Palavra do leitor
- 31 de dezembro de 2012
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Foi-se o Natal*, mas restou o plano "B"
O Natal se foi (...), foi ontem [o 71º]. Foi-se, também, no ano passado, no anterior a ele, e nos seus antecessores; décadas...
Fui com eles, hoje [26.12.2012], e a cada ano que passou. Hoje é quarta-feira com gosto, sabor de segunda-feira que, no geral, não é bom (...) sabor de ressaca, embora não beba eu.
Saí da natividade do Senhor Jesus Cristo, para a inatividade dos dias que aguardam um novo ano. É assim, sempre, nos últimos anos. É como se fosse carro velho, que só pega no tranco!
Há, na lembrança, uma retrospectiva de imagens, cenas de natais passados: na infância, adolescência, juventude, fase adulta e, mais recente, a terceira [ou boa] idade (...), ainda sem enfado e cansaço pela Graça de Deus.
Onde estão aqueles rostos antigos, queridos e amados, presentes em natais passados?
Hoje já não são constantes, nem eventuais! Algumas dessas faces tomaram rumos outros, distam do nosso hoje; outros se foram para o grande encontro com o Senhor dos natais passados, presente e futuros (...) estão na Paz, enfim!
Ficaram as lembranças boas, as saudades, os sonhos não realizados muitas vezes (...), passaram-se as oportunidades; e oportunidade perdida é sonho que não volta mais. Por que deixei passar?
Uma palavra não pronunciada, outra não ouvida (...) passaram, foram-se!
As crianças, os filhos, cresceram; têm eles as suas crianças, algumas já crescidas, potenciais doadoras de bisnetos, trinetos, tetranetos para os natais que hão de vir.
No futuro, em alguns deles, presente poderei estar. Muitos outros não! (...), apenas as lembranças, reminiscências que se vão, quando o Natal se ausenta.
Alegria, tristeza, nostalgia (...) sentimentos que se confundem, se fundem, vêm e vão! Fica a saudade de ontem, dos anos e décadas passados, e dos queridos que se foram, não permaneceram. Fizeram parte das cenas antigas, saudosas, cenas que não voltam mais, jamais, nunca mais!
“Adeus”...
Sim, a Deus entreguemos nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossos devaneios, nossas lembranças, nossa saudade; tudo o que passou! O que se concretizou, e o que não se tornou realidade.
Não compensa pensar no passado [só entristece], ele não volta; eles, os queridos de outros natais, não retornam também.
O coração chora, lágrimas descem pelas entranhas! Vamos aguardar o próximo Natal.
Demora! (...) sejam, pois, cada dia do porvir, amanhã, depois e sempre, o Natal do Senhor Jesus, nos corações meu, seu, de todos!
Ele é o dono do tempo, Ele é Onipresente; não podemos limitá-lo, represá-lo em poucas horas, minutos. Ele é para sempre, Ele é o sempre; com Ele estaremos se o recebermos já! Antes que a vida passado se torne.
Essa data sempre foi triste; mamãe lembrava que foi no Natal que vovó se foi (...). Não voltou! Quem vai, não volta mais; quem foi, nunca, jamais voltou!
Também foi triste, tem sido triste porque se percebe que o Senhor Jesus, o dono do Natal, “é o menos lembrado no seu próprio dia!” (**). O dia dos comes e bebes, dos pacotes coloridos, do “Jingle Bells”, das luzes piscando; e só!
Foi-se o Natal! (Plano “B”)
O Natal se foi! Fogos espocaram, sinos tocaram, luzes piscaram; “Jingle Bells”, Noite Feliz! “Tchau” Papai Noel!
Estou triste, é o sentimento da criança pobre, abandonada: não ganhei a bicicleta que pedi, nem a boneca de louça [de trapo mesmo serve]; na verdade, nada me deram a não ser um “Feliz Natal”, “Boas Festas” (...), palavras ao vento, “ritual vazio”.
Eu não vi Jesus, diz a criança marginalizada [nem o Papai Noel!]!
O povo comemorou, comeu, bebeu, distribuiu pacotes multicores, mas não foi o suficiente, pois não houve a desejada paz. Sim, a Paz, que só o Senhor Jesus Cristo dá, não chegou ainda; nem era para vir mesmo, pois não convidaram o dono do Natal, o aniversariante, o Senhor Jesus, “o menos lembrado no seu próprio dia!” (**)
Ainda há um consolo, uma esperança: o “réveillon” vem aí - de novo outros fogos vão espocar, luzes piscarão, show!
E com isso, e por isso, pessoas se deslocam do Sul, do Norte/Nordeste, também do exterior, e vão ao Rio, Copacabana! A praia onde todos querem fazer uma oferenda aos deuses falsos; Yemanjá, a “deusa” [das águas] de plantão no réveillon; é preciso, dizem os esotéricos, os supersticiosos, vestir branco [dá sorte! – rs], é necessário molhar os pés nas ondas do mar..
O amanhã do réveillon é novo dia, novo ano, e os que se embebedaram, caídos na sarjeta, dormem o sono dos [in] justos.
Acabou o sonho, os paliativos nada trouxeram, nada deixaram, não alegraram, não pacificaram, pois a Paz que excede todo o entendimento não está presente.
Os deuses do “plano B”, nada acrescentaram em favor das vidas sofridas e sofredoras; porque eles[os "deuses"] têm pés, mas não andam; têm olhos, mas não veem, têm ouvidos, mas não ouvem; têm mãos, mas não nos tocam, (...) têm tudo, mas nada são!
Maranata! Ora, vem Senhor Jesus; aí sim haverá Natal. O Natal do Salvador!
