Palavra do leitor
- 12 de março de 2015
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Fé x macumba virtual
“Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme e fundada; aquele que crer não se apresse.” Is 28; 16
Sendo a fé um elo entre dimensões distintas, efêmera e eterna; e, o vetor dessa distinção, o tempo, natural que seus pacientes deparem com certas “discrepâncias”. Simplificando: As mesmas coisas se fazem mui diferentes em face ao ponto de vista.
Por exemplo: No texto supra entregue a Isaías mais de sete séculos antes de Cristo, Seu advento é dado como cumprido; “Eis que assentei em Sião uma pedra...” Depois, falando aos tributários do tempo, nós, desafia-nos à confiança, não, à pressa. “Aquele que crer não se apresse.”
Afinal, Deus chama as coisas que não são como se já fossem; vê através do tempo. Insta aos que Nele confiam a um “upgrade” excelso, onde, passariam a ver, em parte, como Ele. Essa “viagem no tempo” mediante a fé só é possível nos parâmetros da Sua palavra, fora disso não passa de fantasia enfermiça.
Entretanto, a “fé” que tem desfilado por aí, não raro, é desprovida de essência; mera confiança otimista que as coisas passarão a “dar certo” em atenção a certas asseverações “bíblicas.” Uma espécie de macumba virtual que forçaria ao Eterno a atuar no nosso tempo; de acordo com nossos anseios rasteiros.
A fé Bíblica tem objetos definidos: “Crede em Deus, crede também em mim”; desafiou Cristo. Mais; além do alvo hígido se requer que o fim pela qual foi legada também seja bíblico. “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.” Ensinava Spurgeon.
E o lugar da fé em nossas vidas é propiciar o renascimento espiritual, a edificação, de modo que, um ser, antes, inimigo do Eterno, mediante a fé em Cristo receba adoção de filho, capacitação do Espírito Santo, para atingir um modo de vida que agrade a Deus; o alvo Bendito a ser buscado na senda da fé. Ouçamos: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” Heb 11; 6
Notemos que, o galardão, ( recompensa ) deriva de buscarmos Deus; atingirmos um padrão de vida, valores, que nos façam agradáveis a Ele; o que só é possível em Cristo.
Assim, as bênçãos verazes são o “efeito colateral” de uma relação refeita e sadia como o Criador. As petições egoístas e imediatistas que muitos confundem com as digitais da fé não passam de um “pedir mal”, que não será atendido; pelo menos, por Deus; como adverte Tiago: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tg 4; 3
A fé correta, pois, não pretende burlar ao tempo em sua marcha; antes, amoldar-se confiante Àquele que preside sobre ele; O Pai da Eternidade. Os simulacros podem dizer, após suas “profecias” convenientes: “Quem crê compartilha”; a fé bíblica diz diverso: “Quem crer não se apresse.”
Afinal, depois de assentar em Sião Sua “Pedra Preciosa”, como vaticinou Isaías, as consequências tinham a ver com santidade, justiça, invés de prosperidade como devaneiam alguns. Disse: “E regrarei o juízo pela linha e a justiça pelo prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo. A vossa aliança com a morte se anulará; o vosso acordo com o inferno não subsistirá; quando o dilúvio do açoite passar, então sereis por ele pisados.” Vs 17 e 18
Um alvo horizontal: “Juízo pela linha.” O que semearmos ceifaremos; o que fizermos aos nossos semelhantes farão de novo a nós. Outro, vertical; justiça pelo prumo; ou seja, segundo o padrão celeste.
Alguns imaginam que Deus depende de nossa fé para atuar; jamais. Apenas se agrada de abençoar a quem crê e obedece. O Eterno mesmo disse algo assim ao relapso sacerdote Eli: “...aos que me honram honrarei, porém, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2; 30
Isso excede muito ao recitar mecânico de belas palavras. Ainda, Isaías: “...este povo se aproxima de mim com sua boca; com os seus lábios me honra, mas, o seu coração se afasta para longe de mim...” Is 29; 13
Em suma, aquele que, graças a uma fé sadia consegue ver o que lhe cabe como Deus vê, não se inquieta tanto com coisas, antes, com valores do alto. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima... Pensai nas coisas que são de cima, não nas que são da terra;” Col 3; 1 e 2
Invés de vãs promessas fáceis, que tal compartilharmos uma fé sadia? Aquele que crer não se apresse.
