Palavra do leitor
- 05 de março de 2009
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Filho de peixe...
Alguns ditados populares podem ser mentirosos. Tão mentirosos que chegam a ser cruéis. O que dizer dos ditados que revelam um determinismo conformista como "filho de peixe peixinho é!"? Ou, "tal pai tal filho!". "Pau que nasce torto nunca se endireita (morre torto)." Imagine os danos que pode causar a alguém crescer ouvindo essas mentiras! São palavras que revelam as crenças que estão incutidas na sociedade. Poucas pessoas se conscientizam do quanto de nossas atitudes e comportamentos são o resultado das nossas crenças mais profundas.
De acordo com o ditado ‘filho de peixe peixinho é’ ou ‘tal pai tal filho’, os filhos estão condenados a ser uma réplica dos seus progenitores. Será que todo filho de pai alcoólatra será um alcoólatra? Seria mesmo verdade que todo aquele que tem pai íntegro e honesto vai refletir na vida esses mesmos valores? Uma mãe ausente e desequilibrada vai necessariamente determinar que sua filha seja igualmente problemática? Os filhos de uma pessoa sensata, regrada e econômica serão também comedidos nas decisões e administração financeira? Quem de nós nunca ouviu ou mesmo pronunciou a frase ‘nem parece que é filho de fulano’!?
A crença por trás de mentiras aceitas como esta, impede as pessoas de lutar por mudança. Paralisam toda e qualquer intervenção que possa influenciar a ética, o comportamento e poder de iniciativa das pessoas. Alguém ouve falar de um adolescente que cometeu seu primeiro furto e já vai largando: ‘Ah, esse aí teve a quem puxar, olha o pai, já foi preso várias vezes!’ Assim, nos conformamos com um futuro que parece inevitável, dadas as circunstâncias presentes. Com isso, não estamos dizendo que o exemplo dos pais não exerça influência na vida e educação dos filhos. Muito pelo contrário. Porém, não é determinante a ponto de considerarmos que os filhos automaticamente serão iguais a seus pais em tudo no que diz respeito a valores, princípios, atitudes e comportamentos. Mudar é algo inerente às características do ser humano. Mesmo que eu sinta fortes inclinações a reproduzir distorções de caráter do meu pai, existe a possibilidade de fazer diferente.
Filho de peixe, peixinho é. Esse ditado pode se aplicar ao mundo animal. Ou, se considerado às espécies: filho de ser humano, ser humano é. O que passar disso é mentira. E, acreditar nessa mentira pode acabar fazendo dela uma verdade. Quando alguém acredita que assim está determinado, dificilmente vai buscar forças para ser diferente. Eu posso não ser melhor e nem pior do que foi o meu pai. Mas, com certeza, eu não sou ‘peixinho’.
De acordo com o ditado ‘filho de peixe peixinho é’ ou ‘tal pai tal filho’, os filhos estão condenados a ser uma réplica dos seus progenitores. Será que todo filho de pai alcoólatra será um alcoólatra? Seria mesmo verdade que todo aquele que tem pai íntegro e honesto vai refletir na vida esses mesmos valores? Uma mãe ausente e desequilibrada vai necessariamente determinar que sua filha seja igualmente problemática? Os filhos de uma pessoa sensata, regrada e econômica serão também comedidos nas decisões e administração financeira? Quem de nós nunca ouviu ou mesmo pronunciou a frase ‘nem parece que é filho de fulano’!?
A crença por trás de mentiras aceitas como esta, impede as pessoas de lutar por mudança. Paralisam toda e qualquer intervenção que possa influenciar a ética, o comportamento e poder de iniciativa das pessoas. Alguém ouve falar de um adolescente que cometeu seu primeiro furto e já vai largando: ‘Ah, esse aí teve a quem puxar, olha o pai, já foi preso várias vezes!’ Assim, nos conformamos com um futuro que parece inevitável, dadas as circunstâncias presentes. Com isso, não estamos dizendo que o exemplo dos pais não exerça influência na vida e educação dos filhos. Muito pelo contrário. Porém, não é determinante a ponto de considerarmos que os filhos automaticamente serão iguais a seus pais em tudo no que diz respeito a valores, princípios, atitudes e comportamentos. Mudar é algo inerente às características do ser humano. Mesmo que eu sinta fortes inclinações a reproduzir distorções de caráter do meu pai, existe a possibilidade de fazer diferente.
Filho de peixe, peixinho é. Esse ditado pode se aplicar ao mundo animal. Ou, se considerado às espécies: filho de ser humano, ser humano é. O que passar disso é mentira. E, acreditar nessa mentira pode acabar fazendo dela uma verdade. Quando alguém acredita que assim está determinado, dificilmente vai buscar forças para ser diferente. Eu posso não ser melhor e nem pior do que foi o meu pai. Mas, com certeza, eu não sou ‘peixinho’.
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