Palavra do leitor
- 24 de novembro de 2011
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Foi-se a glória: restam a igreja apóstata e o deus deste século
Eu ou Deus.
A fé cristã encontra-se em um dos dilemas mais difíceis em sua trajetória: ter que escolher entre si mesma ou Deus. A proposta parece ambígua, mas sua consistência é verificada a partir do estilo da vida cristã adotado contemporaneamente tendo como propósito principal, sua participação na operacionalidade pragmática da produção e do consumo no qual está imersa nossa sociedade, para satisfazer a tendência hedonista do prazer, promovendo o distanciamento do senso Divino.
Parece simples e óbvio, percebam... É só, como bom cristão, escolher por Deus e se nominar cristão, mas não é só isso. A complexidade se dá na implicação dessa escolha e seus desdobramentos. Se a escolha for por Deus será difícil sustentar essa postura na dimensão que hospeda nosso contexto. Muitos teóricos têm falado dessa dinâmica social declinante, tendo a igreja conivente, parecendo uma adolescente influenciada, aliciada e seduzida pela circunstância.
Como no filme Dança Com Lobos, a fé cristã, como atriz principal, vai se aculturando e fazendo parte da matilha urbana pós “modérnica” numa dança cerimonial que celebra o matrimônio com as mesmas afirmações contidas no livro de Rute: Seu povo é meu povo e seu Deus é meu Deus, para onde tu fores, irei, onde tu deitares deitarei. Lá, era uma afirmação de propósito para a sobrevivência na proposta Divina; aqui, uma união conjugal de duas ébrias
Penso que todo descaminho experimentado pela igreja e, por conseguinte, a sociedade, se deve ao desconhecimento do propósito de Deus. Isso é central na vida cristã, refletindo diretamente na igreja, influenciando diretamente a nossa humanidade
A Função “sal e luz” é lastro para a sociedade. É perceptível o ganho da sociedade quando a fé cristã predomina, para tanto, basta olhar para as outras culturas, nos países que têm seus governos influenciados pelas religiões, e mesmo em países laicos, ela influência mesmo...
Entretanto, quando essa predominância rende-se à sensualidade hedonista, inverte-se o paradigma, a sociedade é quem influencia Isso acontece quando a igreja esteja em qualquer posição, independentemente, não sendo bíblica; dominando ou não, nega o propósito de Deus e a Ele próprio. Isso é determinante.
A fé cristã (a igreja) bem orientada produzirá pelo menos três movimentos simultâneos, experimentado no indivíduo e na sociedade: edificação, proclamação e glorificação. Escolher por Deus compromete-nos nessa proposta que hoje numa igreja, (vamos deixar sociedade fora dessa culpa) altamente hedonista e antropocêntrica, (é só observar nos textos, nas prédicas e nos louvores) é quase impossível.
Escolher Deus é compreender os seus propósitos e ter nossa trajetória orientada neles. É sentir a necessidade de um retorno à bíblia. É sentir essa paixão e não errar nas oportunidades. Li II Timóteo, Tu Porém, de John Stott e ali, ele nos ensina através de Paulo, de forma potencializada, o que é compreender os propósitos de Deus e viver neles. A igreja só é igreja se puder ser comparada com o seu Dono. Cristo viveu intensamente seu ministério, cumpriu todos os compromissos correlatos sem detrimento algum à sua missão. Se a igreja não quiser ser uma apóstata servindo ao deus deste século, mas ser considerada pela sociedade deverá ser igual a Cristo...
A fé cristã encontra-se em um dos dilemas mais difíceis em sua trajetória: ter que escolher entre si mesma ou Deus. A proposta parece ambígua, mas sua consistência é verificada a partir do estilo da vida cristã adotado contemporaneamente tendo como propósito principal, sua participação na operacionalidade pragmática da produção e do consumo no qual está imersa nossa sociedade, para satisfazer a tendência hedonista do prazer, promovendo o distanciamento do senso Divino.
Parece simples e óbvio, percebam... É só, como bom cristão, escolher por Deus e se nominar cristão, mas não é só isso. A complexidade se dá na implicação dessa escolha e seus desdobramentos. Se a escolha for por Deus será difícil sustentar essa postura na dimensão que hospeda nosso contexto. Muitos teóricos têm falado dessa dinâmica social declinante, tendo a igreja conivente, parecendo uma adolescente influenciada, aliciada e seduzida pela circunstância.
Como no filme Dança Com Lobos, a fé cristã, como atriz principal, vai se aculturando e fazendo parte da matilha urbana pós “modérnica” numa dança cerimonial que celebra o matrimônio com as mesmas afirmações contidas no livro de Rute: Seu povo é meu povo e seu Deus é meu Deus, para onde tu fores, irei, onde tu deitares deitarei. Lá, era uma afirmação de propósito para a sobrevivência na proposta Divina; aqui, uma união conjugal de duas ébrias
Penso que todo descaminho experimentado pela igreja e, por conseguinte, a sociedade, se deve ao desconhecimento do propósito de Deus. Isso é central na vida cristã, refletindo diretamente na igreja, influenciando diretamente a nossa humanidade
A Função “sal e luz” é lastro para a sociedade. É perceptível o ganho da sociedade quando a fé cristã predomina, para tanto, basta olhar para as outras culturas, nos países que têm seus governos influenciados pelas religiões, e mesmo em países laicos, ela influência mesmo...
Entretanto, quando essa predominância rende-se à sensualidade hedonista, inverte-se o paradigma, a sociedade é quem influencia Isso acontece quando a igreja esteja em qualquer posição, independentemente, não sendo bíblica; dominando ou não, nega o propósito de Deus e a Ele próprio. Isso é determinante.
A fé cristã (a igreja) bem orientada produzirá pelo menos três movimentos simultâneos, experimentado no indivíduo e na sociedade: edificação, proclamação e glorificação. Escolher por Deus compromete-nos nessa proposta que hoje numa igreja, (vamos deixar sociedade fora dessa culpa) altamente hedonista e antropocêntrica, (é só observar nos textos, nas prédicas e nos louvores) é quase impossível.
Escolher Deus é compreender os seus propósitos e ter nossa trajetória orientada neles. É sentir a necessidade de um retorno à bíblia. É sentir essa paixão e não errar nas oportunidades. Li II Timóteo, Tu Porém, de John Stott e ali, ele nos ensina através de Paulo, de forma potencializada, o que é compreender os propósitos de Deus e viver neles. A igreja só é igreja se puder ser comparada com o seu Dono. Cristo viveu intensamente seu ministério, cumpriu todos os compromissos correlatos sem detrimento algum à sua missão. Se a igreja não quiser ser uma apóstata servindo ao deus deste século, mas ser considerada pela sociedade deverá ser igual a Cristo...
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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