Palavra do leitor
- 25 de março de 2013
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Fernandinho "Beira-Mar" pastor!
Na semana anterior um irmão, comentando meu penúltimo texto, tratou-me por pastor; muitos assim pensam, tendo em vista a minha permanente atividade, na vida pessoal e na mídia virtual, comprometida com a divulgação do Evangelho do Senhor Jesus.
Fez-me lembrar, entre outros tantos, um episódio com um Diretor ao qual era eu subordinado, como Contador Geral da Empresa na qual trabalhei 44 anos. Ao adentrar à sua sala, em companhia de outros colegas, para tratarmos de um assunto importante, disse-me ele: “e aí pastor você aceita?"
[Divergíamos, profissional e civilizadamente, sobre a questão, daí a pergunta].
Pela graça de Deus, quando do término da reunião, havia unanimidade em torno da minha postura.
Voltando ao comentário de um dos leitores, em relação ao conteúdo do meu modesto texto, tive a oportunidade de dizer:
“Não sou pastor, embora aos 12 anos de idade, meu Pastor Rev. Juracy [constou erroneamente Juracyr] José Sias Monteiro, recém-falecido quase aos 100 anos de idade, passava diante de minha residência [morava perto] diariamente, quando parava para dialogar comigo, sempre convidando para que eu estudasse para pastor”.
À época não tomei nenhuma decisão, mas, hoje, com 72 anos de idade, a completar no próximo dia 12, tomei a decisão de fazer o Curso de Teologia, se os recursos financeiros, de um aposentado pela Previdência Social, o permitirem.
Lembro-me, também, que servi, na função de Diácono, a uma denominação cristã por 8 dos 12 anos em que lá congreguei.
Como, após esses anos de intenso trabalho no horário dos cultos, eu não me alimentava espiritualmente, pois minha atenção estava totalmente voltada para o trabalho, solicitei um tempo para sentar-me e ouvir as mensagens, com a minha substituição por um dos membros da equipe que formei.
Meu intento não foi bem compreendido, e acabei voltando para a denominação na qual fui criado.
Nesses momentos surgem, sempre, boatos, diz-que-diz, versões as mais variadas e distorcidas possíveis, e até impossíveis, como a que dizia que “eu queria ser ordenado pastor e, como estava demorando, procurei outra Igreja.”
Prova a improcedência, dessa versão, o fato de que, nesta denominação para a qual voltei, são necessários mais de cinco anos para a formatura em Faculdade da denominação, além de passar por outras fases [anteriores e posteriores] probatórias da vocação para o Ministério, o que eu sempre soube, pois fui criado com vários
“aspirantes ao Ministério”, além de ser conhecedor das normas internas da Igreja.
Se houvesse esse meu urgente intento ter-me-ia filiado a qualquer outra denominação, que ordena pastores em pouco tempo e até sem nenhuma instrução secular [só de passar na porta, dizem as más línguas].
Isso é passado, doze anos já se foram, e não sou pastor [e nem pensava nisso antes], e só agora passei a pensar no assunto, e tomei a decisão de cursar teologia, na dependência da possibilidade financeira.
Mas Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, considerado o chefão do tráfico de drogas no País, com ramificações no exterior, vai cursar teologia à distância; seu curso será pago por uma denominação evangélica, a Igreja Batista do Bacacheri, de Curitiba.
O curso será feito junto à FTBP – Faculdade Teológica Batista do Paraná, onde ele foi aprovado em vestibular.
Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/99572-fernandinho-beira-mar-agora-e-aluno-de-teologia-na-prisao.shtml
Não sei se ele se converteu ao Senhor Jesus [supostamente sim, pois a igreja vai investir nele], como alguns que o antecederam, e já mencionei em um dos meus textos anteriores: José Carlos Gregório, o gordo; José Carlos dos Reis Encina, o escadinha; Paulinho Bang Bang; Florisvaldo de Oliveira, o cabo Bruno, entre outros que se converteram na prisão, e, quando saíram, exerceram, de fato o Ministério Pastoral.
A vida em presídio tem sido um campo abençoado para muitos detentos serem visitados e assistidos por igrejas, por pastores, e, ouvirem a Palavra de Deus, o Evangelho; e, passando a ler a Bíblia, com frequência, pela Graça de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus, eles se convertem.
Minha Igreja, quando eu era da faixa da adolescência/mocidade, fazia cultos na Cadeia local, quase todos os domingos, e lá sempre estávamos levando literatura cristã para os presos; ação exercida, ainda hoje, por algumas abençoadoras denominações cristãs.
Quem ministra em cadeias, em presídios é porque crê que o ser humano por mais que tenha descido na escala dos valores éticos, morais, sociais e espirituais é um ser recuperável, é um ser regenerável.
Não podemos comungar com quem diz: “que bandido bom é bandido morto”,pois isso é uma grande mentira!
Já citamos alguns casos, neste espaço, além de outros tantos que nos chegam ao conhecimento, inclusive o denominado “bom ladrão”, que em um breve diálogo na cruz, com o Senhor Jesus, recebeu a abençoada "sentença" do Salvador: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.”
