Palavra do leitor
- 21 de agosto de 2017
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Faça parte deste Reino
O que é um Reino? Numa definição bem simples seria "país ou estado governado por um rei ou rainha". No decorrer da História da Humanidade tivemos vários reinos, impérios e dinastias. Cito aqui alguns. Egito - o primeiro império do mundo, teve uma marcante relação com Israel, pois é nele que a nação dos judeus praticamente nasceu. Deixou-nos, como herança, grandes construções; Babilônia – terceiro império mundial segundo as Escrituras, cumpriu esse papel para com a nação de Israel, executando-lhe o propósito divino quanto ao castigo e a destruição da nação. Herança: importantes obras de literatura; Medo-Persa - responsável pela libertação do cativeiro e pela ordem de restauração da cidade de Jerusalém e do templo. Herança: sistema administrativo eficiente; Império grego – responsável pela tradução das Escrituras do hebraico para o grego, a Septuaginta. Deixou-nos a Filosofia; Roma – destruiu completamente Jerusalém no ano 70 e varreu Israel do mapa acusando-o de insubmissão, espalhando os judeus pelo mundo afora. Herança: Exército e as Leis.
Todos esses reinos, bem como outros, vieram e se foram. Conquistaram e dizimaram povos e territórios, estabeleceram princípios, regras, fizeram descobertas. Deixaram-nos obras faraônicas, e produziram guerras universais. Mas, um dia sucumbiram diante da força e poder de um adversário mais forte, de problemas econômicos e políticos, pela traição, pela ambição, pelo orgulho, pela corrupção, pelo enfraquecimento de seus exércitos, por divisões internas etc. Seus deuses e titâns não foram capazes de manter a unidade e os abandonaram deixando-os à própria sorte.
Talvez, a melhor explicação para a queda dos reinos esteja no profeta Isaías: Os olhos dos arrogantes serão humilhados e a soberba da humanidade será destruída; naquele Dia somente Yahweh será exaltado! (2.11)
O evangelho de Mateus, no capítulo 4, nos fala também de um Reino, mas um reino diferente destes acima citados. Sabendo das dificuldades que teria no ministério e no estabelecimento do seu reino que ora se iniciava, Jesus, nos mostrando assim sua humanidade, apesar de sua divindade, é levado pelo Espírito ao deserto e durante 40 dias se mantém em íntima comunhão com o Pai. Aproveitando-se de sua fraqueza física, o Diabo, que não possui nenhum reino, se atreve a tentar o Mestre da Galileia lhe dando ordens e sugestões e oferecendo-lhe aquilo que não possui, e diante de um Jesus incorruptível, infalível, totalmente consciente e comprometido com sua posição, o Anjo Caído o deixa e prossegue na sua peculiar missão de roubar, matar e destruir (Jo 10.10).
Neste reino que Jesus veio trazer, o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz".(Mt 4.16). Nele, não há conquistadores e conquistados, mas povo eleito e remido. Nele, o pobre possui tesouros; os que choram, são consolados; os mansos, herdam a terra; os que têm fome e sede de justiça, são fartos; os misericordiosos, alcançam misericórdia; os limpos de coração, vêem a Deus; os pacificadores, são chamados filhos de Deus; os perseguidos, herdam os céus (Mt 5). Nele, o menor é o maior, o primeiro é o último, quem quer ser servido deve servir. Quem quer ganhar sua vida, perde-a e quem perdê-la, ganha-a. Nele, vive-se na contracultura, busca-se o interesse do outro, vive-se para morrer e morre-se para viver. Nele, o Eterno e Totalmente Outro visita a humanidade e dá-lhe um novo significado. Este reino é eterno. Quando o encontramos vendemos tudo o que temos, largamos tudo que nos prende, deixamos nossas redes para trás e passamos a caminhar sob uma nova perspectiva, sob novos paradigmas. Nele, queremos ser súditos, amamos ser servos; nele, nossa liberdade é sermos escravos do rei (Rm 1.1).
