Palavra do leitor
- 22 de julho de 2009
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Faces do perdão (A Face de Deus: A Graça)
"Sim, eu perdoo, mas não me esqueço!" ("ditado" de conhecimento e uso públicos).
"Pois, perdoarei as suas iniquidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jeremias 31. 34 - Hebreus 8. 12).
Nos dois artigos anteriores (*) discorremos sobre as duas faces do perdão, no sentido humano:
- quando somos o agente ativo, o ofensor;
- e quando somos o sujeito passivo, o ofendido.
Terminamos, o segundo artigo, citando uma frase que é muito comum ouvir: "perdoo, mas não esqueço".
Esta é a nossa característica, como seres humanos que somos, sujeitos às tentações, aos pecados, às quedas, após termos sido levantados, o que faz parte, o que é inerente à nossa natureza, após o Éden.
Hoje vamos nos aventurar [atrever] a examinar a postura de Deus, santa, perfeita, fiel, misericordiosa quando pecamos contra Ele [e contra o nosso próximo, o que ofende a Ele também], e é só isso que vivemos fazendo: caindo, sendo perdoados, recaindo, sendo levantados, e assim vamos vivendo uma sucessão de altos e baixos, eternamente dependentes do amor, da graça, da misericórdia, do perdão de Deus.
Deus, de fato, perdoa e isso vem sendo demonstrado em todo o contexto bíblico, durante o longo decorrer da história. Ele perdoa e não mais se lembra, isto é, esquece definitivamente o nosso pecado.
Ele, o Senhor, estabelece uma aliança com a pessoa humana, com vistas a nos dar o melhor de Si: salvação, cura, vida abundante, felicidade, amor, bondade, comunhão com Ele e com o próximo, etc., mas nós estamos sempre tropeçando em alguma coisa, e, na maioria das vezes, nas nossas próprias pernas [como um bêbado] e levamos tudo água abaixo.
Assim foi e tem sido nas diversas dispensações: adâmica, abraâmica, mosaica, da graça, etc.
Enfim, Deus sempre vindo ao nosso encontro, proporcionando-nos novas oportunidades, enquanto nós [em termos de humanidade] damos pouco ou nenhum valor à ação de Deus.
Finalmente, Era da Graça, Deus derrama seu perdão sobre toda a humanidade, através da morte expiatória de seu Filho, Jesus, numa cruz, em nosso lugar, a nosso favor, e continua a humanidade a desobedecer, a não fazer caso de tão grande amor, amor espontâneo, amor sacrificial de dar o seu próprio Filho para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3. 16).
Dentro do contexto bíblico, esta é a última oportunidade que ainda temos de receber Jesus como único e suficiente Senhor e Salvador, pois o que se aproxima [após a retirada da terra dos convertidos a Jesus: a Igreja] é uma tribulação muito grande, como nunca antes ocorreu e nem nunca ocorrerá depois, conforme o próprio Cristo deixou claro: "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24. 21).
Deus é bom, Deus é Pai, Deus é misericordioso, Deus é fiel, Deus cumpre as suas promessas literalmente, mas Deus também é Justo, e como tal não pode premiar aqueles que se manteem rebeldes à sua permanente ação de perdoar.
A grande prova de amor, de misericórdia, da graça do perdão para conosco, já foi dada, quando o Pai entregou seu próprio Filho para sofrer e morrer em nosso lugar.
Ele ofereceu-nos o seu bem maior!
O fim dos tempos já era para ter se cumprido, mas Deus vem exercendo o seu perdão, a sua misericórdia ainda hoje, para que todos se arrependam, tendo em vista que é da Sua vontade que nenhum se perca.
"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3. 9).
O dia é hoje, a hora é agora, “amanhã pode ser muito tarde”, com diz o hino; aceitemos o convite do Senhor e juntemos-nos a Ele, tornando-nos, desde que cristãos, um só com Deus e com Jesus, como é vontade dEle, já manifesta na oração sacerdotal (João 17).
Ele já fez a sua parte, depositando em nosso favor toda a sua fortuna, o seu bem maior [a vida de Jesus].
Conta uma “estória” ilustrativa que um determinado pai, milionário, tinha apenas um jovem filho, o qual “capengava” profissionalmente. O pai, sentindo já estar próxima a sua morte, depositou toda a sua fortuna em um banco, em nome do filho, a quem deu ciência antes do suspiro final. Após a morte do pai, o filho que já não ia bem, ficou desempregado. Para se manter começou a depender da ajuda de terceiros, em vez de ir ao banco e sacar quanto e quando necessário.
Tem sido assim a atitude de grande parte da humanidade, a Graça já foi derramada sobre todos nós, através da morte substitutiva de Jesus, está disponível [é Graça] só nos é necessário “sacar” (apropriarmo-nos dela) mas, em vez disso, o mundo prefere tentar outros caminhos, tais como: “obras”, “sacrifícios”, “falsos deuses” “sutis e vãs filosofias”, “esoterismo”, “ocultismo”, etc.
Repetimos: O dia é hoje, a hora é agora, “amanhã pode ser muito tarde”, com diz o hino; aceitemos o convite do Senhor e juntemos-nos a Ele, tornando-nos, desde que cristãos, um só com Deus e com Jesus, como é vontade dEle, já manifesta na oração sacerdotal (João 17).
