Palavra do leitor
- 19 de março de 2017
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Fui ao Céu e vi que Deus não está lá
‘’A fé não se desvenda, mas nos aponta para decisões contínuas, a cada dia, com nossos altos e baixos, com nossos acertos e erros, com nossos sim (s) e não (s), com nossos bons e maus momentos, com nossos por quais razões e suas dúvidas, com nossas descobertas e conquistas. ’’
Hoje, dei uma parada na tresloucada realidade cotidiana, com o trânsito caótico, com as pessoas sempre apressadas e movidas impetuosamente pelo tempo do fazer, do realizar, do cumprir, do ganhar, do obter, do aprovar. Por alguns instantes, ousei parar, dirigi-me ao elevador das palavras e fui ao céu e vi que Deus não está lá. Ora, como, poderão muitos afirmar e interrogar: afinal de contas, Deus, o Princípio do Desconhecido não habita lá? Mesmo assim, cheguei ao sétimo andar, andei por um corredor e ao abrir sete portas, em cada uma das salas, nada pude notar, de sua presença. Ai me veio todo um enxame de teorias, como os apologistas deístas e teístas, da versão de termos sido deixados, a própria sorte, e um abraço. Grosso modo, se Deus não está no Céu, onde, então, posso ou podemos o encontrar? Quem sabe, nos relatos de conceberem como a mais bela das fantasias ou desculpas forjadas pelos homens? Vou além, ou em toda essa gama de nuances religiosa esparramada, por esse mundo afora? Sinceramente, coloco os pés no porto da I Epístola de João 4. 07 a 21, e sou levado pelas ondas de cada versículo para chegar a uma verdade inquestionável, atemporal, eterna, ponto de partida para compreender o quanto a Graça ou o Kairós para todos nos chama a trilhar por uma dimensão relacional, voltado a perceber a relevância e importância do humano, sem nenhum antropocentrismo ingênuo e informe, sem descambar para divindades que, tão somente, agrilhoam, afligem, enxertam as pessoas de culpas e condenações. Diametralmente oposto, o texto nos remete para um desafio, sem delongas, sem sublimações, sem refinações inclinadas a suavizar a condição a fim de decidirmos ou não pelo itinerário do amor. Aliás, não o amor desencarnado, desalmado, desumanizado e, sim e sim, o amor como resposta de um Deus que nos formou com essa capacidade de olhar para o próximo com a intensidade de eros, com a temperança de philia e com o recomeçar de ágape, ou seja, uma confluência de um intenso processo movido pela temperança e revigorado pelo ágape. Diga – se de passagem, ao qual tem seu resgate, através da saga de um Carpinteiro da Galileia, um Messias alderedor de suspeitas e de um discurso libertário, libertino (para os denominados catedráticos da legislação pragmática religiosa). Verdadeiramente, acredito, piamente, Deus não está e muito menos quer está no céu, em algum lugar, escondido, e, de vez em quando, solta porções de pérolas de avivamentos, de ressurreições, de curas, de milagres, de prodígios, de sinais e mais nada. Não e não, custo dar ênfase a esse Deus dos cerimoniais, dos ritualismos, das intervenções ao seu bel prazer. Enquanto isso, a epístola de I João 4. 7 – 21 me abre as portas para esse amor, pelo qual começa, entre nós, eu e você, os reputados cristãos, evangélicos, católicos, ortodoxos, protestantes e outras nomenclaturas referentes a todos alinhados a seguir o ressoar das boas novas. Aliás, longe de reduzir o evangelho a um pacote de atos caritativos piedosos, vai além, porque, através desse amor, traz de volta o inconformismo, diante de uma geração envolta ao egoísmo, ao individualismo, ao casuísmo. De notar, quantos milhares, milhões não encontraram Deus, não no céu, mas na vida de pessoas da irradiação de um Martin Luther King Jr, de uma Madre Teresa de Calcutá, de um C.S Lewis, de homens e mulheres marcadas por terem sido instrumentos para promoção, difusão e consolidação do bem, da justiça, da solidariedade, da esperança, da paz, em meio aos reveses, as contingências, as tensões. Evidentemente, esse Deus não tem a intenção de se apossar de ninguém, apequenar ninguém, amesquinhar ninguém, espezinhar ninguém; esse Deus não se amolda aos céus das ufanias e delírios religiosos, da porfia do homem de jogar as cartas; esse Deus anda pelos morros, por meio de pessoas que não desistiram de oferecer um caminho diferente; esse Deus anda pelas calçadas e esquinas, mas não usa palavras pérfidas e assassinas, com relação as prostitutas, aos garotos de programa, aos travestis; esse Deus não se atrela as ideologias de classes; esse Deus pode ser visto, quando pessoas respondem a proposta de Cristo e começam, sem peso e contrapeso, a folhear as utopias possíveis do partilhar, do compartilhar e do colaborar, a cultivar os dons, como meio de sermos geracionistas de vida; a desenvolver e ampliar os talentos, em benefício do próximo. Não por menos, esse Deus quer que venhamos enfrentar e confrontar as falanges demoníacas, os sistemas e subsistemas fermentados pela maldade, com uma vida de entrega, de doação, de prioridades e valores estabelecidos a oferecer o evangelho transformador e restaurador.
