Palavra do leitor
- 02 de janeiro de 2012
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Festejos do ano novo: comemoração ou superstição?
Durante mais de trinta anos participei dos festejos do Ano Novo em festas seculares. Há onze anos iniciei a participação em igrejas evangélicas. Hoje, após muitas pesquisas, várias reflexões, e inúmeros estudos bíblicos tenho a sensação de que nossa participação nesta festa de origem totalmente popular e pagã se situa muito mais no campo da superstição do que da comemoração.
Primeiramente examinemos o significado das duas palavras:
COMEMORAÇÃO – 1: Ato ou efeito de comemorar. 2: Festa, solenidade.
SUPERSTIÇÃO - Sentimento de veneração religiosa que se funda no temor ou na ignorância, e que leva ao cumprimento de falsos deveres, a quimeras ou a confiança em coisas fantásticas e ineficazes; presságio infundado; crendice.
O PRIMEIRO SIGNIFICADO:
- Quando há comemoração há festa, há solenidade ou há as duas, pois comemorar é "lembrar", "trazer à memória", "solenizar recordando", "simplesmente festejar", "celebrar publicamente". Aí vêm as perguntas que representam minhas dúvidas: O QUE E DO QUE NOS LEMBRAMOS? QUAL A RECORDAÇÃO A SER SOLENIZADA OU SEJA, CELEBRADA PUBLICAMENTE? No Natal celebramos publicamente o nascimento de Cristo, trazemos à memória a encarnação de Deus e recordamos solenemente que no Jardim do Éden, Deus deu o primeiro indício do plano de salvação. (Gn 3.15). Se for analisar o ensino bíblico será visto que todas as festas ou comemorações possuem sentido claro.
- Muitos comentam que é um momento de reflexão sobre o que foi feito no ano que termina e pensar no que se poderá fazer no ano que se inicia, mas essa explicação está um pouco fora do princípio bíblico, pois, nosso relacionamento com Deus é diário. Pedimos o pão de cada dia, confessamos o pecado no momento que ele se manifesta, e pedimos perdão logo após a manifestação. Também está escrito na Bíblia que para o Senhor, um dia é como mil anos, e, mil anos como um dia.
- Alguns dizem que é o momento que se encerra um ciclo e começa outro, porém não explica a que se refere esse ciclo. Até 1582 havia uma pequena razão para se pensar dessa forma, pois, o novo ano começava no dia 25 de março em comemoração ao início da primavera, mas desde que a Igreja adotou o dia 01 de janeiro coincidindo com o mesmo dia da comemoração dos romanos, não há qualquer tipo de ciclo terminando ou iniciando.
- Por fim, não consegui entender o que há de tão importante no momento da “virada”. Há igrejas que convida os fiéis a ficarem de joelhos como se Deus visse esse momento de forma diferente. Outras convocam as famílias carnais se unirem de mãos dadas, desconsiderando que todas as pessoas ali dentro formam a verdadeira família de Cristo. Atualmente há também aquelas que no momento exato da “virada” decretam, determinam e profetizam como será o novo ano.
O SEGUNDO SIGNIFICADO:
- Em todas as pesquisas feitas na história fica evidente que as comemorações da chegada de um novo ano sempre pertenceram aos pagãos, e essas comemorações sempre eram de cunho religioso. Cada um de alguma forma relacionava essa festa aos seus deuses. Como exemplo cito os romanos a cujo dia nos aliamos. Até o ano de 154 a.C realizavam a grande festa no dia 01 de março. A partir de 153 a.C mudaram para o dia 01 de janeiro, mas a festa sempre foi em homenagem ao Deus Jano, o deus das origens.
- Os fogos que hoje se constituem na cereja do bolo tiveram início com os chineses e todo o barulho feito no momento da “virada” tinha e tem como objetivo espantar os maus espíritos.
- A primeira comemoração, chamada de festival de ano novo ocorreu na Mesopotâmia por volta do ano 2000 a.C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o sol se aproxima da linha do equador onde os dias e noites têm a mesma duração. Esse dia corresponde hoje ao dia 19 de março, que inclusive é a data que os “espiritualistas” comemoram o “ano novo” esotérico”.
-No Brasil é feita uma homenagem especial a Iemanjá, com oferendas em agradecimento as bênçãos e aos pedidos atendidos no ano que terminou, assim como é também um momento para súplicas de proteção e de ajuda no ano que se inicia.
