Fixando os olhos na eternidade

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"Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada." – Romanos 8.18 (NVI)

Talvez passe despercebido, mas já temos a oportunidade de desfrutar aqui na terra parte daquilo que nos aguarda quando estivermos com Deus nos céus. De alguma maneira, a eternidade já nos influencia. Você certamente já experimentou uma alegria imensa por receber um presente, já sentiu uma paz reconfortante diante de uma situação. Embora esses momentos possam já ter passado, eles devem ser vistos como uma leve amostra de tudo aquilo que sentiremos ao lado de Deus. A diferença é que com Ele será infinitamente melhor e durará eternamente. Ao trazermos isso à mente, as situações que nos afligem podem não mudar conforme idealizamos, mas ocorrerá uma transformação na maneira como olhamos para elas e isso é fundamental para nos ajudar a prosseguir.

Paulo afirma que nem mesmo é possível comparar os sofrimentos que enfrentamos agora com a glória, paz, alegria e tantas outras coisas que experimentaremos de forma completa na eternidade. De fato, não é possível comparar o que é infinito com algo que seja momentâneo. Isso nos traz conforto por lembrarmos que um dia os sofrimentos que nos cercam, os desgastes que insistem em invadir nossos relacionamentos, as dores que o nosso corpo físico carrega, as notícias cada vez mais assustadoras que chegam aos nossos ouvidos; todas essas coisas um dia acabarão. Sendo Jesus o nosso representante, o seu sacrifício na cruz representa não apenas a vitória dele sobre a morte, mas a nossa também. Olhar para Cristo nos faz ver o caminho para chegar até Deus e também o destino que nos aguarda quando o tempo de vida aqui na terra se findar.

Não nos esqueçamos que esse mundo um dia vai passar, mas a Palavra de Deus ficará (Mateus 24.35). Nela, portanto, devemos colocar nossas expectativas. Não é certo acreditar que as dificuldades que encontramos para viver nesse mundo resumam tudo o que somos. Aos que recebem Jesus e creem em seu sacrifício, Deus lhes concede o direito de se tornarem filhos e estando nessa condição mais vale a promessa de um Pai eterno do que os diversos conceitos que essa terra transitória nos atribui.

Que o Espírito Santo de Deus nos lembre constantemente dessa verdade e nos capacite a compartilhá-la com aqueles que ainda não a conhecem.

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Opinião do leitor