Palavra do leitor
- 29 de julho de 2009
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Faces do Perdão (Final: No Fundo do Mar)
"O que eu mais invejo nos cristãos é o perdão que receberam; não tenho ninguém para me perdoar" (Marghanita Laski - Famosa Romancista e Crítica Inglesa do Século 20, mística, que jamais escondeu o seu ateísmo).
"Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade, e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miquéias 7. 18-19).
Anteriormente, falamos sobre a célebre frase "perdoo, mas não esqueço", muito ouvida nas conversas das quais todos nós, alguma vez, participamos.
Afirmamos que perdoar sem esquecer é o mesmo que não perdoar, mas isso é próprio da "natureza humana", sempre fica uma magoazinha, um ressentimentozinho, um resquício de lembrança das coisas desagradáveis.
Há também o caso de quem diz ter perdoado, alega que esqueceu, mas na primeira
oportunidade "dá o troco". Incrível mas acontece, como uma vez me contou, que fazia assim, um amigo, que já não vejo há uns oito anos.
Há que continuar a diferenciar o perdão "humano" do perdão Divino, o perdão do Único e Verdadeiro Deus, este sim perdão de fato e de verdade, sem mágoas sem ressentimentos, e “sem troco”.
O versículo acima deixa muito claro que Deus de fato esquece, a ponto de dizer Ele que joga no fundo do mar os nossos pecados.
É verdade que o texto citado é dirigido a Israel, e já dissemos também, em artigo anterior (*) que o estudo das "dispensações" dá ao leitor da Palavra de Deus a condição de saber a quem se refere o texto bíblico: se a Israel, se à Igreja, se a ambos.
Este é um texto tipicamente para Israel!
Todavia, também já citamos que "Deus não faz acepção de pessoas" (Atos 10. 34), o que nos permite, com toda a convicção, entender que se Ele, em relação a Israel (tão rebelde) promete se esquecer dos seus pecados a ponto de jogá-los no fundo do mar, também em relação aos cristãos, deve agir da mesma maneira, tendo em vista que foi Sua iniciativa derramar a Graça sobre nós, através da entrega do Senhor Jesus em nosso lugar.
Nós, humanos, somos aqueles que num determinado momento, como Pedro, responde a Cristo, quando perguntado sobre quem achavam os discípulos ser Jesus: "Tu és o Cristo".
Mas, não muito tempo depois, adota uma postura censurável, a ponto de levar Jesus a dizer uma palavra mais pesada sobre ele:
"E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso [morte e ressurreição] de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus, e, sim, das dos homens" (Mateus 16. 22-23).
O próprio Pedro, quando Jesus ia sendo preso, mostrando coragem e fidelidade ao Senhor, desembanhou a espada e cortou a orelha de Malco, e não muito tempo depois, diante de uma pessoa simples (uma criada), e depois defronte de outra criada [dizem ser a mesma pessoa], e terceira vez junto a outros, que ali estavam, negou que conhecesse o Senhor. E o galo cantou!
Após a ressurreição, todos nós sabemos, Pedro se tornou uma das mais importantes pessoas do Cristianismo, com um Ministério abençoado e abençoador, juntamente com outras pessoas, homens, mulheres, discípulos, apóstolos, etc., e o que naquela época era chamado de "seita", tornou-se o que é hoje, uma religião com mais de dois bilhões e duzentos milhões de pessoas (consideradas apenas as pessoas atualmente vivas), contra a qual [igreja] não prevalecerão as portas do inferno (Mateus 16. 18).
Então, o que pretendemos deixar bem claro, é que o perdão de Deus é perdão mesmo, é confiável, é verdadeiro, é para sempre, bem diferente do nosso que, além de passageiro, dissimulado, nem sempre corresponde ao verdadeiro sentimento existente em nosso peito.
"Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Números 23. 19).
Ele não só prometeu, mas cumpriu em Jesus a promessa de perdão, de salvação, derramando sobre nós a sua graça, sem distinção de pessoas.
Resta-nos fazer a nossa parte, ou seja, apropriarmos-nos dessa grande salvação, recebendo o Senhor Jesus no coração como único e suficiente Salvador.