(*) perdão pelo cacófato.
(**) frase recebida em cartão de Natal, há anos, do Dr. R.A.Gribel.
Fui com eles, hoje [26.12.2012], e a cada ano que passou. Hoje é quarta-feira com gosto, sabor de segunda-feira que, no geral, não é bom (...) sabor de ressaca, embora não beba eu.
Saí da natividade do Senhor Jesus Cristo, para a inatividade dos dias que aguardam um novo ano. É assim, sempre, nos últimos anos. É como se fosse carro velho, que só pega no tranco!
Há, na lembrança, uma retrospectiva de imagens, cenas de natais passados: na infância, adolescência, juventude, fase adulta e, mais recente, a terceira [ou boa] idade (...), ainda sem enfado e cansaço pela Graça de Deus.
Onde estão aqueles rostos antigos, queridos e amados, presentes em natais passados?
Hoje já não são constantes, nem eventuais! Algumas dessas faces tomaram rumos outros, distam do nosso hoje; outros se foram para o grande encontro com o Senhor dos natais passados, presente e futuros (...) estão na Paz, enfim!
Ficaram as lembranças boas, as saudades, os sonhos não realizados muitas vezes (...), passaram-se as oportunidades; e oportunidade perdida é sonho que não volta mais. Por que deixei passar?
Uma palavra não pronunciada, outra não ouvida (...) passaram, foram-se!
As crianças, os filhos, cresceram; têm eles as suas crianças, algumas já crescidas, potenciais doadoras de bisnetos, trinetos, tetranetos para os natais que hão de vir.
No futuro, em alguns deles, presente poderei estar. Muitos outros não! (...), apenas as lembranças, reminiscências que se vão, quando o Natal se ausenta.
Alegria, tristeza, nostalgia (...) sentimentos que se confundem, se fundem, vêm e vão! Fica a saudade de ontem, dos anos e décadas passados, e dos queridos que se foram, não permaneceram. Fizeram parte das cenas antigas, saudosas, cenas que não voltam mais, jamais, nunca mais!
“Adeus”...
Sim, a Deus entreguemos nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossos devaneios, nossas lembranças, nossa saudade; tudo o que passou! O que se concretizou, e o que não se tornou realidade.
Não compensa pensar no passado [só entristece], ele não volta; eles, os queridos de outros natais, não retornam também.
O coração chora, lágrimas descem pelas entranhas! Vamos aguardar o próximo Natal.
Demora! (...) sejam, pois, cada dia do porvir, amanhã, depois e sempre, o Natal do Senhor Jesus, nos corações meu, seu, de todos!
Ele é o dono do tempo, Ele é Onipresente; não podemos limitá-lo, represá-lo em poucas horas, minutos. Ele é para sempre, Ele é o sempre; com Ele estaremos se o recebermos já! Antes que a vida passado se torne.
Essa data sempre foi triste; mamãe lembrava que foi no Natal que vovó se foi (...). Não voltou! Quem vai, não volta mais; quem foi, nunca, jamais voltou!
Também foi triste, tem sido triste porque se percebe que o Senhor Jesus, o dono do Natal, “é o menos lembrado no seu próprio dia!” (**). O dia dos comes e bebes, dos pacotes coloridos, do “Jingle Bells”, das luzes piscando; e só!
Foi-se o Natal! (Plano “B”)
O Natal se foi! Fogos espocaram, sinos tocaram, luzes piscaram; “Jingle Bells”, Noite Feliz! “Tchau” Papai Noel!
Estou triste, é o sentimento da criança pobre, abandonada: não ganhei a bicicleta que pedi, nem a boneca de louça [de trapo mesmo serve]; na verdade, nada me deram a não ser um “Feliz Natal”, “Boas Festas” (...), palavras ao vento, “ritual vazio”.
Eu não vi Jesus, diz a criança marginalizada [nem o Papai Noel!]!
O povo comemorou, comeu, bebeu, distribuiu pacotes multicores, mas não foi o suficiente, pois não houve a desejada paz. Sim, a Paz, que só o Senhor Jesus Cristo dá, não chegou ainda; nem era para vir mesmo, pois não convidaram o dono do Natal, o aniversariante, o Senhor Jesus, “o menos lembrado no seu próprio dia!” (**)
Ainda há um consolo, uma esperança: o “réveillon” vem aí - de novo outros fogos vão espocar, luzes piscarão, show!
E com isso, e por isso, pessoas se deslocam do Sul, do Norte/Nordeste, também do exterior, e vão ao Rio, Copacabana! A praia onde todos querem fazer uma oferenda aos deuses falsos; Yemanjá, a “deusa” [das águas] de plantão no réveillon; é preciso, dizem os esotéricos, os supersticiosos, vestir branco [dá sorte! – rs], é necessário molhar os pés nas ondas do mar..
O amanhã do réveillon é novo dia, novo ano, e os que se embebedaram, caídos na sarjeta, dormem o sono dos [in] justos.
Acabou o sonho, os paliativos nada trouxeram, nada deixaram, não alegraram, não pacificaram, pois a Paz que excede todo o entendimento não está presente.
Os deuses do “plano B”, nada acrescentaram em favor das vidas sofridas e sofredoras; porque eles[os "deuses"] têm pés, mas não andam; têm olhos, mas não veem, têm ouvidos, mas não ouvem; têm mãos, mas não nos tocam, (...) têm tudo, mas nada são!
Maranata! Ora, vem Senhor Jesus; aí sim haverá Natal. O Natal do Salvador!
(*) perdão pelo cacófato.
(**) frase recebida em cartão de Natal, há anos, do Dr. R.A.Gribel.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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