Palavra do leitor
- 15 de novembro de 2011
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Evangélicos não praticantes
Identificam-se como tais, foram batizados numa igreja evangélica, frequentaram reuniões com certa regularidade, deixaram a igreja, mas não a identidade: "Continuo evangélico, mas não vou a igreja."
Alguns sem nenhum pudor, afirmam que frequentam a igreja e até dizem qual, mas basta perguntar se tem frequentado as reuniões, e logo dizem: "Vou quando dá."
Sim, eles existem e estão crescendo cada vez mais em nosso país e no mundo.
Os tempos mudaram!
Essa história de “não praticante” era algo comum entre católicos. Tive vários amigos e colegas de serviço que se identificavam como “católicos não praticantes”. Diziam que eram católicos de ir a igreja três vezes na vida: no dia do batismo, no casamento e no funeral. Hoje esta história de “não praticante” não é um luxo apenas da Igreja Romana, mas dos ditos evangélicos também.
Uma pessoa amiga, que não se define como religiosa, há alguns anos atrás me falou:
"Admiro os evangélicos pelo grau de compromisso que demonstram ter com a religião. São de fato praticantes. A gente percebe num simples contato, que a religião para eles é algo de vida ou morte”.
Mas os tempos mudaram! E como mudaram. Inclusive do lado católico. Conheço fiéis que não apenas frequentam a igreja regularmente, como também assistem a missa pela TV, curtem CD´s dos padres cantores, rezam o terço e praticam a caridade sistematicamente. São católicos praticantes.
Lamentável!
Com todo respeito aos católicos (praticantes ou não), lamento profundamente a ideia de “não praticante” entre os evangélicos por algumas razões bem simples:
1º) O Evangelho nunca foi uma religião para o gasto. A mensagem que Cristo anunciou não era utilitarista, marqueteira, apelativa. Era, e é, um ultimato: “arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:15);
2º) É um chamado para um vocação radical: “qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo(Lc 14:33)";
3º) É um chamado para viver em comunidade com outros irmãos: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia” ( Hb 10:25).
Crer e não praticar?
Portanto, se você conhece alguém que se diz evangélico não praticante, ou que não tem o costume de ir à igreja nem levar a sério os valores do evangelho em sua vida pessoal, social e familiar, saiba que está diante de alguém confuso, sem definição religiosa, perdido em seus pensamentos e emoções, algo distinto da fé cristã e evangélica tal qual a encontramos na Bíblia. Coloque esta pessoa diante de Tiago, quando disse: “que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações (práticas)? Será que essa fé pode salvá-lo?” (Tg 2:14 – Bílbia – NTLH)
Se você deseja conhecer o Evangelho, procure conhecer cristãos de verdade, comprometidos, engajados na fé e na cidadania. Eles existem. Amam a Bíblia, suas comunidades e principalmente a Cristo.
Para saber se uma cédula é falsa basta conhecer bem a verdadeira.
Pense nisso. (Continua)
Alguns sem nenhum pudor, afirmam que frequentam a igreja e até dizem qual, mas basta perguntar se tem frequentado as reuniões, e logo dizem: "Vou quando dá."
Sim, eles existem e estão crescendo cada vez mais em nosso país e no mundo.
Os tempos mudaram!
Essa história de “não praticante” era algo comum entre católicos. Tive vários amigos e colegas de serviço que se identificavam como “católicos não praticantes”. Diziam que eram católicos de ir a igreja três vezes na vida: no dia do batismo, no casamento e no funeral. Hoje esta história de “não praticante” não é um luxo apenas da Igreja Romana, mas dos ditos evangélicos também.
Uma pessoa amiga, que não se define como religiosa, há alguns anos atrás me falou:
"Admiro os evangélicos pelo grau de compromisso que demonstram ter com a religião. São de fato praticantes. A gente percebe num simples contato, que a religião para eles é algo de vida ou morte”.
Mas os tempos mudaram! E como mudaram. Inclusive do lado católico. Conheço fiéis que não apenas frequentam a igreja regularmente, como também assistem a missa pela TV, curtem CD´s dos padres cantores, rezam o terço e praticam a caridade sistematicamente. São católicos praticantes.
Lamentável!
Com todo respeito aos católicos (praticantes ou não), lamento profundamente a ideia de “não praticante” entre os evangélicos por algumas razões bem simples:
1º) O Evangelho nunca foi uma religião para o gasto. A mensagem que Cristo anunciou não era utilitarista, marqueteira, apelativa. Era, e é, um ultimato: “arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:15);
2º) É um chamado para um vocação radical: “qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo(Lc 14:33)";
3º) É um chamado para viver em comunidade com outros irmãos: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia” ( Hb 10:25).
Crer e não praticar?
Portanto, se você conhece alguém que se diz evangélico não praticante, ou que não tem o costume de ir à igreja nem levar a sério os valores do evangelho em sua vida pessoal, social e familiar, saiba que está diante de alguém confuso, sem definição religiosa, perdido em seus pensamentos e emoções, algo distinto da fé cristã e evangélica tal qual a encontramos na Bíblia. Coloque esta pessoa diante de Tiago, quando disse: “que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações (práticas)? Será que essa fé pode salvá-lo?” (Tg 2:14 – Bílbia – NTLH)
Se você deseja conhecer o Evangelho, procure conhecer cristãos de verdade, comprometidos, engajados na fé e na cidadania. Eles existem. Amam a Bíblia, suas comunidades e principalmente a Cristo.
Para saber se uma cédula é falsa basta conhecer bem a verdadeira.
Pense nisso. (Continua)
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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