Palavra do leitor
- 04 de julho de 2008
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"Evangélicos" invadem Congresso Nacional
Estive acompanhando as notícias sobre a invasão "evangélica" ao congresso nacional e gostaria de fazer alguns comentários a respeito.
Antes de começar quero explicar que uso o termo "evangélico" entre aspas, por não crer que realmente todos os que estavam presentes realmente estejam comprometidos com o Evangelho de Jesus e sim com com a cultura evangélica brasileira.
Também quero afirmar que também sou contra essa lei e meus motivos para isso são os mesmos do Caio.
No entanto, acho que essa manifestação foi um exagero, e gostaria de comentar alguns trechos do acontecido:
Um dos pastores que puxou as orações, Jabes de Alencar, da Assembléia de Deus, apelou: "Senhor, sabemos que há uma maquinação para que este País seja transformado numa Sodoma e Gomorra (cidades que, pela Bíblia, foi arrasada por Deus pela prática da luxúria). Um projeto desses vai abrir as portas do inferno".
A oração de Jabes é ridícula, pois no que a tal lei tornaria o país uma Sodoma e Gomorra? Acaso a não aprovação da lei fará com que não hajam homossexuais no país? E se aprovada, aumentará significamente o número de pessoas que gostem da coisa? Não creio.
E sobre as portas do inferno serem abertas, não haveria necessidade de tal preocupação, pois Jesus disse certa vez que elas não prevaleceriam sobre a igreja.
Quando começaram a se dirigir para o interior do Congresso, os protestantes gritavam melodias como “Caia, Babilônia, caia, Babilônia”.
Quem seria a Babilônia no caso? O governo? Ou a igreja católica, como normalmente se interpreta (seria estranho pois nessa invasão tiveram o apoio do deputado católico)? Ou será que foi só uma mantra dita sem pensar?
Fora as bobagens citadas acima também estavam vários cartazes com dizeres evangélicos que só interessariam a quem crê na Bíblia e não a políticos, mostrando-se ineficazes no momento, além de reforçar a idéia de que alguns querem mesmo é continuar descendo o pau nos gays como se o pecado deles fosse mais grave do que os outros pecados.
A minha dúvida é: se a lei for aprovada o Silas vai continuar mesmo com toda essa ousadia?
Caio disse certa vez que o que parecia faltar no movimento evangélico do Brasil era um pau bem dado para ver quem era realmente fiel.
Talvez seja a hora.
Antes de começar quero explicar que uso o termo "evangélico" entre aspas, por não crer que realmente todos os que estavam presentes realmente estejam comprometidos com o Evangelho de Jesus e sim com com a cultura evangélica brasileira.
Também quero afirmar que também sou contra essa lei e meus motivos para isso são os mesmos do Caio.
No entanto, acho que essa manifestação foi um exagero, e gostaria de comentar alguns trechos do acontecido:
Um dos pastores que puxou as orações, Jabes de Alencar, da Assembléia de Deus, apelou: "Senhor, sabemos que há uma maquinação para que este País seja transformado numa Sodoma e Gomorra (cidades que, pela Bíblia, foi arrasada por Deus pela prática da luxúria). Um projeto desses vai abrir as portas do inferno".
A oração de Jabes é ridícula, pois no que a tal lei tornaria o país uma Sodoma e Gomorra? Acaso a não aprovação da lei fará com que não hajam homossexuais no país? E se aprovada, aumentará significamente o número de pessoas que gostem da coisa? Não creio.
E sobre as portas do inferno serem abertas, não haveria necessidade de tal preocupação, pois Jesus disse certa vez que elas não prevaleceriam sobre a igreja.
Quando começaram a se dirigir para o interior do Congresso, os protestantes gritavam melodias como “Caia, Babilônia, caia, Babilônia”.
Quem seria a Babilônia no caso? O governo? Ou a igreja católica, como normalmente se interpreta (seria estranho pois nessa invasão tiveram o apoio do deputado católico)? Ou será que foi só uma mantra dita sem pensar?
Fora as bobagens citadas acima também estavam vários cartazes com dizeres evangélicos que só interessariam a quem crê na Bíblia e não a políticos, mostrando-se ineficazes no momento, além de reforçar a idéia de que alguns querem mesmo é continuar descendo o pau nos gays como se o pecado deles fosse mais grave do que os outros pecados.
A minha dúvida é: se a lei for aprovada o Silas vai continuar mesmo com toda essa ousadia?
Caio disse certa vez que o que parecia faltar no movimento evangélico do Brasil era um pau bem dado para ver quem era realmente fiel.
Talvez seja a hora.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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