Palavra do leitor
- 21 de novembro de 2011
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"Fina Estampa" estoura mitos
Fina Estampa é trama para a época atual. O que vale mais, aparência ou caráter? Como o dinheiro transformaria Griselda? Como seria essa transformação em relação à aparência?
O novelista Aguinaldo Silva afirma ser a família a base de tudo, sobretudo em tempos de crise de valores.
Declara ele, “... não haverá beijo gay porque 'o público não aguenta mais [censurado] em novela’.” Declara-se enojado. “Tem um grupo gay da Bahia que diz que eu sou o inimigo número um dos homossexuais. Dizem que nas minhas novelas os homossexuais são estereotipados. [...]. Se você bota hoje em dia uma [censurado] disfarçada de enfermeira, trinta sindicatos [...] te processam.” (VEJA, 30/07/2011).
Reuniões na Igreja estão sendo antecipadas ou encerradas por conta da novela. Os interesses eclesiásticos que aguardem!
A novela é uma crítica impiedosa às aparências, sobretudo porque ninguém anda aguentando mais essa de homossexual se beijando, ou vilão sem limites de maldades arrebentando o tecido social.
Zeca Pagodinho também conta e pinta um quadro diferente daquele tradicional das novelas onde o sujeito gaba-se de comprar ou deixar todo mundo saber que pagou uma fortuna pela bolsa comprada em Paris. Griselda veio de Portugal, veio para vencer, e de trabalho braçal cuidar do lar, passando de eletricista a encanadora. Tudo ela mesmo faz. Tudo isso é dito por Aguinaldo Silva.
Mas a razão principal é outra: ela é impiedosamente contra o politicamente correto.
Depois que o STF ‘agasalhou’ aquela sordidez de ‘homem-com-homem’ e mulher-com-mulher’, passando rasteira no Art. 226, § 3º da CF/88, a ‘igreja evangélica’ --- tomada aqui no sentido de ‘qualquer-coisa-que-sirva-para-desmoralizar-o-evangelho’ --- o comportamento ‘homoafetivo’ foi também ‘agasalhado’, fazendo aquela distinção teológica vulgar entre o pecador e o pecado, permitindo que o comportamento típico de tais personagens entrasse sorrateiramente na Igreja.
Não existe nada de errado em sentar-se a, conversar com, fazer negócios com, servir-se profissionalmente dos méritos de uma pessoa ‘homoafetiva’. Mesmo na Igreja!
Mas por que cargas d’água tem-se que adotar o ‘modelito homoafetivo’ e ainda justifica-lo na Igreja? E pior, dar aquele volteio, tortura-la e a bíblia para ver se de alguma forma ela ‘adapta-se’ a esse tipo de comportamento e convívio?
Crodoaldo Valério é o único gay na novela. Aquele personagem objeto de toda sorte de maldades de Cristina (Cristiane Torloni) a devotar-lhe total veneração: ele comete maldades porque adora a sordidez dela. Nesse sentido mesmo um hétero seria escória tanto quanto Valério, se como tal proceder.
Mas de alguma forma a Igreja parece abrir os braços aos ‘homoafetivos’ como se fossem bibelôs, objeto de estimação e cuidado quando no fundo escolheram o próprio comportamento!
Existe uma claque a favor (sim, a favor!) da censura ao comportamento ‘homoafetivo’, mas pelo viés de ‘coitadinhos’ e merecedores de favores como minorias abandonadas à própria sorte.
Fazem banzé-de-cuia para evitar que textos bíblicos sejam interpretados de modo a apoiar o homossexualismo, e ao mesmo tempo ‘agasalham’ essa turma fazendo aquela distinção estúpida, imoral e indecente de separar o pecador do pecado. É o ‘jeitinho teológico tupiniquim’.
Esses crentes tontos desejam manterem-se íntegros, criar filhos longe da escola que ensina que meninos podem ir ao banheiro juntos e saírem de mãos dadas, mas acham que a ‘comunidade gay’ (não existe isso!) está sendo ‘oprimida’ e a ‘igreja’ tem que fazer alguma coisa. A Igreja vai ficando a cara do STF. É ridículo!
Por outro lado, o hétero vai como que sendo empurrado para um outro armário, 'dividindo' espaço com essa ‘minoria’ vociferante. Elas não são ‘minorias’ no sentido clássico do termo, mas uma panelinha de gente que acha que agora chegou sua vez! Bem, se é assim, vão ter que disputar o espaço de igual para igual, mas não como ‘minorias’ nem ‘coitadinhos’.
Fico impressionado com o fervor com que muitos falam sobre como o ‘gay’ é hostilizado na Igreja. Não acho que se deve hostiliza-lo. Nem ele nem o rico, nem o pobre nem o remediado.
Mas basta mencionar qualquer coisa que desagrada a tal ‘comunidade homoafetiva’ e um monte de choramingões (inclusive aqui na revista!) vertem rios de lágrimas a favor deles. Nem se dão ao cuidado de investigar a ordem das necessidades ou das ‘minorias’!
“Em geral, os PAIS têm sido muito lenientes com a educação dos filhos. Enveredamos por um caminho estranho, em que o IMPERADOR da casa é a criança. É ela quem comanda, e é intocável. Disseminou-se a ideia de que ela não pode ser corrigida quando está errada. Acredito ser esse um erro fatal que o BRASIL está levando às últimas consequências”, pontuou Aguinaldo Silva.
