Fatias de Homilética, no tablete “PPP”.

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Homilética só não ensina a “cuspir” (?), mas, MAIS que pregar, ela pode conseguir nos passar!!! Só penso tentar começar a mostrar...

1 - Antecipação como Preparação... --
§ 1 dos 1ºs livros de Homilética, arte de pregar, que peguei foi o Esboço de Homilética de José MUNGUBA SOBRINHO, ex-pastor da Igreja Batista do Capunga, no Recife/PE, que usa a Lógica como Disciplina, com disciplina, para pregação bem clássica. Mas, o volume que mais me marcou foi o Lições de Retórica Sagrada, do Pr.-Prof. Herculano Gouveia Jr., do antigo Seminário Presbiteriano, em Campinas/SP. Outro volume, que, no meio do caminho, forneceu-me idéias e fortificou meu pensamento e prática homiléticos foi dum mestre metodista wesleyanno, que ficou perdido com seu título, mas, que deixou marcas indeléveis, embora eu tenha lido “in totum” outros, até, clássicos, como o de Andrew Watterson Blackwood (A Preparação de Sermões), de 1948, editado pela ASTE – Associação de Seminários Teológicos Evangélicos –, em 1965, e, outro ótimo, de Orlando Costas – para referenciar ou mencionar só 2 –. § Quaisquer volumes de retórica sagrada mostram que esta ensina como se preparar para a oratória. § Um frase, citada pelo Prof. Gouveia Jr., estimula-nos a pensar – tudo! –, homileticamente!!! (Tenho procurado fazê-lo ao pregar/escrever/pensar). O falecido presbítero Odílio Pereira Gama, pai do pastor-jornalista Celsino da Cunha Gama, ex-executivo da Luz Para O Caminho, empolgado com um livro disse: “Ele nos ensina, até, a cuspir”. A Homilética pode não chegar a tanto, mas, ela vai mais longe do que se pensa dela...

2 - Apresentação como Pronunciação... --
§ Aliás, a definição de Homilética, em geral, é que ela ajuda a preparar e apresentar sermão. Ela, na quíntupla enciclopédia teológica (...), fica no departamento Pragmática ou Prática, ou Pastoral. Mais que teoria, é prática. Além de aulas, há sermões escritos e pregados, et caterva, et cetera, et coetera. E, no caso do pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil, além de sermões escritos e apresentados, no Seminário, ao sair deste há os para licenciatura ou estágio de pastorado, e para ordenação ou consagração pastoral, no presbitério. § Um ponto forte da Homilética é a apresentação da mensagem, até por quê, mesmo com um esboço e preparação definidos, no ato da pregação alguma coisa é mudada, e, até, melhorada. § A preparação é importante, e, por causa dela, o pregador deve estar preparado para mudar coisas do sermão, inclusive diminuí-lo no tempo, se necessário, não só por quê hoje pede-se objetividade...

3 - Avaliação como Prorrogação... --
§ A avaliação do sermão é como que uma boa prorrogação. Como auto-avaliação não é fácil, valer-se de avaliação – ALTA e “baixa” – de ouvinte é recomendável. § Nos seminários, além de escrever e apresentar sermão-de-prova, tem, após a pregação, críticas dos professores de várias disciplinas, e, no seminário campineiro supracitado, os colegas também o fazem. Nas reuniões dos presbitérios presbiterianos, presbíteros fazem-nas, quando bacharel prega pleiteando a licenciatura, ou, licenciado busca a ordenação. § Não estou dizendo que essa crítica presbiteral, na reunião presbiterial, não é válida, pois creio que todos, em todas as áreas, mesmo que não a sua, dão opiniões que ajudam. E mais: O teólogo Júlio Andrade Ferreira (+) alertou a alguém nessa situação, mais ou menos assim: Aqui, será a última vez que você será criticado, de frente, pois sê-lo-á, daqui pra frente, pelas costas. Tenho dito que pode ser melhor puxão nas orelhas que tapinha nas costas...

Homilética, realmente, não nos ensina a “cuspir”( !!!), mas, MAIS que pregar, ela nos ensina a preparar, pronunciar, e prorrogar o sermão. – Prorrogaremos o assunto...


(Tripas / tri-Paz – 248).

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Opinião do leitor