Palavra do leitor
- 22 de março de 2013
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Fazendo igreja daqui pra frente
Permita-me apresentar aos senhores um capítulo de um escrito nosso, um pequeno livro: Fazendo Igreja Daqui Pra Frente.
Junto com aqueles que amam a igreja de Jesus, tive a intenção de considerar alguns temas indispensáveis à igreja, analisando, criticando e, na medida do possível, propondo um caminho, mas sempre considerando aqueles que pensaram e pensam antes de nós.
Introdução
"A igreja tem experimentado um crescimento extraordinário nos últimos tempos, para termos idéia da dimensão desse crescimento, basta observar o fenômeno do movimento evangélico brasileiro; é o que mais cresce no mundo: temos anualmente no Brasil o maior congresso missionário pentecostal do mundo; tudo o que se relaciona com os termos evangelismo e missões, bem como os movimentos gospel, cruzadas jovens e até mesmo alguns movimentos sociais têm a igreja como sede. Acrescente-se, ainda, que a igreja usufrui de boa parte do espaço na mídia televisiva, que é a mais cara; tendo também a divulgação do último censo que registrou um aumento de 61% da população brasileira de evangélicos, em 10 anos.
A igreja tem sido objeto de análise e pesquisas sob vários aspectos, alguns temas já foram abordados por grandes teóricos do assunto, utilizando-se das ferramentas da Sociologia, Antropologia, Filosofia; analisando sua projeção, práxis e suas perspectivas. É razoável essa atenção da crítica, uma vez que o termo evangélico remete diretamente aos ensinamentos de Jesus e posteriormente às igrejas que se estabeleceram através da Reforma Protestante (movimento que criticou desencadeando uma a ruptura na unidade cristã). O que tem sido constatado negativamente é fruto de uma incoerência com a bíblia que, declaradamente, é a sua regra de fé e prática. A pergunta decorrente é: como Cristo a pensou?
O projeto chamado igreja, pensado por Jesus, em sua perfeição, parece-nos ideal e utópico, possível somente nesta dimensão. Sempre que pensamos como deve ser a igreja, olhamos para a bíblia, mais propriamente para os ensinamentos de Jesus em seu designo ficamos constrangidos com a situação atual, sobretudo com a ausência de virtudes que deveriam, por sua natureza, emanar de si. A sensação é que ela exista somente no sonho frustrado do passado, ou, num futuro bem distante, no evento da redenção, mas já em outro plano então.
Seriam mesmo essas as únicas formas do existir da igreja autêntica? Se essa dedução for verdadeira, estaríamos diante de um paradoxo: Se não é possível ser vista, como pôde Jesus apresentá-la? Destarte, abrem-se precedentes para uma série de outros questionamentos. Mas se não for verdade, estamos então diante de um grande desafio: Como a bíblia não mente, logo, essa igreja existe e deve aparecer
As lentes que projetam seu foco, anunciando um crescimento emergente, não são as mesmas da crítica moderna que se posicionam, acompanhando sua trajetória, a fim de saber qual a natureza de seu brilho e de sua fama. E a luz que seu Senhor pretende que reflita no mundo (“Vós sois a luz do mundo” Matheus 5, 14), ainda não refletiu à altura, no sentido igreja – sociedade; e essa ausência reflete profundamente na relação sociedade – igreja.
Olhando no passado histórico e comparando-o com o que se tem escrito sobre o assunto em apreço, percebemos que a igreja atual tem em suas mãos o relatório completo do que foi sua existência e com isso ela pode começar a construir um futuro que traria esse ideal para o mundo real. Urge repensar a igreja de hoje para ser percebida no amanhã”.
Junto com aqueles que amam a igreja de Jesus, tive a intenção de considerar alguns temas indispensáveis à igreja, analisando, criticando e, na medida do possível, propondo um caminho, mas sempre considerando aqueles que pensaram e pensam antes de nós.
Introdução
"A igreja tem experimentado um crescimento extraordinário nos últimos tempos, para termos idéia da dimensão desse crescimento, basta observar o fenômeno do movimento evangélico brasileiro; é o que mais cresce no mundo: temos anualmente no Brasil o maior congresso missionário pentecostal do mundo; tudo o que se relaciona com os termos evangelismo e missões, bem como os movimentos gospel, cruzadas jovens e até mesmo alguns movimentos sociais têm a igreja como sede. Acrescente-se, ainda, que a igreja usufrui de boa parte do espaço na mídia televisiva, que é a mais cara; tendo também a divulgação do último censo que registrou um aumento de 61% da população brasileira de evangélicos, em 10 anos.
A igreja tem sido objeto de análise e pesquisas sob vários aspectos, alguns temas já foram abordados por grandes teóricos do assunto, utilizando-se das ferramentas da Sociologia, Antropologia, Filosofia; analisando sua projeção, práxis e suas perspectivas. É razoável essa atenção da crítica, uma vez que o termo evangélico remete diretamente aos ensinamentos de Jesus e posteriormente às igrejas que se estabeleceram através da Reforma Protestante (movimento que criticou desencadeando uma a ruptura na unidade cristã). O que tem sido constatado negativamente é fruto de uma incoerência com a bíblia que, declaradamente, é a sua regra de fé e prática. A pergunta decorrente é: como Cristo a pensou?
O projeto chamado igreja, pensado por Jesus, em sua perfeição, parece-nos ideal e utópico, possível somente nesta dimensão. Sempre que pensamos como deve ser a igreja, olhamos para a bíblia, mais propriamente para os ensinamentos de Jesus em seu designo ficamos constrangidos com a situação atual, sobretudo com a ausência de virtudes que deveriam, por sua natureza, emanar de si. A sensação é que ela exista somente no sonho frustrado do passado, ou, num futuro bem distante, no evento da redenção, mas já em outro plano então.
Seriam mesmo essas as únicas formas do existir da igreja autêntica? Se essa dedução for verdadeira, estaríamos diante de um paradoxo: Se não é possível ser vista, como pôde Jesus apresentá-la? Destarte, abrem-se precedentes para uma série de outros questionamentos. Mas se não for verdade, estamos então diante de um grande desafio: Como a bíblia não mente, logo, essa igreja existe e deve aparecer
As lentes que projetam seu foco, anunciando um crescimento emergente, não são as mesmas da crítica moderna que se posicionam, acompanhando sua trajetória, a fim de saber qual a natureza de seu brilho e de sua fama. E a luz que seu Senhor pretende que reflita no mundo (“Vós sois a luz do mundo” Matheus 5, 14), ainda não refletiu à altura, no sentido igreja – sociedade; e essa ausência reflete profundamente na relação sociedade – igreja.
Olhando no passado histórico e comparando-o com o que se tem escrito sobre o assunto em apreço, percebemos que a igreja atual tem em suas mãos o relatório completo do que foi sua existência e com isso ela pode começar a construir um futuro que traria esse ideal para o mundo real. Urge repensar a igreja de hoje para ser percebida no amanhã”.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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