Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2008
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Feliz bolha de sabão
Dois milênios atrás, numa terra distante do lugar que conhecemos hoje como Brasil, um povo aguardava por um novo tempo. Sua esperança estava depositada na vinda de um novo rei. A história de vida e compreensão de mundo de cada pessoa faziam com que as expectativas fossem também diferentes: libertação, poder, fama, riquezas, perdão, sucesso, sentido, felicidade, etc. Iria depender muito dessas expectativas a capacidade que cada um teria de reconhecer a inauguração do novo reino e a chegada do grande rei. Um império dominava. Taxas pesadas eram cobradas. Havia uma religião mancomunada com o poder do império aumentando a opressão ao povo. Um contexto como tantos que faz as pessoas ansiarem por mudanças.
Não se pode atender a todas as expectativas. Nem todas as idealizações correspondem às melhores respostas que se busca no mais íntimo de cada ser. Quanto mais cegos e apegados às próprias expectativas e pressupostos, maiores serão as chances de frustração. E, quando a resposta, a solução, a esperança finalmente surge concreta, mesmo aqueles que mais ansiosamente esperavam algo novo são incapazes de reconhecer a oportunidade. Ignorantes, cansados de esperar pelo que já veio, seguem-se construindo as próprias pontes de escape. A incapacidade de perceber o travesseiro macio, impele à correria desengonçada atrás da pluma ao vento. E, quando finalmente achamos tê-la, a pluma se revela uma bolha de sabão. Tudo se desfaz ao mais leve toque.
Duas possibilidades: reconhecer que a correria é vã ou, deixar-se encantar pelas inúmeras outras bolhas: leves, coloridas, brilhantes todas ali, à disposição, por um preço acessível... Mais algum esforço e logo mais outra poderá ser alcançada! Não é curioso como algumas coisas só fazem sentido enquanto não às temos!? Ninguém é dono de uma bolha de sabão! Existem épocas do ano quando aumentam as bolhas a colorir as paisagens das nossas janelas de tela plana. Fazem-nos acreditar que seu brilho e colorido são a resposta para o lixo interior que apontam em nós. O mundo está em crise? Ignore, corra agora às caixas borbulhentas, magníficas, mágicas... Você merece, tem todo o direito, pegue agora mesmo a sua bolha de sabão!
Sobre os acontecimentos de dois milênios atrás? Ora, quem ainda quer saber sobre essa velha história!? Estamos todos muito ocupados com a busca da verdadeira felicidade, a carreira, os presentes, as ceias, as férias... Ah, as férias, um mês inteiro para ser feliz de verdade...! E, estoura mais uma bolha de sabão!
rodomar.blogspot.com
Não se pode atender a todas as expectativas. Nem todas as idealizações correspondem às melhores respostas que se busca no mais íntimo de cada ser. Quanto mais cegos e apegados às próprias expectativas e pressupostos, maiores serão as chances de frustração. E, quando a resposta, a solução, a esperança finalmente surge concreta, mesmo aqueles que mais ansiosamente esperavam algo novo são incapazes de reconhecer a oportunidade. Ignorantes, cansados de esperar pelo que já veio, seguem-se construindo as próprias pontes de escape. A incapacidade de perceber o travesseiro macio, impele à correria desengonçada atrás da pluma ao vento. E, quando finalmente achamos tê-la, a pluma se revela uma bolha de sabão. Tudo se desfaz ao mais leve toque.
Duas possibilidades: reconhecer que a correria é vã ou, deixar-se encantar pelas inúmeras outras bolhas: leves, coloridas, brilhantes todas ali, à disposição, por um preço acessível... Mais algum esforço e logo mais outra poderá ser alcançada! Não é curioso como algumas coisas só fazem sentido enquanto não às temos!? Ninguém é dono de uma bolha de sabão! Existem épocas do ano quando aumentam as bolhas a colorir as paisagens das nossas janelas de tela plana. Fazem-nos acreditar que seu brilho e colorido são a resposta para o lixo interior que apontam em nós. O mundo está em crise? Ignore, corra agora às caixas borbulhentas, magníficas, mágicas... Você merece, tem todo o direito, pegue agora mesmo a sua bolha de sabão!
Sobre os acontecimentos de dois milênios atrás? Ora, quem ainda quer saber sobre essa velha história!? Estamos todos muito ocupados com a busca da verdadeira felicidade, a carreira, os presentes, as ceias, as férias... Ah, as férias, um mês inteiro para ser feliz de verdade...! E, estoura mais uma bolha de sabão!
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