Palavra do leitor
- 05 de agosto de 2010
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Fé, política e espiritualidade...
... Um mandamento a todo cristão!
"A omissão ou a resignação dos cristãos em participar de todo o processo de decisão na órbita da política, fatalmente, incorrerá em oferecemos ao próximo conceitos e princípios de personalidades descompromissadas com o servir, o ouvir e o tolerar."
Desde quando me compreendo como gente capaz de estabelecer considerações sobre os acontecimentos nevrálgicos ou corriqueiros da vida, sempre me deparava com uma visão de escárnio e ojeriza dos cristãos no que toca a política.
De regra, uma fraxe de praxe, ainda fluente em nossos dias, "fé e política não se misturam".
Deveras, devo concordar em todas as vertentes e horizontes os motivos de muitos permanecerem com uma posição de indiferença.
Tão somente, faço um adendo a efeito de analisarmos a distinção dessas esferas e, sem hesitar, acabam por se complementar.
Atentemo-nos para o texto de Matues 05, as bem-aventuranças e chegaremos a categórica conclusão de todas as manifestações das qualidades e potencialidades humanas desembocam no serviço transformador e restaurador da vida.
Evidentemente, muitos poderão e irão atentar para um fluxo de puerilidades e desvirtuamentos de determinados líderes evangeliciais, mais parecidos com proprietários de cabeças de votos.
Devo reconhecer, o conspurcar da palavra de Deus como uma espécie de manto protetor de oportunistas, lastimavelmente, perambulando pelos púlpitos.
Vou mais além, de sacerdotes abrindo mão do mandato de servir, de ouvir e tolerar, em prol de uma ascensão na esfera das decisões políticas, legislativas, cujas consequências são contundentes no nosso cotidiano.
De tudo isso, vejo a política como o espaço destinado a proporcionar a preservação, a promoção e emancipação da vida humana.
Isto implica, aqui neste ângulo de reflexão, a incumbência da Igreja, pessoas resgatadas na sua identidade de ser imago dei, nascente de um Deus projetista e concatenador da vida (seja no seu micro ou macro), em participar da formação de cristãos, de cidadãos, de homens e mulheres enreados para serem testemunhas, discípulos e servos das boas-notícias.
Tanto nos âmbitos do legislativo quanto do judiciário ou executivo!
Agora, sou compelido a confessar a minha preocupação com o enxame de candidatos, sem nenhuma historicidade e contextualidade de serviços ou liame cristão, tentando se valer do slogan ''Pastor tal, candidato tal''.
Para piorar a situação, os meandros de um caudilho ditatorial, lugubremente, dentro de certos arraiais, cujos pretensos líderes, ignominiosamente e vituperalmente, fazem articulações a fim de angariar votos.
Não obstante tamanhas mazelas visíveis, devemos, sim e sim, enquanto estivermos no presente oikos, ser partícipes e participantes em benefício do soerguer de um sistema político regido por pessoas, ser cristãs ou não, submetidas e regidas pela Graça de Deus.
Sem hesitar, suplicar ao Deus da história e trans-história por desencadear o promanar de uma Igreja de práxis, de oração, de meditação séria e sincera da palavra, de uma comunhão espiritual fraternal, solidária e dinâmica.
Vale dizer, um dos mais e maiores sinais de quem enseja adentrar na esfera pública, representa aceitar o chamado para o servir, para o ser servo e serviço.
Ademais, possamos preconizar ao Espírito Santo, ao Deus em que desenhou as mais minúsculas moléculas e partículas, haja com misericórdia, perdão e clemência em prol dessa nação.
"A omissão ou a resignação dos cristãos em participar de todo o processo de decisão na órbita da política, fatalmente, incorrerá em oferecemos ao próximo conceitos e princípios de personalidades descompromissadas com o servir, o ouvir e o tolerar."
Desde quando me compreendo como gente capaz de estabelecer considerações sobre os acontecimentos nevrálgicos ou corriqueiros da vida, sempre me deparava com uma visão de escárnio e ojeriza dos cristãos no que toca a política.
De regra, uma fraxe de praxe, ainda fluente em nossos dias, "fé e política não se misturam".
Deveras, devo concordar em todas as vertentes e horizontes os motivos de muitos permanecerem com uma posição de indiferença.
Tão somente, faço um adendo a efeito de analisarmos a distinção dessas esferas e, sem hesitar, acabam por se complementar.
Atentemo-nos para o texto de Matues 05, as bem-aventuranças e chegaremos a categórica conclusão de todas as manifestações das qualidades e potencialidades humanas desembocam no serviço transformador e restaurador da vida.
Evidentemente, muitos poderão e irão atentar para um fluxo de puerilidades e desvirtuamentos de determinados líderes evangeliciais, mais parecidos com proprietários de cabeças de votos.
Devo reconhecer, o conspurcar da palavra de Deus como uma espécie de manto protetor de oportunistas, lastimavelmente, perambulando pelos púlpitos.
Vou mais além, de sacerdotes abrindo mão do mandato de servir, de ouvir e tolerar, em prol de uma ascensão na esfera das decisões políticas, legislativas, cujas consequências são contundentes no nosso cotidiano.
De tudo isso, vejo a política como o espaço destinado a proporcionar a preservação, a promoção e emancipação da vida humana.
Isto implica, aqui neste ângulo de reflexão, a incumbência da Igreja, pessoas resgatadas na sua identidade de ser imago dei, nascente de um Deus projetista e concatenador da vida (seja no seu micro ou macro), em participar da formação de cristãos, de cidadãos, de homens e mulheres enreados para serem testemunhas, discípulos e servos das boas-notícias.
Tanto nos âmbitos do legislativo quanto do judiciário ou executivo!
Agora, sou compelido a confessar a minha preocupação com o enxame de candidatos, sem nenhuma historicidade e contextualidade de serviços ou liame cristão, tentando se valer do slogan ''Pastor tal, candidato tal''.
Para piorar a situação, os meandros de um caudilho ditatorial, lugubremente, dentro de certos arraiais, cujos pretensos líderes, ignominiosamente e vituperalmente, fazem articulações a fim de angariar votos.
Não obstante tamanhas mazelas visíveis, devemos, sim e sim, enquanto estivermos no presente oikos, ser partícipes e participantes em benefício do soerguer de um sistema político regido por pessoas, ser cristãs ou não, submetidas e regidas pela Graça de Deus.
Sem hesitar, suplicar ao Deus da história e trans-história por desencadear o promanar de uma Igreja de práxis, de oração, de meditação séria e sincera da palavra, de uma comunhão espiritual fraternal, solidária e dinâmica.
Vale dizer, um dos mais e maiores sinais de quem enseja adentrar na esfera pública, representa aceitar o chamado para o servir, para o ser servo e serviço.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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