Palavra do leitor
- 10 de fevereiro de 2010
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Fidelidade premiada
"Por oitenta e seis anos eu o tenho servido, e ele nunca foi injusto comigo, como posso blasfemar contra meu Rei, aquele que me salvou?" (Policarpo - Bispo de Esmirna - em 156 dC).
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2. 10).
Rememorando a história, é maior o número de seguidores de Jesus que permaneceram fiéis, do que os que por algum motivo o deixaram, o traíram.
Uma das histórias mais antigas, aliás a mais antiga mesmo, foi a de Jó que Deus permitiu que Satanás o provasse, pois referido "acusador" dos que são fiéis a Jesus entendia que Jó era fiel porque Deus não deixava que nada lhe faltasse.
Todos os bens lhe foram destruídos, filhos e filhas foram mortos, a saúde lhe foi roubada, ocasionando-lhe um sofrimento muito grande. Foi muito mais triste quando a "esposa" [quem sabe Satanás travestido de esposa] virou para Jó e sugeriu: "blasfema contra o seu Deus, e morre".
Mas, ele permaneceu fiel, e quando orava a Deus por seus "amigos", Deus lhe restituiu em dobro tudo o que havia perdido.
Foi Jó quem disse que "antes eu te conhecia [a Deus] de ouvir falar, mas agora meus olhos te veem".
Jesus diz que o diabo veio para "roubar, matar e destruir", e foi exatamente isso o que ocorreu com o homem de Deus, chamado Jó:
- teve seus bens destruidos,
- teve seus filhos mortos,
- teve sua saúde roubada.
Para completar o "trio da maldade", queria Satanás que ele se matasse.
É, no entanto, farta a história de discípulos, apóstolos, seguidores de Jesus que preferiram morrer a terem que negar seu Salvador e Senhor.
Pedro, por exemplo, embora anteriormente tenha cometido a fraqueza de negar Jesus, depois tornou-se um destemido e forte pregador da Palavra de Deus, tendo sido morto no final, como tantos outros.
E quanto mais eles morriam, cantando, louvando a Deus, maior se tornava o número de cristãos, pois o povo, que a isso observava, ficava maravilhado, querendo experimentar tamanha fé, tão grande regozijo.
O Bispo de Esmirna [hoje Izmir] cidade que ficava aproximadamente a cinquenta quilômetros de Éfeso, Policarpo, proferiu a frase já acima transcrita:
"Por oitenta e seis anos eu o tenho servido, e ele nunca foi injusto comigo, como posso blasfemar contra meu Rei, aquele que me salvou?", quando em 156 dC., diante do anfiteatro lotado, foi intimado pelo proconsul a confessar o caráter divino de César e a insultar a Cristo.
E ele não mudou de idéia, permanecendo fiel, apesar de ameaçado de ser jogado às feras selvagens ou no fogo.
Quando o fogo foi aceso, Policarpo agradeceu a Deus por ele considerá-lo digno de compartilhar do cálice de Cristo e ser contado entre seus mártires.
Foi a confirmação do que Jesus havia dito, mais de cinquenta anos antes, à igreja de Esmirna, quanto às ameaças de prisão e morte, dizendo: "Sê fiel até à morte e eu lhe darei a coroa da vida" (Ap. 2. 10b).
Policarpo, por certo, recebeu a coroa da vida, pois permaneceu fiel, não negou a sua fé, não declarou submissão a um homem, o imperador Tibério.
Essa é a promessa de Jesus para todos nós também, dar-nos a coroa da vida, se permanecermos fiéis a Ele, fiéis à sua Palavra, fiéis à grande comissão que nos deixou:
- "fazer discípulos" (Mateus 28. 19);
- "pregar" (Marcos 16. 15) e
- "testemunhar" (Atos 1. 8).
Prezado leitor, se você ainda não é um seguidor de Jesus, confie n’Ele, aceite-O em seu coração, passe a ser contado na família de Deus, e o seu prêmio será a coroa da vida, será ter uma morada no céu com Jesus, que disse: "vou preparar-vos lugar".
(Informações obtidas em textos de John Stott).
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2. 10).
Rememorando a história, é maior o número de seguidores de Jesus que permaneceram fiéis, do que os que por algum motivo o deixaram, o traíram.
Uma das histórias mais antigas, aliás a mais antiga mesmo, foi a de Jó que Deus permitiu que Satanás o provasse, pois referido "acusador" dos que são fiéis a Jesus entendia que Jó era fiel porque Deus não deixava que nada lhe faltasse.
Todos os bens lhe foram destruídos, filhos e filhas foram mortos, a saúde lhe foi roubada, ocasionando-lhe um sofrimento muito grande. Foi muito mais triste quando a "esposa" [quem sabe Satanás travestido de esposa] virou para Jó e sugeriu: "blasfema contra o seu Deus, e morre".
Mas, ele permaneceu fiel, e quando orava a Deus por seus "amigos", Deus lhe restituiu em dobro tudo o que havia perdido.
Foi Jó quem disse que "antes eu te conhecia [a Deus] de ouvir falar, mas agora meus olhos te veem".
Jesus diz que o diabo veio para "roubar, matar e destruir", e foi exatamente isso o que ocorreu com o homem de Deus, chamado Jó:
- teve seus bens destruidos,
- teve seus filhos mortos,
- teve sua saúde roubada.
Para completar o "trio da maldade", queria Satanás que ele se matasse.
É, no entanto, farta a história de discípulos, apóstolos, seguidores de Jesus que preferiram morrer a terem que negar seu Salvador e Senhor.
Pedro, por exemplo, embora anteriormente tenha cometido a fraqueza de negar Jesus, depois tornou-se um destemido e forte pregador da Palavra de Deus, tendo sido morto no final, como tantos outros.
E quanto mais eles morriam, cantando, louvando a Deus, maior se tornava o número de cristãos, pois o povo, que a isso observava, ficava maravilhado, querendo experimentar tamanha fé, tão grande regozijo.
O Bispo de Esmirna [hoje Izmir] cidade que ficava aproximadamente a cinquenta quilômetros de Éfeso, Policarpo, proferiu a frase já acima transcrita:
"Por oitenta e seis anos eu o tenho servido, e ele nunca foi injusto comigo, como posso blasfemar contra meu Rei, aquele que me salvou?", quando em 156 dC., diante do anfiteatro lotado, foi intimado pelo proconsul a confessar o caráter divino de César e a insultar a Cristo.
E ele não mudou de idéia, permanecendo fiel, apesar de ameaçado de ser jogado às feras selvagens ou no fogo.
Quando o fogo foi aceso, Policarpo agradeceu a Deus por ele considerá-lo digno de compartilhar do cálice de Cristo e ser contado entre seus mártires.
Foi a confirmação do que Jesus havia dito, mais de cinquenta anos antes, à igreja de Esmirna, quanto às ameaças de prisão e morte, dizendo: "Sê fiel até à morte e eu lhe darei a coroa da vida" (Ap. 2. 10b).
Policarpo, por certo, recebeu a coroa da vida, pois permaneceu fiel, não negou a sua fé, não declarou submissão a um homem, o imperador Tibério.
Essa é a promessa de Jesus para todos nós também, dar-nos a coroa da vida, se permanecermos fiéis a Ele, fiéis à sua Palavra, fiéis à grande comissão que nos deixou:
- "fazer discípulos" (Mateus 28. 19);
- "pregar" (Marcos 16. 15) e
- "testemunhar" (Atos 1. 8).
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(Informações obtidas em textos de John Stott).
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