Palavra do leitor
- 16 de junho de 2014
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Filho de peixinho, peixinho é? (Parte 1)
‘’A ausência do Espírito Santo, entre os cristãos, tem nos levado a expressar um evangelho cheio de tendências, de estilos, de posições, de vertentes, mas vazio com relação à renúncia e à aceitação. ’’
As narrativas descritas e gravadas nas escrituras sagradas vêm acompanhadas com uma pletora de eventos estupendos, acontecimentos fantásticos e ao qual sobrepujam uma analise cética.
Para muitos, inclusive cristãos, os feitos considerados extraordinários devem ser ponderados e abordados de uma maneira a demonstrar sua veracidade. Em outras palavras, tudo tem uma construção enredada aos meandros de uma interpretação literária imaginária e num período carente dos instrumentos disponibilizados pela ciência.
Por enquanto, atenho – me a elucubrar sobre o quanto os milagres, os sinais e os prodígios, independentemente de quem os aceita ou não, não servem de parâmetro e muito menos acarretam o efeito na formação decisiva nas gerações vindouras.
Deixo ser mais específico, na ótica da trajetória do povo hebreu, por suas andanças pelo mundo da época bíblica, nem sempre a tese – ‘’filho de peixinho, peixinho é’’ prevaleceu.
Afinal de contas, ao atentar para a desintegração do povo de Israel, pós-período da liderança exercida por Josué, ao qual se debruçaram, num piscar de olhos, nas práticas pagãs e abomináveis; do período pós Gideão que seguiram uma estola; do período pós Davídico e por ai encontraremos, em cada folhear, as idas e vindas, os encontros, os desencontros e reencontros entre Deus e o seu povo.
Atentemos que no cenário vivenciado por Jesus, tínhamos uma pletora de tendências, de estilos, de posições e vertentes, ou seja, a ala dos fariseus, dos sauduceus, dos essênios, dos zelotes, dos discípulo andarilhos no deserto de João, dos seguidores de outros lideranças personalistas messiânicas que antecederam a Cristo.
Em tudo isso, chego a redundante conclusão:
- Se não vivermos o cristianismo, com a coragem e a humildade, do discipulado, da confissão e do serviço, a começar no oikos de nossa intimidade, ou seja, com nossos entes queridos, com nossos amigos, com nossos vizinhos, com nossos próximos, fatalmente, a geração vindoura nem sequer verá a relevância de questionar sobre se vale a pena!
Presumidamente, as histórias do mar vermelho aberto, das pragas, das intervenções oriundas do céu, quando o povo estava no deserto, dos milagres perpetrados por Jesus e tantas fatos de pessoas curadas não deveriam, então, ser o fiel da balança na perpetuação da fé cristã?
Ultimamente, observamos, cada vez mais, o esparramar de uma fé adequada a uma mentalidade de consumo, do aqui e do agora, secularizada, autárquica e do eu me basto.
Não por menos, mesmo diante de um discurso messiânico triunfalista e apto a alterar as mais improváveis situações, ainda assim, nota – se um contingente de pessoas aversivas a qualquer vínculo com as boas novas de Cristo.
Quantas pessoas, embora tivessem a nascente de suas histórias nos considerados lares cristãos, professam crenças a léguas de distancia do Cristo Ressurrecto. Nessa linha de raciocínio, devemos perguntar:
- A mensagem do evangelho os levou a uma decisão séria, sincera e honesta ou a permanecerem num estado de faz de conta, de empurrar com a barriga, até onde não desse mais?
Sem hesitar, procuro não enfatizar um caudilho ditatorial e subjugador, ao qual impõe uma corte marcial da fé, ou seja, ou aceita ou aceita e ponto final.
Diametralmente oposto, trago a baila a fé com os ouvidos inclinados aos ecos do homem do cotidiano, de suas inquietudes, de suas incertezas, de suas inseguranças, de suas insurreições.
Eis aqui um dos sinais mais notórios da irrelevância de fé cristã para os adeptos do pós – cristianismos, no denominado continente europeu, mormente o tenham como peça insubstituível dentro de sua história e cultura.
Lamentavelmente, muitos se ocuparam, nos púlpitos, com discussões acadêmicas, ideológicas e a mantença de seus idealismos e se esqueceram da simplicidade do evangelho que permeia o ser humano com o viver, com o chamado a renúncia para não se conceber como a origem e não fazer disso algo de inferioridade, como também da aceitação para participar do Reino de Deus, ser parceiro e partilhar do mesmo.
Aliás, vale dizer, não de um Reino maluco beleza, com promessas megalomaníacas, com o quadro de um Deus que vai arremedar os meus galhos quebrados, mas sim o Reino de ir ao próximo e com atos e práticas efetivas demonstrar o efeito do valor do Cristo Ressurrecto, em cada instante de vida, quando erramos, quando acertamos, quando duvidamos, quando avançamos, quando abraçamos, quando subimos e descemos as escadas de cada dia, quando choramos, quando cedemos, quando abrimos mão, sem nenhuma mutilação, para acolher o irmão caído.
