Palavra do leitor
- 28 de agosto de 2019
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Fome e sede de sentido
Ser conhecido, bem sucedido, para quê?
Fazer o quê quando chegar aonde se quer?
Se o objetivo diz respeito a nós mesmos, se somos o centro de nossa própria existência, jamais teremos sentido suficiente para viver. E, sem sentido, a vida será insuportável - no máximo teremos a ilusão da felicidade enquanto nos distraímos com algum entretenimento.
Não é por acaso que muitos estão desistindo de viver…
Alguns desistem porque não conseguiram chegar onde gostariam. Outros desistem porque chegaram onde queriam mas não encontraram a satisfação que imaginavam.
A dor da falta de sentido nos seria poupada se entendêssemos, desde o começo, que a vida não é sobre nós.
Quando descobrimos que não somos o foco da existência, podemos olhar para nossos problemas com a real dimensão que possuem no universo: insignificante.
Quanto maior seu senso de importância, maior sua dor, maior seu lamento diante dos fracassos de seus projetos de realização. Quanto mais consciência de sua insignificância, maior sua capacidade de contentamento diante das diversas circunstâncias.
É por isso que a felicidade é desfrutada pelos humildes, não pelos orgulhosos. E felicidade não diz respeito ao conforto material, mas é o contentamento de quem não tem uma lista de exigências diante da vida.
É o orgulho que nos leva a crer que não merecemos as circunstâncias desagradáveis e a julgarmos que a vida está sendo injusta. É o orgulho que nos faz pensar que merecíamos mais, que se a vida for só isso é melhor desistir…
O orgulho nos impede de olhar para fora de nós e enxergar que tudo diz respeito ao Criador, não a nós. Quando nossos olhos são abertos para a beleza do Criador, tiramos o foco de nós mesmos e experimentamos a satisfação que só é possível no auto esquecimento. Só então ficamos livres da autocomiseração.
A humildade é a virtude que recebemos por graça e que nos possibilita olhar para o admirável mistério da vida e para a assombrosa grandeza do universo e dizer ao inventor disso tudo: "Uau!!! Obrigada, mil vezes, obrigada por me deixar contemplar tanta beleza, tanta grandiosidade…"
Alguém que enxergue o personagem principal, nessa história em que existimos, não se importará em ser mero figurante.
Com os olhos inebriados pela vida daquele que É, quem vai se preocupar consigo mesmo? Eis o que significa ter a fome e a sede de sentido plenamente saciadas. Ele é o sentido. Sua existência abrange tudo. Meu ego ferido, minha amargura, meus fracassos, medos, ambição, desaparecem diante dEle.
"Porque dEle, por meio dEle e para Ele são todas as coisas. Glória pois a Ele, eternamente, amém." (Rm 11.36)
Fazer o quê quando chegar aonde se quer?
Se o objetivo diz respeito a nós mesmos, se somos o centro de nossa própria existência, jamais teremos sentido suficiente para viver. E, sem sentido, a vida será insuportável - no máximo teremos a ilusão da felicidade enquanto nos distraímos com algum entretenimento.
Não é por acaso que muitos estão desistindo de viver…
Alguns desistem porque não conseguiram chegar onde gostariam. Outros desistem porque chegaram onde queriam mas não encontraram a satisfação que imaginavam.
A dor da falta de sentido nos seria poupada se entendêssemos, desde o começo, que a vida não é sobre nós.
Quando descobrimos que não somos o foco da existência, podemos olhar para nossos problemas com a real dimensão que possuem no universo: insignificante.
Quanto maior seu senso de importância, maior sua dor, maior seu lamento diante dos fracassos de seus projetos de realização. Quanto mais consciência de sua insignificância, maior sua capacidade de contentamento diante das diversas circunstâncias.
É por isso que a felicidade é desfrutada pelos humildes, não pelos orgulhosos. E felicidade não diz respeito ao conforto material, mas é o contentamento de quem não tem uma lista de exigências diante da vida.
É o orgulho que nos leva a crer que não merecemos as circunstâncias desagradáveis e a julgarmos que a vida está sendo injusta. É o orgulho que nos faz pensar que merecíamos mais, que se a vida for só isso é melhor desistir…
O orgulho nos impede de olhar para fora de nós e enxergar que tudo diz respeito ao Criador, não a nós. Quando nossos olhos são abertos para a beleza do Criador, tiramos o foco de nós mesmos e experimentamos a satisfação que só é possível no auto esquecimento. Só então ficamos livres da autocomiseração.
A humildade é a virtude que recebemos por graça e que nos possibilita olhar para o admirável mistério da vida e para a assombrosa grandeza do universo e dizer ao inventor disso tudo: "Uau!!! Obrigada, mil vezes, obrigada por me deixar contemplar tanta beleza, tanta grandiosidade…"
Alguém que enxergue o personagem principal, nessa história em que existimos, não se importará em ser mero figurante.
Com os olhos inebriados pela vida daquele que É, quem vai se preocupar consigo mesmo? Eis o que significa ter a fome e a sede de sentido plenamente saciadas. Ele é o sentido. Sua existência abrange tudo. Meu ego ferido, minha amargura, meus fracassos, medos, ambição, desaparecem diante dEle.
"Porque dEle, por meio dEle e para Ele são todas as coisas. Glória pois a Ele, eternamente, amém." (Rm 11.36)
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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