Hoje, dei uma parada na tresloucada realidade cotidiana, com o trânsito caótico, com as pessoas sempre apressadas e movidas impetuosamente pelo tempo do fazer, do realizar, do cumprir, do ganhar, do obter, do aprovar. Por alguns instantes, ousei parar, dirigi-me ao elevador das palavras e fui ao céu e vi que Deus não está lá. Ora, como, poderão muitos afirmar e interrogar: afinal de contas, Deus, o Princípio do Desconhecido não habita lá? Mesmo assim, cheguei ao sétimo andar, andei por um corredor e ao abrir sete portas, em cada uma das salas, nada pude notar, de sua presença. Ai me veio todo um enxame de teorias, como os apologistas deístas e teístas, da versão de termos sido deixados, a própria sorte, e um abraço. Grosso modo, se Deus não está no Céu, onde, então, posso ou podemos o encontrar? Quem sabe, nos relatos de conceberem como a mais bela das fantasias ou desculpas forjadas pelos homens? Vou além, ou em toda essa gama de nuances religiosa esparramada, por esse mundo afora? Sinceramente, coloco os pés no porto da I Epístola de João 4. 07 a 21, e sou levado pelas ondas de cada versículo para chegar a uma verdade inquestionável, atemporal, eterna, ponto de partida para compreender o quanto a Graça ou o Kairós para todos nos chama a trilhar por uma dimensão relacional, voltado a perceber a relevância e importância do humano, sem nenhum antropocentrismo ingênuo e informe, sem descambar para divindades que, tão somente, agrilhoam, afligem, enxertam as pessoas de culpas e condenações. Diametralmente oposto, o texto nos remete para um desafio, sem delongas, sem sublimações, sem refinações inclinadas a suavizar a condição a fim de decidirmos ou não pelo itinerário do amor. Aliás, não o amor desencarnado, desalmado, desumanizado e, sim e sim, o amor como resposta de um Deus que nos formou com essa capacidade de olhar para o próximo com a intensidade de eros, com a temperança de philia e com o recomeçar de ágape, ou seja, uma confluência de um intenso processo movido pela temperança e revigorado pelo ágape. Diga – se de passagem, ao qual tem seu resgate, através da saga de um Carpinteiro da Galileia, um Messias alderedor de suspeitas e de um discurso libertário, libertino (para os denominados catedráticos da legislação pragmática religiosa). Verdadeiramente, acredito, piamente, Deus não está e muito menos quer está no céu, em algum lugar, escondido, e, de vez em quando, solta porções de pérolas de avivamentos, de ressurreições, de curas, de milagres, de prodígios, de sinais e mais nada. Não e não, custo dar ênfase a esse Deus dos cerimoniais, dos ritualismos, das intervenções ao seu bel prazer. Enquanto isso, a epístola de I João 4. 7 – 21 me abre as portas para esse amor, pelo qual começa, entre nós, eu e você, os reputados cristãos, evangélicos, católicos, ortodoxos, protestantes e outras nomenclaturas referentes a todos alinhados a seguir o ressoar das boas novas. Aliás, longe de reduzir o evangelho a um pacote de atos caritativos piedosos, vai além, porque, através desse amor, traz de volta o inconformismo, diante de uma geração envolta ao egoísmo, ao individualismo, ao casuísmo. De notar, quantos milhares, milhões não encontraram Deus, não no céu, mas na vida de pessoas da irradiação de um Martin Luther King Jr, de uma Madre Teresa de Calcutá, de um C.S Lewis, de homens e mulheres marcadas por terem sido instrumentos para promoção, difusão e consolidação do bem, da justiça, da solidariedade, da esperança, da paz, em meio aos reveses, as contingências, as tensões. Evidentemente, esse Deus não tem a intenção de se apossar de ninguém, apequenar ninguém, amesquinhar ninguém, espezinhar ninguém; esse Deus não se amolda aos céus das ufanias e delírios religiosos, da porfia do homem de jogar as cartas; esse Deus anda pelos morros, por meio de pessoas que não desistiram de oferecer um caminho diferente; esse Deus anda pelas calçadas e esquinas, mas não usa palavras pérfidas e assassinas, com relação as prostitutas, aos garotos de programa, aos travestis; esse Deus não se atrela as ideologias de classes; esse Deus pode ser visto, quando pessoas respondem a proposta de Cristo e começam, sem peso e contrapeso, a folhear as utopias possíveis do partilhar, do compartilhar e do colaborar, a cultivar os dons, como meio de sermos geracionistas de vida; a desenvolver e ampliar os talentos, em benefício do próximo. Não por menos, esse Deus quer que venhamos enfrentar e confrontar as falanges demoníacas, os sistemas e subsistemas fermentados pela maldade, com uma vida de entrega, de doação, de prioridades e valores estabelecidos a oferecer o evangelho transformador e restaurador.
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