a semana; reuniões/encontros aos sábados, enfim, quase que vivíamos na Igreja e para a Igreja sempre com muita alegria – éramos uma família!
As sociedades [juvenis, jovens, senhoras] eram "departamentalizadas" permitindo trabalho para todos os seus participantes [sócios]: "Comissões" de ação social – de missões – de evangelização – de recreação e esporte, secretaria, tesouraria etc.
Cada "comissão" tinha seus dirigentes, havia reuniões periódicas "de negócios" (assuntos administrativos) – os homens não tinham sua sociedade, mas se reuniam como Junta de Ecônomos, órgão que cuidava da Administração e Finanças da Igreja.
Havia, e ainda há hoje, sem exagero, grandes e puras verdades quando afirmamos os seguintes textos bíblicos, entre outros semelhantes:
"Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor" (Salmo 122. 1);
"Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade" (Salmo 84. 10);
"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!" (Salmo 133. 1).
Hoje, no enfado e canseira [estou com 80], além das dificuldades dos grandes centros (São Paulo) acrescidas da "reclusão domiciliar pandêmica", muito mal conseguimos estar [com alegria] no culto semanal, aos domingos, cerca de duas horas de comunhão com os domésticos da fé; abstraindo-nos, infelizmente, das demais atividades da Igreja – deixamos de ser "ativistas".
Não era "ativismo", mas muito amor à obra de Deus aqui na terra!
Disse o salmista: "Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Salmo 37. 25).
Parafraseando-o digo, firmemente: Fui novo e já, agora, sou velho, porém jamais vi o pseudo "ativista" sentir e queixar-se de "stress"!
Concluindo, digo principalmente a vocês mais jovens: memorizem o texto bíblico já citado, o qual estou enfatizando, dando destaque:
"Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles contentamento" (Eclesiastes 12.1).
Pense nisto!
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