Este é o Reino de Cristo, Aquele que nos tirou das trevas para sua maravilhosa luz (Cl 1.13) e que um dia, ao tocar da trombeta, reinará pelos séculos dos séculos (Ap 11.15).
Como disse Napoleão Bonaparte: "todos os impérios foram firmados à base da força. Só Jesus formou seu reino à base do amor e até hoje milhões morreriam por ele".
Você já faz parte deste Reino? Tem convidado outros a juntar-se a ele? Estar disposto a viver e morrer por ele? Quer ser um agente de transformação levando esperança de vida eterna aos que jazem, alienados e desgovernados, pelas ruas e cidades do nosso país e do mundo? Quer ser arauto de um Deus missionário? Se sua resposta for sim, parabéns!
Que você e eu sejamos impactados pelo chamado do Senhor da Igreja e, cheios do Espírito Santo, possamos, de fato, dizer em alto e bom som: venha o Teu Reino...
Todos esses reinos, bem como outros, vieram e se foram. Conquistaram e dizimaram povos e territórios, estabeleceram princípios, regras, fizeram descobertas. Deixaram-nos obras faraônicas, e produziram guerras universais. Mas, um dia sucumbiram diante da força e poder de um adversário mais forte, de problemas econômicos e políticos, pela traição, pela ambição, pelo orgulho, pela corrupção, pelo enfraquecimento de seus exércitos, por divisões internas etc. Seus deuses e titâns não foram capazes de manter a unidade e os abandonaram deixando-os à própria sorte.
Talvez, a melhor explicação para a queda dos reinos esteja no profeta Isaías: Os olhos dos arrogantes serão humilhados e a soberba da humanidade será destruída; naquele Dia somente Yahweh será exaltado! (2.11)
O evangelho de Mateus, no capítulo 4, nos fala também de um Reino, mas um reino diferente destes acima citados. Sabendo das dificuldades que teria no ministério e no estabelecimento do seu reino que ora se iniciava, Jesus, nos mostrando assim sua humanidade, apesar de sua divindade, é levado pelo Espírito ao deserto e durante 40 dias se mantém em íntima comunhão com o Pai. Aproveitando-se de sua fraqueza física, o Diabo, que não possui nenhum reino, se atreve a tentar o Mestre da Galileia lhe dando ordens e sugestões e oferecendo-lhe aquilo que não possui, e diante de um Jesus incorruptível, infalível, totalmente consciente e comprometido com sua posição, o Anjo Caído o deixa e prossegue na sua peculiar missão de roubar, matar e destruir (Jo 10.10).
Neste reino que Jesus veio trazer, o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz".(Mt 4.16). Nele, não há conquistadores e conquistados, mas povo eleito e remido. Nele, o pobre possui tesouros; os que choram, são consolados; os mansos, herdam a terra; os que têm fome e sede de justiça, são fartos; os misericordiosos, alcançam misericórdia; os limpos de coração, vêem a Deus; os pacificadores, são chamados filhos de Deus; os perseguidos, herdam os céus (Mt 5). Nele, o menor é o maior, o primeiro é o último, quem quer ser servido deve servir. Quem quer ganhar sua vida, perde-a e quem perdê-la, ganha-a. Nele, vive-se na contracultura, busca-se o interesse do outro, vive-se para morrer e morre-se para viver. Nele, o Eterno e Totalmente Outro visita a humanidade e dá-lhe um novo significado. Este reino é eterno. Quando o encontramos vendemos tudo o que temos, largamos tudo que nos prende, deixamos nossas redes para trás e passamos a caminhar sob uma nova perspectiva, sob novos paradigmas. Nele, queremos ser súditos, amamos ser servos; nele, nossa liberdade é sermos escravos do rei (Rm 1.1).
Este é o Reino de Cristo, Aquele que nos tirou das trevas para sua maravilhosa luz (Cl 1.13) e que um dia, ao tocar da trombeta, reinará pelos séculos dos séculos (Ap 11.15).
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