Louvor, honra e glória só ao Senhor Jesus!
Fez-me lembrar, entre outros tantos, um episódio com um Diretor ao qual era eu subordinado, como Contador Geral da Empresa na qual trabalhei 44 anos. Ao adentrar à sua sala, em companhia de outros colegas, para tratarmos de um assunto importante, disse-me ele: “e aí pastor você aceita?"
[Divergíamos, profissional e civilizadamente, sobre a questão, daí a pergunta].
Pela graça de Deus, quando do término da reunião, havia unanimidade em torno da minha postura.
Voltando ao comentário de um dos leitores, em relação ao conteúdo do meu modesto texto, tive a oportunidade de dizer:
“Não sou pastor, embora aos 12 anos de idade, meu Pastor Rev. Juracy [constou erroneamente Juracyr] José Sias Monteiro, recém-falecido quase aos 100 anos de idade, passava diante de minha residência [morava perto] diariamente, quando parava para dialogar comigo, sempre convidando para que eu estudasse para pastor”.
À época não tomei nenhuma decisão, mas, hoje, com 72 anos de idade, a completar no próximo dia 12, tomei a decisão de fazer o Curso de Teologia, se os recursos financeiros, de um aposentado pela Previdência Social, o permitirem.
Lembro-me, também, que servi, na função de Diácono, a uma denominação cristã por 8 dos 12 anos em que lá congreguei.
Como, após esses anos de intenso trabalho no horário dos cultos, eu não me alimentava espiritualmente, pois minha atenção estava totalmente voltada para o trabalho, solicitei um tempo para sentar-me e ouvir as mensagens, com a minha substituição por um dos membros da equipe que formei.
Meu intento não foi bem compreendido, e acabei voltando para a denominação na qual fui criado.
Nesses momentos surgem, sempre, boatos, diz-que-diz, versões as mais variadas e distorcidas possíveis, e até impossíveis, como a que dizia que “eu queria ser ordenado pastor e, como estava demorando, procurei outra Igreja.”
Prova a improcedência, dessa versão, o fato de que, nesta denominação para a qual voltei, são necessários mais de cinco anos para a formatura em Faculdade da denominação, além de passar por outras fases [anteriores e posteriores] probatórias da vocação para o Ministério, o que eu sempre soube, pois fui criado com vários
“aspirantes ao Ministério”, além de ser conhecedor das normas internas da Igreja.
Se houvesse esse meu urgente intento ter-me-ia filiado a qualquer outra denominação, que ordena pastores em pouco tempo e até sem nenhuma instrução secular [só de passar na porta, dizem as más línguas].
Isso é passado, doze anos já se foram, e não sou pastor [e nem pensava nisso antes], e só agora passei a pensar no assunto, e tomei a decisão de cursar teologia, na dependência da possibilidade financeira.
Mas Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, considerado o chefão do tráfico de drogas no País, com ramificações no exterior, vai cursar teologia à distância; seu curso será pago por uma denominação evangélica, a Igreja Batista do Bacacheri, de Curitiba.
O curso será feito junto à FTBP – Faculdade Teológica Batista do Paraná, onde ele foi aprovado em vestibular.
Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/99572-fernandinho-beira-mar-agora-e-aluno-de-teologia-na-prisao.shtml
Não sei se ele se converteu ao Senhor Jesus [supostamente sim, pois a igreja vai investir nele], como alguns que o antecederam, e já mencionei em um dos meus textos anteriores: José Carlos Gregório, o gordo; José Carlos dos Reis Encina, o escadinha; Paulinho Bang Bang; Florisvaldo de Oliveira, o cabo Bruno, entre outros que se converteram na prisão, e, quando saíram, exerceram, de fato o Ministério Pastoral.
A vida em presídio tem sido um campo abençoado para muitos detentos serem visitados e assistidos por igrejas, por pastores, e, ouvirem a Palavra de Deus, o Evangelho; e, passando a ler a Bíblia, com frequência, pela Graça de Deus, mediante a fé no Senhor Jesus, eles se convertem.
Minha Igreja, quando eu era da faixa da adolescência/mocidade, fazia cultos na Cadeia local, quase todos os domingos, e lá sempre estávamos levando literatura cristã para os presos; ação exercida, ainda hoje, por algumas abençoadoras denominações cristãs.
Quem ministra em cadeias, em presídios é porque crê que o ser humano por mais que tenha descido na escala dos valores éticos, morais, sociais e espirituais é um ser recuperável, é um ser regenerável.
Não podemos comungar com quem diz: “que bandido bom é bandido morto”,pois isso é uma grande mentira!
Já citamos alguns casos, neste espaço, além de outros tantos que nos chegam ao conhecimento, inclusive o denominado “bom ladrão”, que em um breve diálogo na cruz, com o Senhor Jesus, recebeu a abençoada "sentença" do Salvador: “hoje mesmo estarás comigo no Paraíso.”
Louvor, honra e glória só ao Senhor Jesus!
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