Palavra do leitor
- 22 de março de 2010
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Fugindo das paixões da mocidade
Muitas atitudes irracionais de nossa juventude algumas vezes refletem em nossa vida adulta. Isto, não raro, acaba afetando nosso equilíbrio e paz de espírito. Tomemos por exemplo, os amores da mocidade.
Ah a mocidade! Tudo é mais fácil nesta época, tudo é mais intenso. Não medimos conseqüências, pulamos de cabeça sem medir a profundidade. E é justamente aí, literalmente, que damos com os burros n’água. A profundidade. O que a primeira vista pode nos parecer profundo quando damos o nosso primeiro ‘"salto"’, pode nos enganar e ficamos apenas na superficialidade.
As distorções tão comuns nessa fase da vida tomam conta de nossas emoções como um espinho que inflama parte do nosso coração onde se aloja. Não veja essas considerações, por favor, como pessimistas, são reflexos de algumas inconseqüências juvenis. Quem não cometeu loucuras em sua juventude e que ao recordá-las batem na testa e dizem: ’’Deus, eu fiz aquilo’’? Suponhamos que você se apaixona perdidamente na juventude, não enxerga nada além de sua paixão, vive intensamente, resolve se casar e depois, não mais que de repente, o fogo se extingue, ‘’ foi eterno enquanto durou’’. Um bom grito, um choro ou um pontapé num travesseiro simbólico podem ser de grande ajuda, mas não resolve o problema. Inevitavelmente alguém sairá ferido.
Morrer para o velho e nascer para o novo pode ser ameaçador. Talvez seja essa a principal razão em que teimamos em não mudar nossa visão de mundo, sem garantia de que o novo será a aposta correta. Muitas vezes abandonar a velha visão, no caso os erros juvenis, que de certa forma, tem dado algum sentido e direção para nossa vida por uma nova visão, de trocar o certo pelo duvidoso, pode gerar medo. Vamos perceber que aquela nossa vida caótica é até confortável, diante dessa proposta de mudança. Mas permanecer nos velhos trilhos também não é bom. É uma batalha constante de ansiedade, nervosismo e indisposições físicas.
Diante de propostas de mudanças muitas vezes, nos sentimos apalermados, indiferentes e idiotas no momento em que a vida versátil, nos surpreende, derrubando estratégias e previsões. Diante da proposta de abandonar os velhos trilhos, somos inesperadamente arrancados do mundo interior que criamos e alimentamos durante muito tempo.
Exemplo interessante nos narra a bíblia quando Jesus caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Pedro e André, que lançavam suas redes ao mar. Jesus os chamou e eles imediatamente, largaram tudo e o seguiram. O mesmo aconteceu com Tiago e João que deixando seus barcos e família seguiram Jesus. Esses homens não pensaram duas vezes em abandonar os velhos trilhos de suas vidas. Sabia que Jesus oferecia para eles o melhor. Por que nossos problemas, nossas dúvidas, nossos comportamentos não são semelhantes aos desses homens? Não seria adequado confiar mais? Aprender que Deus é criativo e sábio e que Ele tem por objetivo tornar-nos mais conscientes de nossas escolhas e que é através delas que amadurecemos para usufruirmos do bem e da bondade que Deus nos destinou.
Alessandra Dantas
Igreja Batista Plenitude – Contagem - MG
Ah a mocidade! Tudo é mais fácil nesta época, tudo é mais intenso. Não medimos conseqüências, pulamos de cabeça sem medir a profundidade. E é justamente aí, literalmente, que damos com os burros n’água. A profundidade. O que a primeira vista pode nos parecer profundo quando damos o nosso primeiro ‘"salto"’, pode nos enganar e ficamos apenas na superficialidade.
As distorções tão comuns nessa fase da vida tomam conta de nossas emoções como um espinho que inflama parte do nosso coração onde se aloja. Não veja essas considerações, por favor, como pessimistas, são reflexos de algumas inconseqüências juvenis. Quem não cometeu loucuras em sua juventude e que ao recordá-las batem na testa e dizem: ’’Deus, eu fiz aquilo’’? Suponhamos que você se apaixona perdidamente na juventude, não enxerga nada além de sua paixão, vive intensamente, resolve se casar e depois, não mais que de repente, o fogo se extingue, ‘’ foi eterno enquanto durou’’. Um bom grito, um choro ou um pontapé num travesseiro simbólico podem ser de grande ajuda, mas não resolve o problema. Inevitavelmente alguém sairá ferido.
Morrer para o velho e nascer para o novo pode ser ameaçador. Talvez seja essa a principal razão em que teimamos em não mudar nossa visão de mundo, sem garantia de que o novo será a aposta correta. Muitas vezes abandonar a velha visão, no caso os erros juvenis, que de certa forma, tem dado algum sentido e direção para nossa vida por uma nova visão, de trocar o certo pelo duvidoso, pode gerar medo. Vamos perceber que aquela nossa vida caótica é até confortável, diante dessa proposta de mudança. Mas permanecer nos velhos trilhos também não é bom. É uma batalha constante de ansiedade, nervosismo e indisposições físicas.
Diante de propostas de mudanças muitas vezes, nos sentimos apalermados, indiferentes e idiotas no momento em que a vida versátil, nos surpreende, derrubando estratégias e previsões. Diante da proposta de abandonar os velhos trilhos, somos inesperadamente arrancados do mundo interior que criamos e alimentamos durante muito tempo.
Exemplo interessante nos narra a bíblia quando Jesus caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Pedro e André, que lançavam suas redes ao mar. Jesus os chamou e eles imediatamente, largaram tudo e o seguiram. O mesmo aconteceu com Tiago e João que deixando seus barcos e família seguiram Jesus. Esses homens não pensaram duas vezes em abandonar os velhos trilhos de suas vidas. Sabia que Jesus oferecia para eles o melhor. Por que nossos problemas, nossas dúvidas, nossos comportamentos não são semelhantes aos desses homens? Não seria adequado confiar mais? Aprender que Deus é criativo e sábio e que Ele tem por objetivo tornar-nos mais conscientes de nossas escolhas e que é através delas que amadurecemos para usufruirmos do bem e da bondade que Deus nos destinou.
Alessandra Dantas
Igreja Batista Plenitude – Contagem - MG
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