Palavra do leitor
- 18 de janeiro de 2015
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Fariseus ontem, fariseus hoje...
A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: "Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro, publicano. O fariseu, em pé, orava no íntimo: 'Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho'. "Mas o publicano ficou a distância. Ele nem ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: 'Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador'. "Eu digo que este homem, e não o outro, foi para casa justificado diante de Deus. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado", (Lucas 18:9-14).
O texto conhecido fala de dois indivíduos que se apresentam diante de Deus em oração. O fariseu é o primeiro, é religioso e considerado o entendido sobre espiritualidade, e do ponto de vista da aparência externa, um perfeito servo de Deus, de "boa conduta" e de muita "comunhão". É bem avaliado pela sua comunidade, e reverenciado por quase todos. O segundo é o publicano, ao contrário, traz em si o estigma de pessoa da pior qualidade. Era fiscal da fazenda, cobrador de impostos, um pecador inveterado, completamente distante de Deus.
Por ironia ambos se encontram no mesmo lugar, orando a Deus. O fariseu cônscio de que era uma pessoa perfeita e de uma espiritualidade invejável começa a pontuar suas atitudes louváveis e põe nelas a aprovação divina. O outro, o pecador, não tem a mesma coragem e convicção, e sem nem um pouco de ousadia arrogante, abre seu coração contando toda sua desgraça. Assim o texto apresenta quem é quem na sociedade religiosa daqueles dias. Importante também é perceber que Deus não avalia um homem como geralmente a religião costuma julgar o próximo.
Entretanto, essas figuras existem ainda hoje, sob outros nomes é claro. A doença, a presunção, a hipocrisia, o farisaísmo se manifestam semelhantemente. Não faltam arrogantes que se auto intitulem santos. Geralmente, esses indivíduos são seguidores de um sistema religioso e teológico.
O genuíno evangelho é a única maneira de trazer o homem para perto de Deus e de sua realidade. Enquanto a mensagem anunciada continuar sendo as mesmas bobagens ditas com frequência nos púlpitos e prosseguirmos falando o que as pessoas querem ouvir, pouca ou nenhuma mudança irá ocorrer. A hipocrisia e a presunção continuarão, e os otários de mente preguiçosa, darão o combustível necessário para que a fogueira continue acesa (entenda-se fogo estranho).
Um dos elementos mais prejudiciais para as Igrejas hodiernas tem sido a teologia da prosperidade e a engenhosidade de certos líderes, que fazem crer que a genuína espiritualidade de uma pessoa reflete a sua posição social e material. Ora, bem estranho, pois os primeiros cristãos eram os mais miseráveis e com menos posição social naqueles dias. Os fiéis morriam no coliseu romano, queimados em fogueiras, em óleo quente e por feras famintas. Mas hoje tudo que precisamos fazer pra agradar a Deus, segundo os que assim ensinam, é o dinheiro. Um bom dízimo, uma boa oferta de sacrifício, a compra de objetos ungidos, que vão desde tijolos e outros produtos.
Quando essa vergonha irá parar? A espiritualidade, ou santidade, não se faz dessa maneira. Leia os evangelhos e veja como Jesus ensinou as pessoas daqueles dias. Alguém já disse: “O maior cego, não é o cego, mas aquele que não quer ver”. No amor de Cristo.
O texto conhecido fala de dois indivíduos que se apresentam diante de Deus em oração. O fariseu é o primeiro, é religioso e considerado o entendido sobre espiritualidade, e do ponto de vista da aparência externa, um perfeito servo de Deus, de "boa conduta" e de muita "comunhão". É bem avaliado pela sua comunidade, e reverenciado por quase todos. O segundo é o publicano, ao contrário, traz em si o estigma de pessoa da pior qualidade. Era fiscal da fazenda, cobrador de impostos, um pecador inveterado, completamente distante de Deus.
Por ironia ambos se encontram no mesmo lugar, orando a Deus. O fariseu cônscio de que era uma pessoa perfeita e de uma espiritualidade invejável começa a pontuar suas atitudes louváveis e põe nelas a aprovação divina. O outro, o pecador, não tem a mesma coragem e convicção, e sem nem um pouco de ousadia arrogante, abre seu coração contando toda sua desgraça. Assim o texto apresenta quem é quem na sociedade religiosa daqueles dias. Importante também é perceber que Deus não avalia um homem como geralmente a religião costuma julgar o próximo.
Entretanto, essas figuras existem ainda hoje, sob outros nomes é claro. A doença, a presunção, a hipocrisia, o farisaísmo se manifestam semelhantemente. Não faltam arrogantes que se auto intitulem santos. Geralmente, esses indivíduos são seguidores de um sistema religioso e teológico.
O genuíno evangelho é a única maneira de trazer o homem para perto de Deus e de sua realidade. Enquanto a mensagem anunciada continuar sendo as mesmas bobagens ditas com frequência nos púlpitos e prosseguirmos falando o que as pessoas querem ouvir, pouca ou nenhuma mudança irá ocorrer. A hipocrisia e a presunção continuarão, e os otários de mente preguiçosa, darão o combustível necessário para que a fogueira continue acesa (entenda-se fogo estranho).
Um dos elementos mais prejudiciais para as Igrejas hodiernas tem sido a teologia da prosperidade e a engenhosidade de certos líderes, que fazem crer que a genuína espiritualidade de uma pessoa reflete a sua posição social e material. Ora, bem estranho, pois os primeiros cristãos eram os mais miseráveis e com menos posição social naqueles dias. Os fiéis morriam no coliseu romano, queimados em fogueiras, em óleo quente e por feras famintas. Mas hoje tudo que precisamos fazer pra agradar a Deus, segundo os que assim ensinam, é o dinheiro. Um bom dízimo, uma boa oferta de sacrifício, a compra de objetos ungidos, que vão desde tijolos e outros produtos.
Quando essa vergonha irá parar? A espiritualidade, ou santidade, não se faz dessa maneira. Leia os evangelhos e veja como Jesus ensinou as pessoas daqueles dias. Alguém já disse: “O maior cego, não é o cego, mas aquele que não quer ver”. No amor de Cristo.
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