Palavra do leitor
- 14 de abril de 2018
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Evangelicofobia
No fundo não estamos falando de algo novo. A fobia aos cristãos existe há mais de 2000 anos. E foi a causa do martírio de um sem número de vidas ao longo da história. Mas será que ela existe ainda?
Nós cristãos (evangélicos brasileiros – pois somos uma minoria no Brasil) sabemos muito bem o que é sofrer ataques por sermos o que somos: diferentes. E tem sido assim no caminhar cristão pela história, ao ponto dos apóstolos dizerem que todo aquele que quiser viver piamente o evangelho sofrerá perseguições. A organização Open Doors (portas abertas) trabalha somente com a temática da perseguição dos cristãos pelo mundo, afim de denunciar e proteger os cristãos ameaçados.
Por isso a regra é o cristão ter empatia com quem quer seja que sofre deste tipo de discriminação. Jesus começou os seus ensinos colocando-se ao lado das vítimas do preconceito, sejam os mais pobres ou os mais ricos, sejam os estrangeiros ou os nacionalistas, sejam os éticos ou os corruptos, sejam os sábios ou os iletrados, sejam mulheres, crianças, ou até mesmo homens… Enfim Jesus veio para todo tipo de gente. Todo tipo de gente, pecadora. Ele não veio para os sãos, mas para os doentes. E o que significa isso, afinal? Não seriam os "fóbicos", em última análise os doentes? Não são eles que sofrem do "medo", da "aversão irreprimível". Não são o fóbicos que têm uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas diferentes?
Certamente o mais notável evangélicofóbico da história foi Saulo de Tarso. Ele perseguia vorazmente a igreja, aqueles que seguiam e viviam o Evangelho de Jesus Cristo. E Cristo veio para ele também. E Ele se converteu, tornando-se em nosso apóstolo, o apóstolo dos não judeus, São Paulo.
A evangélicofobia é a antipatia, o desprezo, o preconceito, a aversão e medo irracional que as pessoas sentem pelos evangélicos. Ela é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base na percepção de que todo tipo de crença evangélica é negativa. Ela existe hoje no Brasil, talvez já tenha sido pior e mais cruel, mas ainda está presente em solos brasileiros.
Até mesmo os católicos podem ser vitimados, quando começam a levar a fé cristã mais a sério e são taxados de fanáticos e xingados de "crentes". Talvez o segmento carismático saiba do que estou falando, pois são discriminados pelos não carismáticos.
E assim também é internamente no movimento evangélico. Um segmento sofre de fobia pelo outro. É o pavor pelo diferente. O medo de se ver, no espelho caricaturado do outro. Ou pior o perigo de se tornar como aquele outro, que por isso passo a odiá-lo mais ainda.
São nossas ansiedades que vão se tornando em medo, e se materializam na pessoa do outro, que por ser diferente incorpora tudo aquilo que reprimo e odeio em mim mesmo. Seja minhas paixões sexuais não resolvidas ou uma fé puritana desenfreada, seja o complexo de inferioridade baseado em minha raça ou cultura, ou o orgulho exacerbado pelas minhas fronteiras que se por um lado me definem e me emprestam identidade por outro, me limitam e dificultam meu crescimento e me impedem de ir mais além.
Mas se tudo isso são temores internos por que então o medo do outro? Pois sabemos do perigo em potencial que há em nós mesmos quando somos dotados da inveja e do ódio, ou em uma palavra quando somos desprovidos de amor. E sabemos muito bem disso, que nem todo ser humano está disposto a amar verdadeiramente.
Falta de amor… Será que falta amor no mundo? Alguém perguntou – mas se Deus é amor, e Ele é maior do que o próprio universo, e Ele é onipresente, como podemos dizer que há falta de amor?
Está passando da hora de meditarmos mais profundamente naquilo que o fundador do cristianismo pregava. Não seria hora de levarmos mais a sério e praticarmos (se for necessário até mesmo ao pé da letra) aquilo que Ele mesmo viveu e nos ensinou?