As narrativas descritas e gravadas nas escrituras sagradas vêm acompanhadas com uma pletora de eventos estupendos, acontecimentos fantásticos e ao qual sobrepujam uma analise cética.
Para muitos, inclusive cristãos, os feitos considerados extraordinários devem ser ponderados e abordados de uma maneira a demonstrar sua veracidade. Em outras palavras, tudo tem uma construção enredada aos meandros de uma interpretação literária imaginária e num período carente dos instrumentos disponibilizados pela ciência.
Por enquanto, atenho – me a elucubrar sobre o quanto os milagres, os sinais e os prodígios, independentemente de quem os aceita ou não, não servem de parâmetro e muito menos acarretam o efeito na formação decisiva nas gerações vindouras.
Deixo ser mais específico, na ótica da trajetória do povo hebreu, por suas andanças pelo mundo da época bíblica, nem sempre a tese – ‘’filho de peixinho, peixinho é’’ prevaleceu.
Afinal de contas, ao atentar para a desintegração do povo de Israel, pós-período da liderança exercida por Josué, ao qual se debruçaram, num piscar de olhos, nas práticas pagãs e abomináveis; do período pós Gideão que seguiram uma estola; do período pós Davídico e por ai encontraremos, em cada folhear, as idas e vindas, os encontros, os desencontros e reencontros entre Deus e o seu povo.
Atentemos que no cenário vivenciado por Jesus, tínhamos uma pletora de tendências, de estilos, de posições e vertentes, ou seja, a ala dos fariseus, dos sauduceus, dos essênios, dos zelotes, dos discípulo andarilhos no deserto de João, dos seguidores de outros lideranças personalistas messiânicas que antecederam a Cristo.
Em tudo isso, chego a redundante conclusão:
- Se não vivermos o cristianismo, com a coragem e a humildade, do discipulado, da confissão e do serviço, a começar no oikos de nossa intimidade, ou seja, com nossos entes queridos, com nossos amigos, com nossos vizinhos, com nossos próximos, fatalmente, a geração vindoura nem sequer verá a relevância de questionar sobre se vale a pena!
Presumidamente, as histórias do mar vermelho aberto, das pragas, das intervenções oriundas do céu, quando o povo estava no deserto, dos milagres perpetrados por Jesus e tantas fatos de pessoas curadas não deveriam, então, ser o fiel da balança na perpetuação da fé cristã?
Ultimamente, observamos, cada vez mais, o esparramar de uma fé adequada a uma mentalidade de consumo, do aqui e do agora, secularizada, autárquica e do eu me basto.
Não por menos, mesmo diante de um discurso messiânico triunfalista e apto a alterar as mais improváveis situações, ainda assim, nota – se um contingente de pessoas aversivas a qualquer vínculo com as boas novas de Cristo.
Quantas pessoas, embora tivessem a nascente de suas histórias nos considerados lares cristãos, professam crenças a léguas de distancia do Cristo Ressurrecto. Nessa linha de raciocínio, devemos perguntar:
- A mensagem do evangelho os levou a uma decisão séria, sincera e honesta ou a permanecerem num estado de faz de conta, de empurrar com a barriga, até onde não desse mais?
Sem hesitar, procuro não enfatizar um caudilho ditatorial e subjugador, ao qual impõe uma corte marcial da fé, ou seja, ou aceita ou aceita e ponto final.
Diametralmente oposto, trago a baila a fé com os ouvidos inclinados aos ecos do homem do cotidiano, de suas inquietudes, de suas incertezas, de suas inseguranças, de suas insurreições.
Eis aqui um dos sinais mais notórios da irrelevância de fé cristã para os adeptos do pós – cristianismos, no denominado continente europeu, mormente o tenham como peça insubstituível dentro de sua história e cultura.
Lamentavelmente, muitos se ocuparam, nos púlpitos, com discussões acadêmicas, ideológicas e a mantença de seus idealismos e se esqueceram da simplicidade do evangelho que permeia o ser humano com o viver, com o chamado a renúncia para não se conceber como a origem e não fazer disso algo de inferioridade, como também da aceitação para participar do Reino de Deus, ser parceiro e partilhar do mesmo.
Aliás, vale dizer, não de um Reino maluco beleza, com promessas megalomaníacas, com o quadro de um Deus que vai arremedar os meus galhos quebrados, mas sim o Reino de ir ao próximo e com atos e práticas efetivas demonstrar o efeito do valor do Cristo Ressurrecto, em cada instante de vida, quando erramos, quando acertamos, quando duvidamos, quando avançamos, quando abraçamos, quando subimos e descemos as escadas de cada dia, quando choramos, quando cedemos, quando abrimos mão, sem nenhuma mutilação, para acolher o irmão caído.
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