PERGUNTA FINAL: Quando analisamos os atos praticados pela maioria dos integrantes de nossas igrejas no sentido real, por ocasião do momento da "virada" entendemos que eles se assemelham mais a COMEMORAÇÃO ou a SUPERSTIÇÃO?
NOTA: o assunto em pauta é concernente somente ao âmbito das igrejas ditas evangélicas.
Primeiramente examinemos o significado das duas palavras:
COMEMORAÇÃO – 1: Ato ou efeito de comemorar. 2: Festa, solenidade.
SUPERSTIÇÃO - Sentimento de veneração religiosa que se funda no temor ou na ignorância, e que leva ao cumprimento de falsos deveres, a quimeras ou a confiança em coisas fantásticas e ineficazes; presságio infundado; crendice.
O PRIMEIRO SIGNIFICADO:
- Quando há comemoração há festa, há solenidade ou há as duas, pois comemorar é "lembrar", "trazer à memória", "solenizar recordando", "simplesmente festejar", "celebrar publicamente". Aí vêm as perguntas que representam minhas dúvidas: O QUE E DO QUE NOS LEMBRAMOS? QUAL A RECORDAÇÃO A SER SOLENIZADA OU SEJA, CELEBRADA PUBLICAMENTE? No Natal celebramos publicamente o nascimento de Cristo, trazemos à memória a encarnação de Deus e recordamos solenemente que no Jardim do Éden, Deus deu o primeiro indício do plano de salvação. (Gn 3.15). Se for analisar o ensino bíblico será visto que todas as festas ou comemorações possuem sentido claro.
- Muitos comentam que é um momento de reflexão sobre o que foi feito no ano que termina e pensar no que se poderá fazer no ano que se inicia, mas essa explicação está um pouco fora do princípio bíblico, pois, nosso relacionamento com Deus é diário. Pedimos o pão de cada dia, confessamos o pecado no momento que ele se manifesta, e pedimos perdão logo após a manifestação. Também está escrito na Bíblia que para o Senhor, um dia é como mil anos, e, mil anos como um dia.
- Alguns dizem que é o momento que se encerra um ciclo e começa outro, porém não explica a que se refere esse ciclo. Até 1582 havia uma pequena razão para se pensar dessa forma, pois, o novo ano começava no dia 25 de março em comemoração ao início da primavera, mas desde que a Igreja adotou o dia 01 de janeiro coincidindo com o mesmo dia da comemoração dos romanos, não há qualquer tipo de ciclo terminando ou iniciando.
- Por fim, não consegui entender o que há de tão importante no momento da “virada”. Há igrejas que convida os fiéis a ficarem de joelhos como se Deus visse esse momento de forma diferente. Outras convocam as famílias carnais se unirem de mãos dadas, desconsiderando que todas as pessoas ali dentro formam a verdadeira família de Cristo. Atualmente há também aquelas que no momento exato da “virada” decretam, determinam e profetizam como será o novo ano.
O SEGUNDO SIGNIFICADO:
- Em todas as pesquisas feitas na história fica evidente que as comemorações da chegada de um novo ano sempre pertenceram aos pagãos, e essas comemorações sempre eram de cunho religioso. Cada um de alguma forma relacionava essa festa aos seus deuses. Como exemplo cito os romanos a cujo dia nos aliamos. Até o ano de 154 a.C realizavam a grande festa no dia 01 de março. A partir de 153 a.C mudaram para o dia 01 de janeiro, mas a festa sempre foi em homenagem ao Deus Jano, o deus das origens.
- Os fogos que hoje se constituem na cereja do bolo tiveram início com os chineses e todo o barulho feito no momento da “virada” tinha e tem como objetivo espantar os maus espíritos.
- A primeira comemoração, chamada de festival de ano novo ocorreu na Mesopotâmia por volta do ano 2000 a.C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o sol se aproxima da linha do equador onde os dias e noites têm a mesma duração. Esse dia corresponde hoje ao dia 19 de março, que inclusive é a data que os “espiritualistas” comemoram o “ano novo” esotérico”.
-No Brasil é feita uma homenagem especial a Iemanjá, com oferendas em agradecimento as bênçãos e aos pedidos atendidos no ano que terminou, assim como é também um momento para súplicas de proteção e de ajuda no ano que se inicia.
PERGUNTA FINAL: Quando analisamos os atos praticados pela maioria dos integrantes de nossas igrejas no sentido real, por ocasião do momento da "virada" entendemos que eles se assemelham mais a COMEMORAÇÃO ou a SUPERSTIÇÃO?
NOTA: o assunto em pauta é concernente somente ao âmbito das igrejas ditas evangélicas.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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