Sendo a fé um elo entre dimensões distintas, efêmera e eterna; e, o vetor dessa distinção, o tempo, natural que seus pacientes deparem com certas “discrepâncias”. Simplificando: As mesmas coisas se fazem mui diferentes em face ao ponto de vista.
Por exemplo: No texto supra entregue a Isaías mais de sete séculos antes de Cristo, Seu advento é dado como cumprido; “Eis que assentei em Sião uma pedra...” Depois, falando aos tributários do tempo, nós, desafia-nos à confiança, não, à pressa. “Aquele que crer não se apresse.”
Afinal, Deus chama as coisas que não são como se já fossem; vê através do tempo. Insta aos que Nele confiam a um “upgrade” excelso, onde, passariam a ver, em parte, como Ele. Essa “viagem no tempo” mediante a fé só é possível nos parâmetros da Sua palavra, fora disso não passa de fantasia enfermiça.
Entretanto, a “fé” que tem desfilado por aí, não raro, é desprovida de essência; mera confiança otimista que as coisas passarão a “dar certo” em atenção a certas asseverações “bíblicas.” Uma espécie de macumba virtual que forçaria ao Eterno a atuar no nosso tempo; de acordo com nossos anseios rasteiros.
A fé Bíblica tem objetos definidos: “Crede em Deus, crede também em mim”; desafiou Cristo. Mais; além do alvo hígido se requer que o fim pela qual foi legada também seja bíblico. “Uma coisa boa não é boa fora do seu lugar.” Ensinava Spurgeon.
E o lugar da fé em nossas vidas é propiciar o renascimento espiritual, a edificação, de modo que, um ser, antes, inimigo do Eterno, mediante a fé em Cristo receba adoção de filho, capacitação do Espírito Santo, para atingir um modo de vida que agrade a Deus; o alvo Bendito a ser buscado na senda da fé. Ouçamos: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.” Heb 11; 6
Notemos que, o galardão, ( recompensa ) deriva de buscarmos Deus; atingirmos um padrão de vida, valores, que nos façam agradáveis a Ele; o que só é possível em Cristo.
Assim, as bênçãos verazes são o “efeito colateral” de uma relação refeita e sadia como o Criador. As petições egoístas e imediatistas que muitos confundem com as digitais da fé não passam de um “pedir mal”, que não será atendido; pelo menos, por Deus; como adverte Tiago: “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tg 4; 3
A fé correta, pois, não pretende burlar ao tempo em sua marcha; antes, amoldar-se confiante Àquele que preside sobre ele; O Pai da Eternidade. Os simulacros podem dizer, após suas “profecias” convenientes: “Quem crê compartilha”; a fé bíblica diz diverso: “Quem crer não se apresse.”
Afinal, depois de assentar em Sião Sua “Pedra Preciosa”, como vaticinou Isaías, as consequências tinham a ver com santidade, justiça, invés de prosperidade como devaneiam alguns. Disse: “E regrarei o juízo pela linha e a justiça pelo prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas cobrirão o esconderijo. A vossa aliança com a morte se anulará; o vosso acordo com o inferno não subsistirá; quando o dilúvio do açoite passar, então sereis por ele pisados.” Vs 17 e 18
Um alvo horizontal: “Juízo pela linha.” O que semearmos ceifaremos; o que fizermos aos nossos semelhantes farão de novo a nós. Outro, vertical; justiça pelo prumo; ou seja, segundo o padrão celeste.
Alguns imaginam que Deus depende de nossa fé para atuar; jamais. Apenas se agrada de abençoar a quem crê e obedece. O Eterno mesmo disse algo assim ao relapso sacerdote Eli: “...aos que me honram honrarei, porém, os que me desprezam serão desprezados.” I Sam 2; 30
Isso excede muito ao recitar mecânico de belas palavras. Ainda, Isaías: “...este povo se aproxima de mim com sua boca; com os seus lábios me honra, mas, o seu coração se afasta para longe de mim...” Is 29; 13
Em suma, aquele que, graças a uma fé sadia consegue ver o que lhe cabe como Deus vê, não se inquieta tanto com coisas, antes, com valores do alto. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima... Pensai nas coisas que são de cima, não nas que são da terra;” Col 3; 1 e 2
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