Palavra do leitor
- 17 de setembro de 2009
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Flores de plástico
Flores. Unir o útil ao belo certamente e maravilhoso... Mas lidar com flores, nem tudo é um mar de rosas – é preciso saber amar, sentir o amor, saber dar, e, poder ganhar.
Por isso as pessoas preferem as flores de plástico. Elas não precisam da dedicação do cultivo, pois sua coroa não precisa ser preservada dos temporais. Não precisam ser regadas, nem de luz, fator fundamental para o desenvolvimento das flores. Não secam ou melam, nem murcham. Não envelhecem. Não choramingam. Não tem espinhos. Não se acabam tão rápidas. São, resistentes, seu caule é de ferro, e, ainda serve para bater...
Portanto, seu uso é prático, e, são duráveis. Contudo, não alastram perfume no ar - não são flores que se cheire.
Não tem o frescor da vida – são, imitações genéricas do viço.
Não entusiasmam a retórica – porque não fecundam vidas.
São defuntas no seu ornato – despidas da nostalgia insondável dos que vão morrer.
Rejeitadas pelas abelhas - são procuradas pelas moscas e insetos.
Pobres, inabaláveis, flores de plástico. Não tem cheiro e nem são comestíveis como os brócolis, a couve-flora, a alcachofra e outras naturais.
Não amadureceram de nascimento - surgiram da praticidade do modernismo.
Suas partes não se converteram em pétalas – pois não conheceram a delicadeza de serem antes, pequenas.
O engano do seu belo aspecto artificial - revela a falsidade do recinto.
Tristes, imutáveis, flores de plástico. Podem ser esquecidas num jarro à própria sorte - sem contudo causarem remorso a alguém.
Não conheceram o desabrochar de um viver em flor - requebradas pelo fresco langor do vento.
Sua beleza, encanto, formosura, decepciona, quando oferecida de presente – mas ocasionalmente adquirida com dinheiro, impressiona o seu dono!
Entretanto, as frágeis flores silvestres as quais com suas, hastes, cálices, botões e flores, formaram entre si, o modelo cinzelado em ouro do candelabro que iluminaria o santuário de Deus, que segundo sua própria vontade, ordenou aos hebreus que o fizesse, a fim de que Ele, habitasse em seu meio (êxodo, 25); hoje em dia, não escapam das mãos dos prazerosos; que as adquirem visando o simbolismo sexual, a conquista, o chamego das mulheres. Querem se mostrar vencedores e as consomem como objeto de status. Deste desapontamento, as flores de plástico estão livres. Elas reconhecem que a sua aquisição, se destina exclusivamente à imitação.
www.cledio.blogspot.com
Por isso as pessoas preferem as flores de plástico. Elas não precisam da dedicação do cultivo, pois sua coroa não precisa ser preservada dos temporais. Não precisam ser regadas, nem de luz, fator fundamental para o desenvolvimento das flores. Não secam ou melam, nem murcham. Não envelhecem. Não choramingam. Não tem espinhos. Não se acabam tão rápidas. São, resistentes, seu caule é de ferro, e, ainda serve para bater...
Portanto, seu uso é prático, e, são duráveis. Contudo, não alastram perfume no ar - não são flores que se cheire.
Não tem o frescor da vida – são, imitações genéricas do viço.
Não entusiasmam a retórica – porque não fecundam vidas.
São defuntas no seu ornato – despidas da nostalgia insondável dos que vão morrer.
Rejeitadas pelas abelhas - são procuradas pelas moscas e insetos.
Pobres, inabaláveis, flores de plástico. Não tem cheiro e nem são comestíveis como os brócolis, a couve-flora, a alcachofra e outras naturais.
Não amadureceram de nascimento - surgiram da praticidade do modernismo.
Suas partes não se converteram em pétalas – pois não conheceram a delicadeza de serem antes, pequenas.
O engano do seu belo aspecto artificial - revela a falsidade do recinto.
Tristes, imutáveis, flores de plástico. Podem ser esquecidas num jarro à própria sorte - sem contudo causarem remorso a alguém.
Não conheceram o desabrochar de um viver em flor - requebradas pelo fresco langor do vento.
Sua beleza, encanto, formosura, decepciona, quando oferecida de presente – mas ocasionalmente adquirida com dinheiro, impressiona o seu dono!
Entretanto, as frágeis flores silvestres as quais com suas, hastes, cálices, botões e flores, formaram entre si, o modelo cinzelado em ouro do candelabro que iluminaria o santuário de Deus, que segundo sua própria vontade, ordenou aos hebreus que o fizesse, a fim de que Ele, habitasse em seu meio (êxodo, 25); hoje em dia, não escapam das mãos dos prazerosos; que as adquirem visando o simbolismo sexual, a conquista, o chamego das mulheres. Querem se mostrar vencedores e as consomem como objeto de status. Deste desapontamento, as flores de plástico estão livres. Elas reconhecem que a sua aquisição, se destina exclusivamente à imitação.
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