Palavra do leitor
- 08 de novembro de 2009
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Falsas esperanças
Falsas esperanças faziam parte dos discursos dos falsos profetas na época em que Jeremias viveu (Jr 14:13-15). Anunciavam "paz, paz", quando não havia paz nenhuma (Jr 6:13-14). Curavam superficialmente a ferida do povo oferecendo band-aid, quando era necessária uma profunda cirurgia.
O profeta Hananias espalhava falsas esperanças ao povo, pois anunciava que o cativeiro seria apenas uma breve temporada de dois anos (Jr 28: 2-3). Esta era uma grave mentira (Jr 28:15), pois o cativeiro durou 70 anos (Jr 25:12). Os falsos profetas ofereciam falsas esperanças até aos sacerdotes (Jr 27:16), que detinham o controle religioso naquela época. Jeremias, pelo contrário, não oferecia falsas esperanças ao povo. Quando estavam no cativeiro, enviou-lhes uma carta deixando bem claro a situação que teriam que enfrentar lá no cativeiro (Jr 29: 5-10), e só depois de 70 anos retornariam à terra natal.
Nós também, como porta-vozes do Senhor, não devemos anunciar falsas esperanças. Não devemos anunciar palavras que o Senhor não nos autorizou a anunciar (Jr 29:23). É impressionante como falsas esperanças estão sendo espalhadas nos púlpitos hoje em dia. Os chamados pregadores da prosperidade enfeitam sua mensagem com esperanças vazias, que servem para entreter os auditórios lotados. Portanto, temos que remar contra a maré e anunciar a verdadeira mensagem do Senhor, que em nenhum momento apresenta falsas esperanças a ninguém.
Jesus Cristo nunca ofereceu uma mensagem recheada de vãs esperanças. Ele foi incisivo ao apresentar o custo do verdadeiro discipulado. Tomar a cruz dia a dia e seguir a Cristo não é algo agradável e prazeroso (Lc 9:23), mas é o único caminho para agradar a Deus. O escriba aproximou-se oferecendo o seu serviço, mas Cristo disse: “As raposas tem seus covis e as aves dos céus, ninhos. Mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20). Cristo não ofereceu falsas esperanças ao jovem rico que se mostrou empolgado querendo saber o que fazer para ser salvo. Ele ofereceu o caminho da renúncia, não o caminho de promessas fáceis. Diante de Nicodemos, a proposta de Jesus Cristo foi considerada estranha (nascer de novo!), mas não estava carregada com pitadas de esperanças irreais.
Qualquer que seja o momento, não devemos incorrer no erro de oferecer esperanças vazias a quem quer que seja. As pessoas precisam saber que a única esperança real é aquela que a Bíblia apresenta, o que passar disso é pura ilusão. A esperança bíblica oferece um alicerce confiável que não trará frustração e desânimo. O homem precisa enxergar que somente na Palavra de Deus irá encontrar a verdadeira esperança, e nós, como porta-vozes do Senhor, devemos apresentar esta mensagem de forma transparente.
Blog: marckmelo.blogspot.com
O profeta Hananias espalhava falsas esperanças ao povo, pois anunciava que o cativeiro seria apenas uma breve temporada de dois anos (Jr 28: 2-3). Esta era uma grave mentira (Jr 28:15), pois o cativeiro durou 70 anos (Jr 25:12). Os falsos profetas ofereciam falsas esperanças até aos sacerdotes (Jr 27:16), que detinham o controle religioso naquela época. Jeremias, pelo contrário, não oferecia falsas esperanças ao povo. Quando estavam no cativeiro, enviou-lhes uma carta deixando bem claro a situação que teriam que enfrentar lá no cativeiro (Jr 29: 5-10), e só depois de 70 anos retornariam à terra natal.
Nós também, como porta-vozes do Senhor, não devemos anunciar falsas esperanças. Não devemos anunciar palavras que o Senhor não nos autorizou a anunciar (Jr 29:23). É impressionante como falsas esperanças estão sendo espalhadas nos púlpitos hoje em dia. Os chamados pregadores da prosperidade enfeitam sua mensagem com esperanças vazias, que servem para entreter os auditórios lotados. Portanto, temos que remar contra a maré e anunciar a verdadeira mensagem do Senhor, que em nenhum momento apresenta falsas esperanças a ninguém.
Jesus Cristo nunca ofereceu uma mensagem recheada de vãs esperanças. Ele foi incisivo ao apresentar o custo do verdadeiro discipulado. Tomar a cruz dia a dia e seguir a Cristo não é algo agradável e prazeroso (Lc 9:23), mas é o único caminho para agradar a Deus. O escriba aproximou-se oferecendo o seu serviço, mas Cristo disse: “As raposas tem seus covis e as aves dos céus, ninhos. Mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8:20). Cristo não ofereceu falsas esperanças ao jovem rico que se mostrou empolgado querendo saber o que fazer para ser salvo. Ele ofereceu o caminho da renúncia, não o caminho de promessas fáceis. Diante de Nicodemos, a proposta de Jesus Cristo foi considerada estranha (nascer de novo!), mas não estava carregada com pitadas de esperanças irreais.
Qualquer que seja o momento, não devemos incorrer no erro de oferecer esperanças vazias a quem quer que seja. As pessoas precisam saber que a única esperança real é aquela que a Bíblia apresenta, o que passar disso é pura ilusão. A esperança bíblica oferece um alicerce confiável que não trará frustração e desânimo. O homem precisa enxergar que somente na Palavra de Deus irá encontrar a verdadeira esperança, e nós, como porta-vozes do Senhor, devemos apresentar esta mensagem de forma transparente.
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