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Mateus 5:38-47
Nós cristãos (evangélicos brasileiros – pois somos uma minoria no Brasil) sabemos muito bem o que é sofrer ataques por sermos o que somos: diferentes. E tem sido assim no caminhar cristão pela história, ao ponto dos apóstolos dizerem que todo aquele que quiser viver piamente o evangelho sofrerá perseguições. A organização Open Doors (portas abertas) trabalha somente com a temática da perseguição dos cristãos pelo mundo, afim de denunciar e proteger os cristãos ameaçados.
Por isso a regra é o cristão ter empatia com quem quer seja que sofre deste tipo de discriminação. Jesus começou os seus ensinos colocando-se ao lado das vítimas do preconceito, sejam os mais pobres ou os mais ricos, sejam os estrangeiros ou os nacionalistas, sejam os éticos ou os corruptos, sejam os sábios ou os iletrados, sejam mulheres, crianças, ou até mesmo homens… Enfim Jesus veio para todo tipo de gente. Todo tipo de gente, pecadora. Ele não veio para os sãos, mas para os doentes. E o que significa isso, afinal? Não seriam os "fóbicos", em última análise os doentes? Não são eles que sofrem do "medo", da "aversão irreprimível". Não são o fóbicos que têm uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas diferentes?
Certamente o mais notável evangélicofóbico da história foi Saulo de Tarso. Ele perseguia vorazmente a igreja, aqueles que seguiam e viviam o Evangelho de Jesus Cristo. E Cristo veio para ele também. E Ele se converteu, tornando-se em nosso apóstolo, o apóstolo dos não judeus, São Paulo.
A evangélicofobia é a antipatia, o desprezo, o preconceito, a aversão e medo irracional que as pessoas sentem pelos evangélicos. Ela é observada como um comportamento crítico e hostil, assim como a discriminação e a violência com base na percepção de que todo tipo de crença evangélica é negativa. Ela existe hoje no Brasil, talvez já tenha sido pior e mais cruel, mas ainda está presente em solos brasileiros.
Até mesmo os católicos podem ser vitimados, quando começam a levar a fé cristã mais a sério e são taxados de fanáticos e xingados de "crentes". Talvez o segmento carismático saiba do que estou falando, pois são discriminados pelos não carismáticos.
E assim também é internamente no movimento evangélico. Um segmento sofre de fobia pelo outro. É o pavor pelo diferente. O medo de se ver, no espelho caricaturado do outro. Ou pior o perigo de se tornar como aquele outro, que por isso passo a odiá-lo mais ainda.
São nossas ansiedades que vão se tornando em medo, e se materializam na pessoa do outro, que por ser diferente incorpora tudo aquilo que reprimo e odeio em mim mesmo. Seja minhas paixões sexuais não resolvidas ou uma fé puritana desenfreada, seja o complexo de inferioridade baseado em minha raça ou cultura, ou o orgulho exacerbado pelas minhas fronteiras que se por um lado me definem e me emprestam identidade por outro, me limitam e dificultam meu crescimento e me impedem de ir mais além.
Mas se tudo isso são temores internos por que então o medo do outro? Pois sabemos do perigo em potencial que há em nós mesmos quando somos dotados da inveja e do ódio, ou em uma palavra quando somos desprovidos de amor. E sabemos muito bem disso, que nem todo ser humano está disposto a amar verdadeiramente.
Falta de amor… Será que falta amor no mundo? Alguém perguntou – mas se Deus é amor, e Ele é maior do que o próprio universo, e Ele é onipresente, como podemos dizer que há falta de amor?
Está passando da hora de meditarmos mais profundamente naquilo que o fundador do cristianismo pregava. Não seria hora de levarmos mais a sério e praticarmos (se for necessário até mesmo ao pé da letra) aquilo que Ele mesmo viveu e nos ensinou?
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.
Eu, porém, vos digo que não resistais ao mau; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;
E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas.
Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes.
Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;
Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?
Mateus 5:38-47
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