Palavra do leitor
- 07 de janeiro de 2013
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Ficha limpa
Samuel, o profeta, ao renunciar seu cargo perante Israel, disse o que segue:
“Agora, pois, eis que o rei vai adiante de vós. Eu já envelheci e encaneci, e eis que meus filhos estão convosco, e tenho andado diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje. Eis-me aqui; testificai contra mim perante o SENHOR, e perante o seu ungido, a quem o boi tomei, a quem o jumento tomei, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho recebido suborno e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei. Então disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém. E ele lhes disse: O SENHOR seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha, que nada tendes achado na minha mão. E disse o povo: Ele é testemunha.” I Sam 12; 2 a 5
Naquele caso, evocar o testemunho de Deus, era algo real, imediato, diferente dos crápulas de hoje que “juram dizer a verdade, tão somente a verdade, nada mais que a verdade” com a mão sobre a Bíblia, e depois fazem o que fazem, negando o óbvio até à morte.
Ao resignar seu cargo de juiz, sacerdote e profeta, o velho Samuel desafiou o povo a demonstrar pelo mínimo ato que fosse, onde, durante seu longo ministério ele deixara de ser “ficha limpa”. “… em nada nos defraudaste, nem oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém.” A milenar sede humana pelo novo, o desconhecido, tem levado muitos a trocar o normal pelo pior, quando não, o ruim, pelo péssimo. Fale-se em mudança e os sentidos se aguçam, expectativas excitam. Os políticos bem conhecem isso, e mesmo os que estão no poder e querem seguir lá, acenam nas campanhas; “Para continuar mudando”, num jogo de palavras safado, antitético, que se engole pelo sabor de “mudança” embutido.
No caso do profeta, mesmo tendo franqueado a todos a tribuna para acusação, nenhum ousou; pois, sua conduta era ilibada. Porém, se o povo assistia à lisura de Samuel, por que o rejeitou, pedindo um rei em seu lugar?
Ora, tivéssemos hoje, um líder espiritual cujas diretrizes fossem segundo Deus, e como alternativa um político que o povo pudesse escolher quem governaria? Rejeitar a Samuel, na verdade era rejeitar a Deus, como Ele mesmo disse: “…Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” I Sam 8; 7
Os argumentos que Samuel envelhecera, e seus filhos não ostentavam a mesma lisura do pai, embora verazes, não justificavam tal arbitrariedade; na verdade aproveitaram esses “pontos fracos” para patentearem sua rejeição ao Eterno. Como foi assentado no tribunal que Deus era testemunha, Ele resolveu comparecer ao julgamento. “Não é hoje a sega do trigo? Clamarei, pois, ao SENHOR, e dará trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes feito perante o SENHOR, pedindo para vós um rei. Então invocou Samuel ao SENHOR, e o SENHOR deu trovões e chuva naquele dia; por isso todo o povo temeu sobremaneira ao SENHOR e a Samuel.” V 17 e 18
“… dá-nos um rei como têm todas as nações”. Fora o pedido do povo. Ter Deus como Rei, equivalia, no juízo deles, a não ter rei algum. Na verdade, os parâmetros horizontais são muito mais fáceis à coexistência, por serem tão ruins como nós, senão, piores. Mesmo os que “servem a Deus” bispos e “apóstolos” de hoje, quantos podem dizer como Samuel; testifiquem contra mim perante o Senhor, onde tenho falhado! Isso congestionaria o sistema. Entretanto, seus seguidores os idolatram. Mas, o Único Parâmetro aceitável ao Eterno, está posto, e somos exortados a nos medirmos Nele, e não em regras eclesiásticas ou em testemunhos de cegos. Devemos laborar e crescer, “Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo;” Ef 4; 13
Excetuando o Senhor, dentre os heróis bíblicos, Samuel é um dos que mais me chamam atenção, e terei prazer em conhecer. Afinal, dedicar uma vida toda , e sair limpo com o testemunho de Deus, não é fraco não.
Outro dia um deputado condenado no “mensalão” assumiu seu mandato evocando o “respeito aos seus eleitores”, o qual parece mais importante que respeito ao Supremo e à nação toda. Nesses sistemas humanos, se pode entra sujo por “respeito”. Ante Deus, só a reverência e temor ao Santo, mediante os méritos de Cristo, nos pode fazer limpos.
