Palavra do leitor
- 26 de maio de 2010
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Família: ideia de Deus
Num passado não muito distante as famílias eram muito grandes; chamadas "patriarcais": compunham-se do pai, mãe, filhos, filhas, noras, genros, netos, netas, bisnetos, bisnetas e, às vezes trinetos, tetranetos. Viviam no interior, na Casa Grande, e o regime era patriarcal, governado pelo homem, o pai [patriarca], que já não era só pai, mas avô, bisavô, etc.
Com o advento da Revolução Industrial (Séc. XVIII), a necessidade de mão de obra fez migrar para as cidades grande quantidade de pessoas, e foram constituídas outras famílias menores, agora denominadas nucleares: pai, mãe, filhos e filhas.
Os filhos e filhas saiam de casa, ao se casarem, e formavam novo núcleo [novas famílias nucleares], sem perder, todavia, o vínculo afetivo com seus ascendentes.
Em síntese, de maneira simples, essa é a história das famílias até bem pouco tempo, poucas décadas, não muito diferente do que Deus criara, e determinara que assim fosse.
Com a “evolução” dos costumes [involução dos princípios] as famílias se viram mescladas com outros envolvimentos [e não estamos aqui, como o macaco, sentando sobre a própria cauda apontando para a cauda de terceiros. Em nossa família, como em quaisquer outras, hoje, há situações como às que nos referimos].
O erro de um dos cônjuges leva o outro a um caminho sem volta. O mundo ruiu. Deu-se o desenlace. Sem chão, sem teto, na solidão, há a justa busca, em segundas núpcias, do direito à felicidade.
Esses novos envolvimentos são segundos, terceiros cônjuges e com eles filhos dos primeiros ou segundos cônjuges, que passaram a fazer parte do novo tipo de família [não mais nuclear!].
Não é suposição, mas convicção, que as cabecinhas das crianças estão confusas com esses fatos. Por exemplo, soubemos que uma criança de uns 10 anos perguntou à sua mãe: “mãe por que a ‘fulana’ é avó de meu irmão e não é minha avó?”
Por oportuno, embora dito em outra situação, citamos um texto de J. I. Packer, que se enquadra neste contexto:
“O que virá em seguida? Não há nada de bom a esperar? Há, mas temos de buscar esta boa esperança fora do processo sócio-político-econômico. Deus o Criador, que nos fez, que nos sustenta e que conhece os nossos corações, nunca pretendeu que os seres humanos vivessem sem esperança”.
Houve, da parte de Deus, indiscutíveis bons propósitos ao criar a humanidade. Um deles foi o de que tivéssemos a plenitude da perfeição, da felicidade, do amor, da paz, não pecássemos, tivéssemos a vida eterna.
Satanás, todavia, travestido de serpente, soprou no ouvido da mulher: “é certo que não morrereis” (Gn. 3. 4). Começou ali a ação satânica de desvirtuar a vontade e os propósitos de Deus, e, tendo logrado êxito, levou a humanidade ao desastre, desastre progressivo, mas constante, que alcança os dias de hoje.
Outro grande propósito foi e é a constituição da família, a família nos moldes dEle: “Deixe o homem pai e mãe, e se une à sua mulher” (Gn. 2. 24).
Esse modelo era necessário para que os filhos pudessem nascer e crescer num ambiente sadio, tendo os pais como exemplos, referenciais de vida. A família foi criada como bênção, a partir da qual o Senhor construiria a Sociedade, sendo a família o instrumento para definir e viver os valores.
Assim, o mundo seria outro. Famílias comprometidas com Deus, fundamentadas em sua Palavra, em busca, como prioridade, de uma vida segundo os padrões divinos.
Nós cristãos somos chamados a ser bênção, devemos dar o exemplo para a promoção de uma mudança dessa Sociedade distante dos valores da família sadia, e afastada dos valores cristãos.
Satanás, nosso adversário e de Deus, sempre travestido de algo sedutor, já está soprando nos ouvidos da humanidade, mais algumas de suas perversões.
Hoje estamos vivendo dias confusos; as pessoas já não sabem o que é o certo, e o que é o errado, cada um quer ter a liberdade de exercer os seus Direitos [o Direito de exercer a sua liberdade]. Mas a nossa liberdade vai até onde começa a liberdade do outro.
Amamos as pessoas, as respeitamos enquanto pessoas, mas a liberdade de cada um de nós não poderá jamais ferir a vontade de Deus, e Ele [não as Igrejas] não quer esse novo modelo de família que está prestes a ser formalizado. Optamos por não detalhar, tendo em vista, hodiernamente, a escravização da Sociedade ao, já famoso e indigesto, “politicamente correto”.
Como cristãos, temos que orar pelas famílias e estar vigilantes para que os propósitos de Deus, em relação ao seu modelo familiar, não sejam corrompidos pela ação permanente e incansável do inimigo.
