Palavra do leitor
- 29 de abril de 2013
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Fé ou burrice emocional?
“E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” Jo 1; 5 e 11
Na introdução de sua narrativa evangélica, João apresenta dois problemas quando do advento do Verbo feito carne; um intelectual, “não compreenderam”; outro, volitivo; “não receberam”.
Embora seja possível crer sem compreender, instintivamente, não parece ser esse tipo de fé que o Senhor busca. “Porque o coração deste povo está endurecido; ouviram de mau grado… fecharam seus olhos; Para que não vejam…, ouçam … compreendam com o coração, se convertam, e eu os cure.” Mat 13; 15 Outra vez, o problema intelectual, compreender antes da conversão.
Muitos agem como se possuir determinada receita curasse sua enfermidade, mesmo sem provar o remédio. Seguido ouço a citação do “conhecereis a verdade e a verdade os libertará” dos lábios de gente que, notadamente não a conhece. Acontece que, antes dessas palavras, tem mais algumas que convém considerar; “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;” Jo 8; 31. Mesmo os que criam, deveriam permanecer na Palavra, para serem aprendizes, e, aprendendo, se tronariam livres. É possível, pois, crer, e seguir amarrado à ignorância.
Em seus dias, o filósofo Sócrates já depreciava a arte dos sofistas, pois, produz crença sem ciência; os políticos são legítimos representantes daquela classe; mas, infelizmente, muito do que circula no meio dito evangélico, se enquadra nesse perfil. Gente que crê num líder que idolatra, numa heresia que aprendeu amar, ou numa denominação com a qual acostumou. Ao invés de peregrinar no meio cristão como aprendiz dedicado da sã doutrina, traz “na ponta da língua” coisas que ouviu alhures, decorou sem compreender.
Os ministérios alistados em Efésios não foram preceituados para ensinar idiossincrasias, formar imitadores de ídolos humanos, mas, para um fim nobre, sublime; “… o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4; 12 a 14
Precisamos acostumar com o óbvio; verdade é verdade, mesmo em lábios ímpios; sofisma segue sendo o que é, até em ambientes “góspeis”. Infelizmente, quem está em apreço conta mais do que o quê, está sendo apreciado. Assim, o ídolo é defendido, não a verdade. Paulo ensinou diferente: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1; 8 Para ele, mais importante que anjo ou apóstolo ser o mensageiro, era o teor da mensagem.
Certa vez ouvi de um cretino que era “pregador” o seguinte: “Quando estiveres sem mensagem basta dizer que está vendo um anjo, que a igreja se empolga”. Ora, anjo é mensageiro; e, mensageiro é para se ouvir, não para ver. Quem está incumbido do púlpito é o “anjo” da vez, para ajudar a “ver” melhor a Vontade de Deus expressa em Sua Palavra.
Vontade que tem sido vilipendiada por interesses mesquinhos. Não poucos deixam seus rebanhos atraídos pelas luzes de Brasília, e ainda “espiritualizam” suas escolhas dizendo aos seus seguidores que foram lá combater às “potestades espirituais” que dominam a nação.
Ora, quando alguém se rebela contra o propósito de Deus para sua vida, não combate contra uma potestade, mas, acaba lutando contra o Todo-Poderoso. “Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63; 10 Deus já tinha falado, não! Mas, Balaão orou de novo como que, pedindo “licença para pecar”… O Eterno “concedeu” que ele fosse profetizar maldições por ouro; aí a extrema humilhação; quem rejeitou a instrução de Deus, acabou tendo que aceitar de uma mula; ela viu o anjo, mas, o anjo da morte.
Não carecemos de novos Messias; mas, melhores expoentes do Único. Afinal, desde os dias do Velho Testamento Deus já anelava que os seus fossem conhecidos também pela sabedoria; deu ensinos precisos e acresceu: “Guardai-os pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.” Deut 4; 6
Todavia, a história mostra que o povo não cumpriu; o que deu azo ao lamento do profeta Oséias: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento;” Os 4; 6
“Volta teu rosto sempre na direção do sol, e então, as sombras ficarão para trás” Sabedoria oriental.
