Palavra do leitor
- 27 de março de 2011
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Frustração
Frustração - Real ou imaginária?
A maior frustração de um ser humano é o fato de ele ter que provar seu caráter a pessoas que não o conhece. Passar-se pelo que não é, é algo meio que constrangedor, e com certeza muitos de nós já passamos por isso ou iremos passar um dia. Todos se frustraram e frustrarão a outros um dia. Somos imperfeitos, porém a pior forma de constrangimento é aquela em que se paga pelo que não fez. Frustrante não?
Ninguém pode agradar 100% a outrem. Tampouco fazer com que acreditem 100% nele.
O inconformismo do ser humano é tão grande que não o deixa satisfazer-se com respostas óbvias e claras quando se justificam de algo que sofreu, ou que praticou, como por exemplo: Alguém machuca-se ao ir para o trabalho. Podemos ter duas reações em relação ao ocorrido. A primeira: satisfação por não ter de ir trabalhar naquele dia. A segunda. Receio, medo de passar-se por mentiroso (a). De que forma hei de falar para que a pessoa responsável por mim acredite realmente que estou falando a verdade? Falo com tom de tristeza? Falo normalmente e coloco até um sorriso na voz para dizer que me machuquei, mas está tudo bem? Culpa ou alegria?
Quem realmente preocupa-se com responsabilidade e honestidade, preocupa-se com seu comportamento em qualquer circunstância de sua vida. Seja no emprego, seja navegando na internet, seja em seu relacionamento com qualquer classe de pessoas, etc.
Mas o que realmente fazer para que creiam no que falamos? Para que nossas ações sejam consideradas como legítimas e dignas de crédito? Não há uma resposta. Há convicção de que devemos fazer-nos os mais confiáveis possíveis. Essa confiança deve estar impressa em nosso caráter, deve exalar de dentro do nosso ser. Tarefa nada fácil hoje em dia, ou quase impossível.
Fiz algumas perguntas para alguns estudantes em uma escola de nível fundamental, e dentre elas a seguinte: O que vocês fariam se houvesse uma pessoa mais velha e estivesse chamando vossa atenção para si? Seja ao vivo ou mesmo pela internet? Várias respostas obtive, e dentre elas duas que me chamaram atenção. Uma pré-adolescente disse: Se for homem é ‘pedófilo’. Se mulher, eu acharia estranho o fato de uma pessoa mais velha que eu queira tanto desenvolver um relacionamento comigo. Contaria para minha mãe.
A verdade é que não acreditamos mais em ninguém e isso é algo para preocupar-nos. Qualquer dia não teremos coragem nem de olhar face a face alguém. Motivo? Desconfiança total. Entre os adultos então [...] nem se fala.
Caráter é a personalidade em movimento. A partir do momento que praticamos qualquer ação, nosso caráter se faz presente, se expõe. Não se trata de moralidade ou imoralidade, embora isso também permeie a composição de nosso caráter, mas não é somente isso. É pleno! Tudo que envolve prática de ação a partir de nossa personalidade, expressa o caráter que temos.
Portanto, se vamos frustrar alguém ou não através de nossas atitudes, depende de nossa conduta no ambiente em que vivemos. Eles nos conhecem? Talvez não. Talvez não queiram conhecer, mas perfilam-nos através do nosso comportamento diário. O importante é termos em mente que devemos sempre agir honestamente e de forma íntegra e responsável. Não se faz necessário frustrar-nos pelo fato de alguém não creditar-nos total confiança. Ainda que essa pessoa não aparente confiar em nós, se faz necessário exalar integridade, responsabilidade e confiança por meio de nossas atitudes. Devemos olhar as pessoas sempre olhos nos olhos. Não precisamos manipular pessoas, impressioná-las, constrangê-las ou tornar-nos seus escravos para que logrem confiança em nós. Basta apenas sermos nós mesmos e isso é o que importa. É o suficiente!
Nem Jesus Cristo agradou a todos!
A maior frustração de um ser humano é o fato de ele ter que provar seu caráter a pessoas que não o conhece. Passar-se pelo que não é, é algo meio que constrangedor, e com certeza muitos de nós já passamos por isso ou iremos passar um dia. Todos se frustraram e frustrarão a outros um dia. Somos imperfeitos, porém a pior forma de constrangimento é aquela em que se paga pelo que não fez. Frustrante não?
Ninguém pode agradar 100% a outrem. Tampouco fazer com que acreditem 100% nele.
O inconformismo do ser humano é tão grande que não o deixa satisfazer-se com respostas óbvias e claras quando se justificam de algo que sofreu, ou que praticou, como por exemplo: Alguém machuca-se ao ir para o trabalho. Podemos ter duas reações em relação ao ocorrido. A primeira: satisfação por não ter de ir trabalhar naquele dia. A segunda. Receio, medo de passar-se por mentiroso (a). De que forma hei de falar para que a pessoa responsável por mim acredite realmente que estou falando a verdade? Falo com tom de tristeza? Falo normalmente e coloco até um sorriso na voz para dizer que me machuquei, mas está tudo bem? Culpa ou alegria?
Quem realmente preocupa-se com responsabilidade e honestidade, preocupa-se com seu comportamento em qualquer circunstância de sua vida. Seja no emprego, seja navegando na internet, seja em seu relacionamento com qualquer classe de pessoas, etc.
Mas o que realmente fazer para que creiam no que falamos? Para que nossas ações sejam consideradas como legítimas e dignas de crédito? Não há uma resposta. Há convicção de que devemos fazer-nos os mais confiáveis possíveis. Essa confiança deve estar impressa em nosso caráter, deve exalar de dentro do nosso ser. Tarefa nada fácil hoje em dia, ou quase impossível.
Fiz algumas perguntas para alguns estudantes em uma escola de nível fundamental, e dentre elas a seguinte: O que vocês fariam se houvesse uma pessoa mais velha e estivesse chamando vossa atenção para si? Seja ao vivo ou mesmo pela internet? Várias respostas obtive, e dentre elas duas que me chamaram atenção. Uma pré-adolescente disse: Se for homem é ‘pedófilo’. Se mulher, eu acharia estranho o fato de uma pessoa mais velha que eu queira tanto desenvolver um relacionamento comigo. Contaria para minha mãe.
A verdade é que não acreditamos mais em ninguém e isso é algo para preocupar-nos. Qualquer dia não teremos coragem nem de olhar face a face alguém. Motivo? Desconfiança total. Entre os adultos então [...] nem se fala.
Caráter é a personalidade em movimento. A partir do momento que praticamos qualquer ação, nosso caráter se faz presente, se expõe. Não se trata de moralidade ou imoralidade, embora isso também permeie a composição de nosso caráter, mas não é somente isso. É pleno! Tudo que envolve prática de ação a partir de nossa personalidade, expressa o caráter que temos.
Portanto, se vamos frustrar alguém ou não através de nossas atitudes, depende de nossa conduta no ambiente em que vivemos. Eles nos conhecem? Talvez não. Talvez não queiram conhecer, mas perfilam-nos através do nosso comportamento diário. O importante é termos em mente que devemos sempre agir honestamente e de forma íntegra e responsável. Não se faz necessário frustrar-nos pelo fato de alguém não creditar-nos total confiança. Ainda que essa pessoa não aparente confiar em nós, se faz necessário exalar integridade, responsabilidade e confiança por meio de nossas atitudes. Devemos olhar as pessoas sempre olhos nos olhos. Não precisamos manipular pessoas, impressioná-las, constrangê-las ou tornar-nos seus escravos para que logrem confiança em nós. Basta apenas sermos nós mesmos e isso é o que importa. É o suficiente!
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