Foi-se a autoestima!

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Assisti ontem, 14.07.2014, a entrevista da Psicóloga que deu assistência aos craques brasileiros durante a Copa das Copas, isso a partir do jogo com o Chile que a comissão técnica declarou temer [quando o líder vacila a peãozada perde o rumo!]; depois veio a goleada da Alemanha e a conquista do 4º. lugar ao perder para a excelente equipe da Holanda, embora a mídia reclame que 3 ou 4 pênaltis, a favor da seleção canarinho, não foram marcados.

Seríamos “campões morais” novamente?

Fico pensando “por que uma psicóloga no gramado.” São 23 jogadores convocados para defenderem as cores brasileiras em um torneio internacional, são 23 atletas escolhidos a dedo depois de meses e meses de observação do treinador; são 23 craques entre os mais renomados, mais competentes, mais habilidosos, mais bem remunerados do mundo; defendem, a maioria deles, na Europa, times de alta categoria, recebem milionários salários, vivem no maior bem-estar em mansões, apartamentos de luxo, têm do bom e do melhor!

Há que se presumir que são pessoas equilibradas emocionalmente...

Deu um apagão, como ocorreu com um deles, em 1998 na França, e 16 anos depois ainda não se sabe, oficialmente, o que lhe teria ocorrido. No entanto, durante a narração dos jogos e no pósjogo perguntaram para um dos comentaristas do programa de TV: “você esteve lá, o que foi, afinal, que ocorreu?”

E o craque, hoje comentarista esportivo, deixou escapar que o tal jogador, o tal “estrela mundial” passou a madrugada na farra, possivelmente em uma boate, e chegou ao hotel ao amanhecer o dia.

Assim, tem que dar apagão, assim tem que amarelar diante da partida de futebol decisiva, assim tem que ter tremedeira nas pernas, tremura no corpo todo diante de um compromisso oficial, compromisso em nome da Pátria brasileira, compromisso diante do mundo inteiro, que assiste pela TV, mas deu apagão, amarelou, tremeu, não jogou.

Pior, desestabilizou toda a equipe, desestabilizou a comissão técnica, desestabilizou os “cartolas”, desestabilizou a disputa decisiva e perdemos; perdemos o jogo, perdemos a classificação, perdemos a Copa, perdemos milhões de US$ jogados fora, jogados no lixo da história futebolística brasileira.

O que diria o mundo? - Foi baixo astral, baixa autoestima, pensamento negativo, falta de amor a si mesmo [autoestima], faltou a força interior, o poder interior, o autocontrole!

Fala-se muito hoje do poder da mente, poder do pensamento positivo, poder do eu interior, poder da palavra; tudo isso criação e prática do esoterismo, das vãs filosofias, de pseudociências, da nova espiritualidade [ex-New Age], que querem, a todo custo, fazer com que a humanidade se afaste do Deus único, verdadeiro, eterno para a busca do prazer imediato, da alegria instantânea, da prosperidade; há que se valorizar, se enaltecer, se ensinar o engano, a mentira, o “não é bem assim” em relação a Deus, prática iniciada lá no Éden, nos primórdios da humanidade.

Autoestima, amar a si mesmo e seus desdobramentos: alta autoestima, média autoestima, baixa autoestima, valorizar a si mesmo, é o culto ao ego, em total dissonância com a submissão, a dependência ao Senhor Deus.

O Senhor Jesus não ensinou “ame-se a si mesmo”, mas admitiu que o ser humano se ame, afinal somos o templo do Espírito Santo!. O que Ele disse foi que o primeiro e grande mandamento (Mt 22 34-40) consiste em amar a Deus sobre todas as coisas [prioridade – vejam, também Mt 6 33], e o segundo mandamento semelhante a este é amar ao próximo como a si mesmo [fica subentendido o amor próprio].

Disse Ele ainda: quem quer vir a mim, “negue-se a si mesmo [renúncia - onde está a autoestima?], tome a sua cruz [sofrimento], e siga-me [fidelidade].”

As vãs filosofias estão ensinando a egolatria, o culto a si mesmo, o poder do que há dentro de cada um, o poder da mente, o poder da palavra [humana], o poder do pensamento positivo [Norman Vincent Peale, o “doutor em terapêutica espiritual” (sic)], descartando a busca necessária, sábia e santa do Senhor Jesus, para recebê-lo, no coração, passando a ter o direito de ser chamado de filho de Deus (Jo 1 12).

Se há solução sem Jesus, por que Ele se deu numa cruz?

O que o Pai recomenda, através de Paulo é o fruto do Espírito, e somente tem o Espírito de Deus quem recebeu o Filho (Rm 8 9), Jesus, como seu único e suficiente Salvador e Senhor; e esse fruto consiste de: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, DOMÍNIO PRÓPRIO (Gl 5 22-23).

E, ainda, recomenda Paulo: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4 8).

Onde, pois, a autoestima? Onde, pois, o poder da mente? Onde, pois, o poder da palavra humana? Onde, pois, as sutis e vãs filosofias que estão por aí para tirar a credibilidade do evangelho, para descartar a fé no Senhor Jesus?

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Opinião do leitor