Na introdução de sua narrativa evangélica, João apresenta dois problemas quando do advento do Verbo feito carne; um intelectual, “não compreenderam”; outro, volitivo; “não receberam”.
Embora seja possível crer sem compreender, instintivamente, não parece ser esse tipo de fé que o Senhor busca. “Porque o coração deste povo está endurecido; ouviram de mau grado… fecharam seus olhos; Para que não vejam…, ouçam … compreendam com o coração, se convertam, e eu os cure.” Mat 13; 15 Outra vez, o problema intelectual, compreender antes da conversão.
Muitos agem como se possuir determinada receita curasse sua enfermidade, mesmo sem provar o remédio. Seguido ouço a citação do “conhecereis a verdade e a verdade os libertará” dos lábios de gente que, notadamente não a conhece. Acontece que, antes dessas palavras, tem mais algumas que convém considerar; “Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;” Jo 8; 31. Mesmo os que criam, deveriam permanecer na Palavra, para serem aprendizes, e, aprendendo, se tronariam livres. É possível, pois, crer, e seguir amarrado à ignorância.
Em seus dias, o filósofo Sócrates já depreciava a arte dos sofistas, pois, produz crença sem ciência; os políticos são legítimos representantes daquela classe; mas, infelizmente, muito do que circula no meio dito evangélico, se enquadra nesse perfil. Gente que crê num líder que idolatra, numa heresia que aprendeu amar, ou numa denominação com a qual acostumou. Ao invés de peregrinar no meio cristão como aprendiz dedicado da sã doutrina, traz “na ponta da língua” coisas que ouviu alhures, decorou sem compreender.
Os ministérios alistados em Efésios não foram preceituados para ensinar idiossincrasias, formar imitadores de ídolos humanos, mas, para um fim nobre, sublime; “… o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguem à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Ef 4; 12 a 14
Precisamos acostumar com o óbvio; verdade é verdade, mesmo em lábios ímpios; sofisma segue sendo o que é, até em ambientes “góspeis”. Infelizmente, quem está em apreço conta mais do que o quê, está sendo apreciado. Assim, o ídolo é defendido, não a verdade. Paulo ensinou diferente: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” Gál 1; 8 Para ele, mais importante que anjo ou apóstolo ser o mensageiro, era o teor da mensagem.
Certa vez ouvi de um cretino que era “pregador” o seguinte: “Quando estiveres sem mensagem basta dizer que está vendo um anjo, que a igreja se empolga”. Ora, anjo é mensageiro; e, mensageiro é para se ouvir, não para ver. Quem está incumbido do púlpito é o “anjo” da vez, para ajudar a “ver” melhor a Vontade de Deus expressa em Sua Palavra.
Vontade que tem sido vilipendiada por interesses mesquinhos. Não poucos deixam seus rebanhos atraídos pelas luzes de Brasília, e ainda “espiritualizam” suas escolhas dizendo aos seus seguidores que foram lá combater às “potestades espirituais” que dominam a nação.
Ora, quando alguém se rebela contra o propósito de Deus para sua vida, não combate contra uma potestade, mas, acaba lutando contra o Todo-Poderoso. “Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo; por isso se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles.” Is 63; 10 Deus já tinha falado, não! Mas, Balaão orou de novo como que, pedindo “licença para pecar”… O Eterno “concedeu” que ele fosse profetizar maldições por ouro; aí a extrema humilhação; quem rejeitou a instrução de Deus, acabou tendo que aceitar de uma mula; ela viu o anjo, mas, o anjo da morte.
Não carecemos de novos Messias; mas, melhores expoentes do Único. Afinal, desde os dias do Velho Testamento Deus já anelava que os seus fossem conhecidos também pela sabedoria; deu ensinos precisos e acresceu: “Guardai-os pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.” Deut 4; 6
Todavia, a história mostra que o povo não cumpriu; o que deu azo ao lamento do profeta Oséias: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento;” Os 4; 6
“Volta teu rosto sempre na direção do sol, e então, as sombras ficarão para trás” Sabedoria oriental.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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