Palavra do leitor
- 18 de fevereiro de 2014
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Fora de série
“Porém da casa de Judá me compadecerei e os salvarei pelo Senhor, seu Deus, pois não os salvarei pelo arco, nem pela espada, nem pela guerra, nem pelos cavalos, nem pelos cavaleiros.”
Oséias 1:7
Mesmo depois de experimentar o cuidado e o milagre de Deus por diversas vezes, ao longo de sua história, o povo judeu acabou em idolatria. Na tentativa de fazê-lo cair em si e abandonar aquele pecado, Deus enviou profetas que o advertiu sobre seus maus caminhos, e sobre o desterro na Babilônia, que seria o castigo que o povo receberia, caso não desse ouvidos ao Senhor.
Sempre que Deus mandava ao povo Seu recado sobre as consequências do erro, enviava a ele, também, mensagens de redenção, nas quais mencionava que traria os judeus de volta do cativeiro. Numa dessas mensagens de redenção, Deus disse aos judeus que os tiraria da Babilônia sem o uso de arco, espada, guerra, cavalos e cavaleiros.
Em circunstâncias normais, naquela época a libertação de um povo certamente se daria por meio de muita luta, e deixaria mortos e feridos pelo caminho. Deus, porém, garantiu que a libertação dos judeus da Babilônia não se daria dentro dos padrões da normalidade.
Vivemos num mundo em que existem soluções convencionais para problemas padronizados. Quando as dificuldades atingem um nível que extrapola as soluções humanamente possíveis, nós nos vemos num beco sem saída. Nesse ponto, somos apenas incentivados pelos outros, ou levados por nossos próprios pensamentos, a conviver com o problema. Assim, a enfermidade que a medicina não pode curar, o desemprego que o mercado de trabalho não pode absorver por qualquer razão, a dificuldade financeira que não pode ser vencida com o salário mínimo, e todas as circunstâncias extremas para as quais nós, na nossa limitação, não encontramos solução, são apenas o final trágico de uma história de derrotas, com o qual temos que nos familiarizar.
Mas nós nos esquecemos de que, para Deus, não há impossíveis e, por isso mesmo, nem sempre Ele usa meios convencionais para resolver nossos problemas. Existem os momentos em que Deus envia o alimento por meio dos corvos, como fez com Elias, e os momentos em que Ele faz brotar água da rocha e cair do céu a comida, como fez com Israel, no deserto; existem os momentos em que Ele faz a mula falar, como fez com Balaão, e outros momentos em que faz o mar se abrir, para o povo atravessar de pés enxutos, como fez com os judeus, ao tirá-los do Egito. Soluções nada comuns, em situações nas quais o comum realmente não bastaria como solução.
A capacidade humana tem limitações. Mas Deus pode operar muito acima da capacidade humana. Os problemas que não podemos resolver com nossos talentos, nosso conhecimento e nossa destreza, não são, de fato, insolúveis em Deus.
Cumpridos os setenta anos de exílio, Deus trouxe de volta à sua terra o Seu povo. Ele, realmente, não operou o resgate por meio de arco, espada, guerra, cavalos e cavaleiros, que era o método tradicional, na época. O que Ele fez foi levantar um rei pagão, incrédulo e idólatra, para editar um decreto que permitia aos judeus sair da Babilônia e voltar ao seu território, para reconstruir o templo do Senhor (Esdras 1). Não houve nenhuma resistência à saída dos judeus das terras do inimigo, porque o próprio inimigo foi usado para prover a liberdade ao povo do Senhor. O que de comum teve essa solução? Nada. Foi só alguma coisa impossível que Deus sempre pode repetir, em nosso favor.
Oséias 1:7
Mesmo depois de experimentar o cuidado e o milagre de Deus por diversas vezes, ao longo de sua história, o povo judeu acabou em idolatria. Na tentativa de fazê-lo cair em si e abandonar aquele pecado, Deus enviou profetas que o advertiu sobre seus maus caminhos, e sobre o desterro na Babilônia, que seria o castigo que o povo receberia, caso não desse ouvidos ao Senhor.
Sempre que Deus mandava ao povo Seu recado sobre as consequências do erro, enviava a ele, também, mensagens de redenção, nas quais mencionava que traria os judeus de volta do cativeiro. Numa dessas mensagens de redenção, Deus disse aos judeus que os tiraria da Babilônia sem o uso de arco, espada, guerra, cavalos e cavaleiros.
Em circunstâncias normais, naquela época a libertação de um povo certamente se daria por meio de muita luta, e deixaria mortos e feridos pelo caminho. Deus, porém, garantiu que a libertação dos judeus da Babilônia não se daria dentro dos padrões da normalidade.
Vivemos num mundo em que existem soluções convencionais para problemas padronizados. Quando as dificuldades atingem um nível que extrapola as soluções humanamente possíveis, nós nos vemos num beco sem saída. Nesse ponto, somos apenas incentivados pelos outros, ou levados por nossos próprios pensamentos, a conviver com o problema. Assim, a enfermidade que a medicina não pode curar, o desemprego que o mercado de trabalho não pode absorver por qualquer razão, a dificuldade financeira que não pode ser vencida com o salário mínimo, e todas as circunstâncias extremas para as quais nós, na nossa limitação, não encontramos solução, são apenas o final trágico de uma história de derrotas, com o qual temos que nos familiarizar.
Mas nós nos esquecemos de que, para Deus, não há impossíveis e, por isso mesmo, nem sempre Ele usa meios convencionais para resolver nossos problemas. Existem os momentos em que Deus envia o alimento por meio dos corvos, como fez com Elias, e os momentos em que Ele faz brotar água da rocha e cair do céu a comida, como fez com Israel, no deserto; existem os momentos em que Ele faz a mula falar, como fez com Balaão, e outros momentos em que faz o mar se abrir, para o povo atravessar de pés enxutos, como fez com os judeus, ao tirá-los do Egito. Soluções nada comuns, em situações nas quais o comum realmente não bastaria como solução.
A capacidade humana tem limitações. Mas Deus pode operar muito acima da capacidade humana. Os problemas que não podemos resolver com nossos talentos, nosso conhecimento e nossa destreza, não são, de fato, insolúveis em Deus.
Cumpridos os setenta anos de exílio, Deus trouxe de volta à sua terra o Seu povo. Ele, realmente, não operou o resgate por meio de arco, espada, guerra, cavalos e cavaleiros, que era o método tradicional, na época. O que Ele fez foi levantar um rei pagão, incrédulo e idólatra, para editar um decreto que permitia aos judeus sair da Babilônia e voltar ao seu território, para reconstruir o templo do Senhor (Esdras 1). Não houve nenhuma resistência à saída dos judeus das terras do inimigo, porque o próprio inimigo foi usado para prover a liberdade ao povo do Senhor. O que de comum teve essa solução? Nada. Foi só alguma coisa impossível que Deus sempre pode repetir, em nosso favor.
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