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Palavra do leitor

Evangelho na TV

Pregar (a Palavra) ou arrecadar (dinheiro)?

Retomando o tema que abordei na semana passada, referente aos cuidados que devemos ter antes de assumirmos compromissos financeiros, nas linhas deste novo texto, proponho escrever sobre o risco a que incorre muitos líderes e pastores que nem sempre se dão conta de que o uso da mídia televisiva tem um custo financeiro alto demais.

Aqui, nem quero entrar em pormenores quanto ao conteúdo do que é pregado sobre o Evangelho na TV, cuja teologia apresentada na maioria desses programas é bastante questionável, sem respaldo bíblico.

Não há projeto mais sério neste mundo do que o compromisso de se pregar o Evangelho da graça de Deus, mas, pelo que se vê na televisão, fica evidente que muitos desses líderes parecem não ter calculado antecipadamente e corretamente o custo do empreendimento, como sugeriu Jesus:

"Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar" (Lucas 14:28-30)

E é justamente ai onde a coisa se complica para o lado evangélico, pois quanto maior a exposição junto à mídia, mais tem que se desembolsar dinheiro e, como os recursos financeiros são escassos, começa um verdadeiro pede-pede, havendo alguns ministérios que separam um enorme espaço dentro da própria programação tentando convencer os telespectadores a se tornarem “parceiros ministeriais”.

Acho bem oportuno neste contexto citarmos as seguintes palavras do Apóstolo Paulo: “Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes” (Romanos 12:16a)

Não é por menos que há uma crítica quase generalizada por parte das pessoas (incluindo muitos cristãos) que, mudando de um canal para outro de TV, deparam-se com imagens onde pastores estão tentando levantar recursos financeiros (através de dízimos e ofertas) para manter-se no ar.

Como há muitos ministérios diversificados apresentando programas na televisão, o que se vê (num mesmo canal ou quando se muda de emissora) é uma concorrência que tenta fazer da Igreja de Cristo algo parecido com “empresas”, daquelas de um mesmo ramo de atividade (indústrias de refrigerantes, por exemplo), que concorrem entre si, cada qual querendo abocanhar uma fatia cada vez maior do “mercado”.

Com esta breve reflexão, também propus a mim mesmo, nada fazer de forma colossal/faraônica, mesmo que para o Reino de Deus, quando não tiver recursos suficientes (ou ao menos previsão de receitas coerente) para bancar algum projeto.

Há pesssoas que, mesmo movidas pelo lícito propósito de fazer o nome de Jesus conhecido, tentam empreender em algo vultoso demais e, às vezes, para não terem que retroceder da posição em que já se encontram, começam a fazer uso de alguns procedimentos não ortodoxos para alcançarem seus objetivos. É ai que mora o perigo...
Recife - PE
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