(*) quando nos referimos a artigos anteriores, não se trata, necessariamente, deste “Site”, mas do nosso blog Sê Fiel, abaixo identificado.
Editor do Sê Fiel
www.sefiel.com.br
"Pois, perdoarei as suas iniquidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jeremias 31. 34 - Hebreus 8. 12).
Nos dois artigos anteriores (*) discorremos sobre as duas faces do perdão, no sentido humano:
- quando somos o agente ativo, o ofensor;
- e quando somos o sujeito passivo, o ofendido.
Terminamos, o segundo artigo, citando uma frase que é muito comum ouvir: "perdoo, mas não esqueço".
Esta é a nossa característica, como seres humanos que somos, sujeitos às tentações, aos pecados, às quedas, após termos sido levantados, o que faz parte, o que é inerente à nossa natureza, após o Éden.
Hoje vamos nos aventurar [atrever] a examinar a postura de Deus, santa, perfeita, fiel, misericordiosa quando pecamos contra Ele [e contra o nosso próximo, o que ofende a Ele também], e é só isso que vivemos fazendo: caindo, sendo perdoados, recaindo, sendo levantados, e assim vamos vivendo uma sucessão de altos e baixos, eternamente dependentes do amor, da graça, da misericórdia, do perdão de Deus.
Deus, de fato, perdoa e isso vem sendo demonstrado em todo o contexto bíblico, durante o longo decorrer da história. Ele perdoa e não mais se lembra, isto é, esquece definitivamente o nosso pecado.
Ele, o Senhor, estabelece uma aliança com a pessoa humana, com vistas a nos dar o melhor de Si: salvação, cura, vida abundante, felicidade, amor, bondade, comunhão com Ele e com o próximo, etc., mas nós estamos sempre tropeçando em alguma coisa, e, na maioria das vezes, nas nossas próprias pernas [como um bêbado] e levamos tudo água abaixo.
Assim foi e tem sido nas diversas dispensações: adâmica, abraâmica, mosaica, da graça, etc.
Enfim, Deus sempre vindo ao nosso encontro, proporcionando-nos novas oportunidades, enquanto nós [em termos de humanidade] damos pouco ou nenhum valor à ação de Deus.
Finalmente, Era da Graça, Deus derrama seu perdão sobre toda a humanidade, através da morte expiatória de seu Filho, Jesus, numa cruz, em nosso lugar, a nosso favor, e continua a humanidade a desobedecer, a não fazer caso de tão grande amor, amor espontâneo, amor sacrificial de dar o seu próprio Filho para que todo o que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3. 16).
Dentro do contexto bíblico, esta é a última oportunidade que ainda temos de receber Jesus como único e suficiente Senhor e Salvador, pois o que se aproxima [após a retirada da terra dos convertidos a Jesus: a Igreja] é uma tribulação muito grande, como nunca antes ocorreu e nem nunca ocorrerá depois, conforme o próprio Cristo deixou claro: "Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24. 21).
Deus é bom, Deus é Pai, Deus é misericordioso, Deus é fiel, Deus cumpre as suas promessas literalmente, mas Deus também é Justo, e como tal não pode premiar aqueles que se manteem rebeldes à sua permanente ação de perdoar.
A grande prova de amor, de misericórdia, da graça do perdão para conosco, já foi dada, quando o Pai entregou seu próprio Filho para sofrer e morrer em nosso lugar.
Ele ofereceu-nos o seu bem maior!
O fim dos tempos já era para ter se cumprido, mas Deus vem exercendo o seu perdão, a sua misericórdia ainda hoje, para que todos se arrependam, tendo em vista que é da Sua vontade que nenhum se perca.
"Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (II Pedro 3. 9).
O dia é hoje, a hora é agora, “amanhã pode ser muito tarde”, com diz o hino; aceitemos o convite do Senhor e juntemos-nos a Ele, tornando-nos, desde que cristãos, um só com Deus e com Jesus, como é vontade dEle, já manifesta na oração sacerdotal (João 17).
Ele já fez a sua parte, depositando em nosso favor toda a sua fortuna, o seu bem maior [a vida de Jesus].
Conta uma “estória” ilustrativa que um determinado pai, milionário, tinha apenas um jovem filho, o qual “capengava” profissionalmente. O pai, sentindo já estar próxima a sua morte, depositou toda a sua fortuna em um banco, em nome do filho, a quem deu ciência antes do suspiro final. Após a morte do pai, o filho que já não ia bem, ficou desempregado. Para se manter começou a depender da ajuda de terceiros, em vez de ir ao banco e sacar quanto e quando necessário.
Tem sido assim a atitude de grande parte da humanidade, a Graça já foi derramada sobre todos nós, através da morte substitutiva de Jesus, está disponível [é Graça] só nos é necessário “sacar” (apropriarmo-nos dela) mas, em vez disso, o mundo prefere tentar outros caminhos, tais como: “obras”, “sacrifícios”, “falsos deuses” “sutis e vãs filosofias”, “esoterismo”, “ocultismo”, etc.
Repetimos: O dia é hoje, a hora é agora, “amanhã pode ser muito tarde”, com diz o hino; aceitemos o convite do Senhor e juntemos-nos a Ele, tornando-nos, desde que cristãos, um só com Deus e com Jesus, como é vontade dEle, já manifesta na oração sacerdotal (João 17).
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