Evangélicos "enferrujados"

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Aqueles que ficaram responsáveis por apresentar a Deus "uma virgem pura..." (2 Co 11.2), na verdade se revelaram como estupradores insensíveis, comerciantes da alma, sem consciência do Espírito Santo!

"Jesus não está alheio à situação atual da Sua Igreja!". "Em breve Seu cajado fará que Sua noiva deixe para trás toda mistura, corpo estranho e falsificações introduzidas em Seu puro Evangelho!"

Não podemos fazer parte do grupo dos que louvam a si mesmos, dos que medem a si mesmos e se comparam consigo mesmos, sem entendimento.

Não fomos chamados para fazer além do que nos convém muito menos ameaçar contaminar o Santo e Genuíno Evangelho de Cristo.

Não podemos nos gloriar em pastorear uma igreja formada por vidas semeadas, regadas e discipuladas por outros pastores.

Antes, devemos ir a outras paragens, novos pastos, aos perdidos, caminhantes para o inferno.

Iremos deixar a serpente nos enganar como fez com Eva, corrompendo nossos sentidos, nos apartando da simplicidade do Evangelho?

Correremos o risco de sermos amaldiçoados pregando outro Evangelho que não o de Cristo?

Hoje se ouve (e se ousa) falar de uma nova “revelação”!

A mesma é defendida no mesmo nível de autoridade ou acima da revelação bíblica original.

Estaríamos nos distanciando de “Olhar, pois, por nós mesmos e por todo o rebanho sobre que o ESPÍRITO SANTO nos constituiu pastores, para apascentardes a igreja de DEUS, que ele (e só Ele) resgatou com Seu próprio sangue”?

Ovelhas perdidas, errantes de igreja em igreja, raquíticas, sedentas, gritando, morrendo, enquanto muitos se perdem na construção de grandes catedrais, edifícios físicos, exteriores...

Podemos exclamar: “estou limpo do sangue de todos”?

Estamos “pregando A Palavra, a tempo e fora de tempo, redarguindo, repreendendo, exortando, com toda a longanimidade e doutrina”?

Estamos verdadeiramente protegendo as ovelhas dos “lobos cruéis, difíceis de subjugar, insaciáveis e perigosos”?

Que Deus não nos encontre como deturpadores da autoridade da Bíblia, junto aos infiéis, através de ensinos corrompidos e princípios anti-bíblicos.

Quando, levados pelo Espírito Santo de Deus, aceitamos o chamado do episcopado, excelente escolha fizemos. Convém, pois, sermos irrepreensíveis, fieis, vigilantes, sóbrios, honestos, hospitaleiros, aptos para ensinar, vivendo o que Deus através do Seu genuíno Evangelho espera de nós".

Está na hora do mundo ver em nós o cumprimento do ensino de CRISTO em sermos “fieis sobre o pouco” para Deus, se assim o desejar, nos conduzir a governar “sobre o muito”.

Começando um conserto com nossa esposa, nossos filhos, parentes e amigos, passemos a colocar a casa de Deus em ordem, pois em breve, Aquele que fará descoberto todas as coisas virá.

Longe de nós perdermos o senso de dependência de DEUS.

Juntamente com a honra do chamado recebemos a missão de servir; servir, porém, sem deturpar; servir ao outro, não a si mesmo!

Exercitemos a vigilância a nós mesmos e uns aos outros no sentido de ajudar, sustentar, erguer, promover!

Fujamos do evangelho do “sabor artificial”, do “evangelho barato”, do “evangelho misturado”, “enferrujado”.

Voltemos à Igreja Primitiva.

Não nos esqueçamos, com zelo, que um dia iremos “apresentar ao noivo, Sua Igreja, como uma virgem pura para seu marido, a saber, a CRISTO” (2 Co 11.2).

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Opinião do leitor