“Agora, pois, eis que o rei vai adiante de vós. Eu já envelheci e encaneci, e eis que meus filhos estão convosco, e tenho andado diante de vós desde a minha mocidade até ao dia de hoje. Eis-me aqui; testificai contra mim perante o SENHOR, e perante o seu ungido, a quem o boi tomei, a quem o jumento tomei, e a quem defraudei, a quem tenho oprimido, e de cuja mão tenho recebido suborno e com ele encobri os meus olhos, e vo-lo restituirei. Então disseram: Em nada nos defraudaste, nem nos oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém. E ele lhes disse: O SENHOR seja testemunha contra vós, e o seu ungido seja hoje testemunha, que nada tendes achado na minha mão. E disse o povo: Ele é testemunha.” I Sam 12; 2 a 5
Naquele caso, evocar o testemunho de Deus, era algo real, imediato, diferente dos crápulas de hoje que “juram dizer a verdade, tão somente a verdade, nada mais que a verdade” com a mão sobre a Bíblia, e depois fazem o que fazem, negando o óbvio até à morte.
Ao resignar seu cargo de juiz, sacerdote e profeta, o velho Samuel desafiou o povo a demonstrar pelo mínimo ato que fosse, onde, durante seu longo ministério ele deixara de ser “ficha limpa”. “… em nada nos defraudaste, nem oprimiste, nem recebeste coisa alguma da mão de ninguém.” A milenar sede humana pelo novo, o desconhecido, tem levado muitos a trocar o normal pelo pior, quando não, o ruim, pelo péssimo. Fale-se em mudança e os sentidos se aguçam, expectativas excitam. Os políticos bem conhecem isso, e mesmo os que estão no poder e querem seguir lá, acenam nas campanhas; “Para continuar mudando”, num jogo de palavras safado, antitético, que se engole pelo sabor de “mudança” embutido.
No caso do profeta, mesmo tendo franqueado a todos a tribuna para acusação, nenhum ousou; pois, sua conduta era ilibada. Porém, se o povo assistia à lisura de Samuel, por que o rejeitou, pedindo um rei em seu lugar?
Ora, tivéssemos hoje, um líder espiritual cujas diretrizes fossem segundo Deus, e como alternativa um político que o povo pudesse escolher quem governaria? Rejeitar a Samuel, na verdade era rejeitar a Deus, como Ele mesmo disse: “…Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles.” I Sam 8; 7
Os argumentos que Samuel envelhecera, e seus filhos não ostentavam a mesma lisura do pai, embora verazes, não justificavam tal arbitrariedade; na verdade aproveitaram esses “pontos fracos” para patentearem sua rejeição ao Eterno. Como foi assentado no tribunal que Deus era testemunha, Ele resolveu comparecer ao julgamento. “Não é hoje a sega do trigo? Clamarei, pois, ao SENHOR, e dará trovões e chuva; e sabereis e vereis que é grande a vossa maldade, que tendes feito perante o SENHOR, pedindo para vós um rei. Então invocou Samuel ao SENHOR, e o SENHOR deu trovões e chuva naquele dia; por isso todo o povo temeu sobremaneira ao SENHOR e a Samuel.” V 17 e 18
“… dá-nos um rei como têm todas as nações”. Fora o pedido do povo. Ter Deus como Rei, equivalia, no juízo deles, a não ter rei algum. Na verdade, os parâmetros horizontais são muito mais fáceis à coexistência, por serem tão ruins como nós, senão, piores. Mesmo os que “servem a Deus” bispos e “apóstolos” de hoje, quantos podem dizer como Samuel; testifiquem contra mim perante o Senhor, onde tenho falhado! Isso congestionaria o sistema. Entretanto, seus seguidores os idolatram. Mas, o Único Parâmetro aceitável ao Eterno, está posto, e somos exortados a nos medirmos Nele, e não em regras eclesiásticas ou em testemunhos de cegos. Devemos laborar e crescer, “Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo;” Ef 4; 13
Excetuando o Senhor, dentre os heróis bíblicos, Samuel é um dos que mais me chamam atenção, e terei prazer em conhecer. Afinal, dedicar uma vida toda , e sair limpo com o testemunho de Deus, não é fraco não.
Outro dia um deputado condenado no “mensalão” assumiu seu mandato evocando o “respeito aos seus eleitores”, o qual parece mais importante que respeito ao Supremo e à nação toda. Nesses sistemas humanos, se pode entra sujo por “respeito”. Ante Deus, só a reverência e temor ao Santo, mediante os méritos de Cristo, nos pode fazer limpos.
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