Troquem PAIS e BRASIL por Igreja; IMPERADOR por ‘comunidade gay’. Ou, “A educação [eu diria, a ‘teologia’ e a ‘Igreja’] exige certa dureza [que os frouxos se calam]”, completou.
O novelista Aguinaldo Silva afirma ser a família a base de tudo, sobretudo em tempos de crise de valores.
Declara ele, “... não haverá beijo gay porque 'o público não aguenta mais [censurado] em novela’.” Declara-se enojado. “Tem um grupo gay da Bahia que diz que eu sou o inimigo número um dos homossexuais. Dizem que nas minhas novelas os homossexuais são estereotipados. [...]. Se você bota hoje em dia uma [censurado] disfarçada de enfermeira, trinta sindicatos [...] te processam.” (VEJA, 30/07/2011).
Reuniões na Igreja estão sendo antecipadas ou encerradas por conta da novela. Os interesses eclesiásticos que aguardem!
A novela é uma crítica impiedosa às aparências, sobretudo porque ninguém anda aguentando mais essa de homossexual se beijando, ou vilão sem limites de maldades arrebentando o tecido social.
Zeca Pagodinho também conta e pinta um quadro diferente daquele tradicional das novelas onde o sujeito gaba-se de comprar ou deixar todo mundo saber que pagou uma fortuna pela bolsa comprada em Paris. Griselda veio de Portugal, veio para vencer, e de trabalho braçal cuidar do lar, passando de eletricista a encanadora. Tudo ela mesmo faz. Tudo isso é dito por Aguinaldo Silva.
Mas a razão principal é outra: ela é impiedosamente contra o politicamente correto.
Depois que o STF ‘agasalhou’ aquela sordidez de ‘homem-com-homem’ e mulher-com-mulher’, passando rasteira no Art. 226, § 3º da CF/88, a ‘igreja evangélica’ --- tomada aqui no sentido de ‘qualquer-coisa-que-sirva-para-desmoralizar-o-evangelho’ --- o comportamento ‘homoafetivo’ foi também ‘agasalhado’, fazendo aquela distinção teológica vulgar entre o pecador e o pecado, permitindo que o comportamento típico de tais personagens entrasse sorrateiramente na Igreja.
Não existe nada de errado em sentar-se a, conversar com, fazer negócios com, servir-se profissionalmente dos méritos de uma pessoa ‘homoafetiva’. Mesmo na Igreja!
Mas por que cargas d’água tem-se que adotar o ‘modelito homoafetivo’ e ainda justifica-lo na Igreja? E pior, dar aquele volteio, tortura-la e a bíblia para ver se de alguma forma ela ‘adapta-se’ a esse tipo de comportamento e convívio?
Crodoaldo Valério é o único gay na novela. Aquele personagem objeto de toda sorte de maldades de Cristina (Cristiane Torloni) a devotar-lhe total veneração: ele comete maldades porque adora a sordidez dela. Nesse sentido mesmo um hétero seria escória tanto quanto Valério, se como tal proceder.
Mas de alguma forma a Igreja parece abrir os braços aos ‘homoafetivos’ como se fossem bibelôs, objeto de estimação e cuidado quando no fundo escolheram o próprio comportamento!
Existe uma claque a favor (sim, a favor!) da censura ao comportamento ‘homoafetivo’, mas pelo viés de ‘coitadinhos’ e merecedores de favores como minorias abandonadas à própria sorte.
Fazem banzé-de-cuia para evitar que textos bíblicos sejam interpretados de modo a apoiar o homossexualismo, e ao mesmo tempo ‘agasalham’ essa turma fazendo aquela distinção estúpida, imoral e indecente de separar o pecador do pecado. É o ‘jeitinho teológico tupiniquim’.
Esses crentes tontos desejam manterem-se íntegros, criar filhos longe da escola que ensina que meninos podem ir ao banheiro juntos e saírem de mãos dadas, mas acham que a ‘comunidade gay’ (não existe isso!) está sendo ‘oprimida’ e a ‘igreja’ tem que fazer alguma coisa. A Igreja vai ficando a cara do STF. É ridículo!
Por outro lado, o hétero vai como que sendo empurrado para um outro armário, 'dividindo' espaço com essa ‘minoria’ vociferante. Elas não são ‘minorias’ no sentido clássico do termo, mas uma panelinha de gente que acha que agora chegou sua vez! Bem, se é assim, vão ter que disputar o espaço de igual para igual, mas não como ‘minorias’ nem ‘coitadinhos’.
Fico impressionado com o fervor com que muitos falam sobre como o ‘gay’ é hostilizado na Igreja. Não acho que se deve hostiliza-lo. Nem ele nem o rico, nem o pobre nem o remediado.
Mas basta mencionar qualquer coisa que desagrada a tal ‘comunidade homoafetiva’ e um monte de choramingões (inclusive aqui na revista!) vertem rios de lágrimas a favor deles. Nem se dão ao cuidado de investigar a ordem das necessidades ou das ‘minorias’!
“Em geral, os PAIS têm sido muito lenientes com a educação dos filhos. Enveredamos por um caminho estranho, em que o IMPERADOR da casa é a criança. É ela quem comanda, e é intocável. Disseminou-se a ideia de que ela não pode ser corrigida quando está errada. Acredito ser esse um erro fatal que o BRASIL está levando às últimas consequências”, pontuou Aguinaldo Silva.
Troquem PAIS e BRASIL por Igreja; IMPERADOR por ‘comunidade gay’. Ou, “A educação [eu diria, a ‘teologia’ e a ‘Igreja’] exige certa dureza [que os frouxos se calam]”, completou.
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