(*) Quando citamos “artigo anterior” não nos referimos, necessariamente, a este “Site”, mas ao nosso blog, abaixo identificado.
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
"Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniquidade, e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades, e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Miquéias 7. 18-19).
Anteriormente, falamos sobre a célebre frase "perdoo, mas não esqueço", muito ouvida nas conversas das quais todos nós, alguma vez, participamos.
Afirmamos que perdoar sem esquecer é o mesmo que não perdoar, mas isso é próprio da "natureza humana", sempre fica uma magoazinha, um ressentimentozinho, um resquício de lembrança das coisas desagradáveis.
Há também o caso de quem diz ter perdoado, alega que esqueceu, mas na primeira
oportunidade "dá o troco". Incrível mas acontece, como uma vez me contou, que fazia assim, um amigo, que já não vejo há uns oito anos.
Há que continuar a diferenciar o perdão "humano" do perdão Divino, o perdão do Único e Verdadeiro Deus, este sim perdão de fato e de verdade, sem mágoas sem ressentimentos, e “sem troco”.
O versículo acima deixa muito claro que Deus de fato esquece, a ponto de dizer Ele que joga no fundo do mar os nossos pecados.
É verdade que o texto citado é dirigido a Israel, e já dissemos também, em artigo anterior (*) que o estudo das "dispensações" dá ao leitor da Palavra de Deus a condição de saber a quem se refere o texto bíblico: se a Israel, se à Igreja, se a ambos.
Este é um texto tipicamente para Israel!
Todavia, também já citamos que "Deus não faz acepção de pessoas" (Atos 10. 34), o que nos permite, com toda a convicção, entender que se Ele, em relação a Israel (tão rebelde) promete se esquecer dos seus pecados a ponto de jogá-los no fundo do mar, também em relação aos cristãos, deve agir da mesma maneira, tendo em vista que foi Sua iniciativa derramar a Graça sobre nós, através da entrega do Senhor Jesus em nosso lugar.
Nós, humanos, somos aqueles que num determinado momento, como Pedro, responde a Cristo, quando perguntado sobre quem achavam os discípulos ser Jesus: "Tu és o Cristo".
Mas, não muito tempo depois, adota uma postura censurável, a ponto de levar Jesus a dizer uma palavra mais pesada sobre ele:
"E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso [morte e ressurreição] de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus, e, sim, das dos homens" (Mateus 16. 22-23).
O próprio Pedro, quando Jesus ia sendo preso, mostrando coragem e fidelidade ao Senhor, desembanhou a espada e cortou a orelha de Malco, e não muito tempo depois, diante de uma pessoa simples (uma criada), e depois defronte de outra criada [dizem ser a mesma pessoa], e terceira vez junto a outros, que ali estavam, negou que conhecesse o Senhor. E o galo cantou!
Após a ressurreição, todos nós sabemos, Pedro se tornou uma das mais importantes pessoas do Cristianismo, com um Ministério abençoado e abençoador, juntamente com outras pessoas, homens, mulheres, discípulos, apóstolos, etc., e o que naquela época era chamado de "seita", tornou-se o que é hoje, uma religião com mais de dois bilhões e duzentos milhões de pessoas (consideradas apenas as pessoas atualmente vivas), contra a qual [igreja] não prevalecerão as portas do inferno (Mateus 16. 18).
Então, o que pretendemos deixar bem claro, é que o perdão de Deus é perdão mesmo, é confiável, é verdadeiro, é para sempre, bem diferente do nosso que, além de passageiro, dissimulado, nem sempre corresponde ao verdadeiro sentimento existente em nosso peito.
"Deus não é homem, para que minta, nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Números 23. 19).
Ele não só prometeu, mas cumpriu em Jesus a promessa de perdão, de salvação, derramando sobre nós a sua graça, sem distinção de pessoas.
Resta-nos fazer a nossa parte, ou seja, apropriarmos-nos dessa grande salvação, recebendo o Senhor Jesus no coração como único e suficiente Salvador.
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