Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Falsas esperanças

Falsas esperanças faziam parte dos discursos dos falsos profetas na época em que Jeremias viveu (Jr 14:13-15). Anunciavam "paz, paz", quando não havia paz nenhuma (Jr 6:13-14). Curavam superficialmente a ferida do povo oferecendo band-aid, quando era necessária uma profunda cirurgia.

O profeta Hananias espalhava falsas esperanças ao povo, pois anunciava que o cativeiro seria apenas uma breve temporada de dois anos (Jr 28: 2-3). Esta era uma grave mentira (Jr 28:15), pois o cativeiro durou 70 anos (Jr 25:12). Os falsos profetas ofereciam falsas esperanças até aos sacerdotes (Jr 27:16), que detinham o controle religioso naquela época. Jeremias, pelo contrário, não oferecia falsas esperanças ao povo. Quando estavam no cativeiro, enviou-lhes uma carta deixando bem claro a situação que teriam que enfrentar lá no cativeiro (Jr 29: 5-10), e só depois de 70 anos retornariam à terra natal.

Nós também, como porta-vozes do Senhor, não devemos anunciar falsas esperanças. Não devemos anunciar palavras que o Senhor não nos autorizou a anunciar (Jr 29:23). É impressionante como falsas esperanças estão sendo espalhadas nos púlpitos hoje em dia. Os chamados pregadores da prosperidade enfeitam sua mensagem com esperanças vazias, que servem para entreter os auditórios lotados. Portanto, temos que remar contra a maré e anunciar a verdadeira mensagem do Senhor, que em nenhum momento apresenta falsas esperanças a ninguém.

Jesus Cristo nunca ofereceu uma mensagem recheada de vãs esperanças. Ele foi incisivo ao apresentar o custo do verdadeiro discipulado. Tomar a cruz dia a dia e seguir a Cristo não é algo agradável e prazeroso (Lc 9:23), mas é o único caminho para agradar a Deus. O escriba aproximou-se oferecendo o seu serviço, mas Cristo disse: “As raposas tem seus covis e as aves dos céus, ninhos. Mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20). Cristo não ofereceu falsas esperanças ao jovem rico que se mostrou empolgado querendo saber o que fazer para ser salvo. Ele ofereceu o caminho da renúncia, não o caminho de promessas fáceis. Diante de Nicodemos, a proposta de Jesus Cristo foi considerada estranha (nascer de novo!), mas não estava carregada com pitadas de esperanças irreais.

Qualquer que seja o momento, não devemos incorrer no erro de oferecer esperanças vazias a quem quer que seja. As pessoas precisam saber que a única esperança real é aquela que a Bíblia apresenta, o que passar disso é pura ilusão. A esperança bíblica oferece um alicerce confiável que não trará frustração e desânimo. O homem precisa enxergar que somente na Palavra de Deus irá encontrar a verdadeira esperança, e nós, como porta-vozes do Senhor, devemos apresentar esta mensagem de forma transparente.

Blog: marckmelo.blogspot.com
Petrolina - PE
Textos publicados: 8 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.