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Palavra do leitor

Frente e reverso

Caros Leitores, paz em Cristo.

Sobre o artigo "Frente e Verso" da presente Ultimato, faço algumas observações. Sei que a posição contrária à infalibilidade Papal é típica do pensamento protestante desde Lutero. O que prova que trata-se de uma doutrina anterior a sua definição dogmática pelo Concílio Vaticano I e não uma invenção de alguns anos atrás. Vem desde Cristo que constituiu Pedro o primeiro entre os apóstolos, a quem Paulo recorre na disputa com os judaizantes de Atos 15.

Paulo teve o dever de corrigir Pedro em Galátas 2, não em matéria de doutrina! Mas por seu comportamento. Lutero poderia ter feito o mesmo! Como fizeram antes dele Francisco de Assis ou Catarina de Sena. Sempre com cuidado e caridade, vide Jeronimo Savonarolla, cujo processo de beatificação entrou em curso. Critica como fazem hoje inúmeros teólogos católicos com relação ao Papa atual, mesmo leigos. Basta entrar em sites católicos de todos os matizes e verão (Ex. de sites: Monfort ou Adital, apenas para citar dois opostos).

A infabilidade papal, "a autoridade demasiada atribuída ao Papa", segundo a Ultimato e todo o protestanismo, é "o que dificulta ou impede o livre curso de qualquer mudança estrutural". A Igreja de Cristo não pode mudar, sua missão é ser presença de Cristo para a salvação do mundo. As estruturas da Igreja, enquanto expressão dos desígnios salvíficos de Cristo, não podem mudar, pois são expressão de sua Palavra, de seu Amor, que não muda. Neste sentido, a infabilidade papal não pode ser estorvo, pois é um dom de Cristo à sua Esposa, à Igreja. "Quem vos ouve a mim ouve... quem vos rejeita, a mim rejeita". "Apascenta as minhas ovelhas". "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". 

Os protestantes, por terem se afastado dos elementos visíveis da Igreja, em especial por não possuírem a legítima sucessão apostólica, entendida como sucessão objetiva e confirmada pela Igreja universal, não aceitam o princípio da unidade da Igreja sob a tutela do sucessor do apóstolo Pedro, como se prova desde a Igreja Antiga até os nossos dias. Este dom da Unidade na fé, nos sacramentos e em especial na Eucaristia, que Jesus ortogou à sua Igreja, foi negado e abandonado não pelos católicos, que conservam integralmente a fé recebida de Jesus como "Depositum fidei" a ser transmito à todos os povos e tempos até que o Senhor volte. 

Penso que se Lutero fosse vivo hoje, vendo a divisão geral no seio do cristianismo, inclusive doutrinária e moral, pondo em risco a salvação das almas e a conversão do mundo, ele seria um bom e briguento católico romano. Eu mesmo fui criado e educado na Assembléia de Deus e hoje sou padre católico. Amo e respeito os meus irmãos evangélicos e sou grato a Asssembléia de Deus pois foi lá que comecei a conhecer a Jesus a quem amo incondicionalmente até hoje... a ponto de me converter ao catolicismo.
Carapicuiba - SP
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