Assim, aquela nossa esperança, destacada nas palavras de J. I. Packer, é a concretização da Palavra Profética, que aponta para o retorno de Jesus, quando então o mundo viverá a paz, a felicidade, a pureza, o amor perfeito [ágape] para o qual Deus nos criou.
Maranata! Ora vem, Senhor Jesus!
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
Com o advento da Revolução Industrial (Séc. XVIII), a necessidade de mão de obra fez migrar para as cidades grande quantidade de pessoas, e foram constituídas outras famílias menores, agora denominadas nucleares: pai, mãe, filhos e filhas.
Os filhos e filhas saiam de casa, ao se casarem, e formavam novo núcleo [novas famílias nucleares], sem perder, todavia, o vínculo afetivo com seus ascendentes.
Em síntese, de maneira simples, essa é a história das famílias até bem pouco tempo, poucas décadas, não muito diferente do que Deus criara, e determinara que assim fosse.
Com a “evolução” dos costumes [involução dos princípios] as famílias se viram mescladas com outros envolvimentos [e não estamos aqui, como o macaco, sentando sobre a própria cauda apontando para a cauda de terceiros. Em nossa família, como em quaisquer outras, hoje, há situações como às que nos referimos].
O erro de um dos cônjuges leva o outro a um caminho sem volta. O mundo ruiu. Deu-se o desenlace. Sem chão, sem teto, na solidão, há a justa busca, em segundas núpcias, do direito à felicidade.
Esses novos envolvimentos são segundos, terceiros cônjuges e com eles filhos dos primeiros ou segundos cônjuges, que passaram a fazer parte do novo tipo de família [não mais nuclear!].
Não é suposição, mas convicção, que as cabecinhas das crianças estão confusas com esses fatos. Por exemplo, soubemos que uma criança de uns 10 anos perguntou à sua mãe: “mãe por que a ‘fulana’ é avó de meu irmão e não é minha avó?”
Por oportuno, embora dito em outra situação, citamos um texto de J. I. Packer, que se enquadra neste contexto:
“O que virá em seguida? Não há nada de bom a esperar? Há, mas temos de buscar esta boa esperança fora do processo sócio-político-econômico. Deus o Criador, que nos fez, que nos sustenta e que conhece os nossos corações, nunca pretendeu que os seres humanos vivessem sem esperança”.
Houve, da parte de Deus, indiscutíveis bons propósitos ao criar a humanidade. Um deles foi o de que tivéssemos a plenitude da perfeição, da felicidade, do amor, da paz, não pecássemos, tivéssemos a vida eterna.
Satanás, todavia, travestido de serpente, soprou no ouvido da mulher: “é certo que não morrereis” (Gn. 3. 4). Começou ali a ação satânica de desvirtuar a vontade e os propósitos de Deus, e, tendo logrado êxito, levou a humanidade ao desastre, desastre progressivo, mas constante, que alcança os dias de hoje.
Outro grande propósito foi e é a constituição da família, a família nos moldes dEle: “Deixe o homem pai e mãe, e se une à sua mulher” (Gn. 2. 24).
Esse modelo era necessário para que os filhos pudessem nascer e crescer num ambiente sadio, tendo os pais como exemplos, referenciais de vida. A família foi criada como bênção, a partir da qual o Senhor construiria a Sociedade, sendo a família o instrumento para definir e viver os valores.
Assim, o mundo seria outro. Famílias comprometidas com Deus, fundamentadas em sua Palavra, em busca, como prioridade, de uma vida segundo os padrões divinos.
Nós cristãos somos chamados a ser bênção, devemos dar o exemplo para a promoção de uma mudança dessa Sociedade distante dos valores da família sadia, e afastada dos valores cristãos.
Satanás, nosso adversário e de Deus, sempre travestido de algo sedutor, já está soprando nos ouvidos da humanidade, mais algumas de suas perversões.
Hoje estamos vivendo dias confusos; as pessoas já não sabem o que é o certo, e o que é o errado, cada um quer ter a liberdade de exercer os seus Direitos [o Direito de exercer a sua liberdade]. Mas a nossa liberdade vai até onde começa a liberdade do outro.
Amamos as pessoas, as respeitamos enquanto pessoas, mas a liberdade de cada um de nós não poderá jamais ferir a vontade de Deus, e Ele [não as Igrejas] não quer esse novo modelo de família que está prestes a ser formalizado. Optamos por não detalhar, tendo em vista, hodiernamente, a escravização da Sociedade ao, já famoso e indigesto, “politicamente correto”.
Como cristãos, temos que orar pelas famílias e estar vigilantes para que os propósitos de Deus, em relação ao seu modelo familiar, não sejam corrompidos pela ação permanente e incansável do inimigo.
Assim, aquela nossa esperança, destacada nas palavras de J. I. Packer, é a concretização da Palavra Profética, que aponta para o retorno de Jesus, quando então o mundo viverá a paz, a felicidade, a pureza, o amor perfeito [ágape] para o qual Deus nos criou.
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