Palavra do leitor
- 05 de abril de 2014
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Evangelho Moderno
“Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão” Êxodo 20.7).
Nunca na história os cristãos se utilizaram tanto do nome de Deus em vão como na atualidade. Não são os indiferentes, nem os viciados ou ateus que o usam indevidamente, mas aqueles que categoricamente se dizem seguidores de Cristo. O nome de Deus tem seu uso garantido nos processos modernos da barganha evangélica.
O genuíno evangelho está transfigurado em uma caricatura do bem-estar monetário, tornou-se um espetáculo circense grotesco, em que os mais interessados nesse negócio são uma geração envenenada pela concupiscência de líderes religiosos inconsequentes e avarentos. Transformaram o evangelho em uma arma sofisticada e fatal que nas trincheiras de quem ousar confrontá-los tem poucas chances de vencer senão a rendição ou a ousada evasão para salvar o que ainda resta de dignidade e espiritualidade em si mesmos.
Engrossar as fileiras dos desigrejados, borrão atribuído por aqueles a estes, é um dos mais recentes fenômenos surgidos. Esses líderes e seguidores ainda não perceberam que este tipo de evangelho para beneficio próprio tem data de validade e a seu tempo terá seus efeitos colaterais manifestados.
Há milhares de pessoas que não suportam mais ir às “igrejas”, pois tudo que precisarão fazer é barganhar com Deus. Isso, entretanto, não é fácil, pois terão que deixar aos pés de tais líderes fraudulentos uma quantia generosa de dinheiro, mesmo que isso signifique sacrificar o que é devido a sua própria família. E depois de tudo, esperar para que a promessa feita se cumpra. Sem esquecer de que no próximo culto não deverá chegar lá sem grana, mesmo que ainda Deus não tenha lhe devolvido o dinheiro barganhado em uma aplicação supervalorizada e “garantida”. Que vergonha!
Uma sociedade que supervaloriza o TER em detrimento do SER é presa fácil do evangelho da barganha e de seus mentores. Dominados por uma concupiscência sórdida e selvagem, não se importam, contanto que cheguem aos resultados engendrados. O silogismo preferido dessa gente é que os fins justificam os meios, com isso querendo dizer que não importa o que façam, contanto que os resultados sejam obtidos. Se Maquiavel ainda vivesse tornar-se-ía aprendiz desses líderes religiosos, tão sofisticados e especialistas se tornaram em tão pouco tempo. Assim, barganhar com Deus tornou-se tão comum que a doutrina da Soberania Divina parece muito estranha em nossos dias e seu mandamento: “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão”, foi excluído do decálogo.
No amor de Cristo.
Nunca na história os cristãos se utilizaram tanto do nome de Deus em vão como na atualidade. Não são os indiferentes, nem os viciados ou ateus que o usam indevidamente, mas aqueles que categoricamente se dizem seguidores de Cristo. O nome de Deus tem seu uso garantido nos processos modernos da barganha evangélica.
O genuíno evangelho está transfigurado em uma caricatura do bem-estar monetário, tornou-se um espetáculo circense grotesco, em que os mais interessados nesse negócio são uma geração envenenada pela concupiscência de líderes religiosos inconsequentes e avarentos. Transformaram o evangelho em uma arma sofisticada e fatal que nas trincheiras de quem ousar confrontá-los tem poucas chances de vencer senão a rendição ou a ousada evasão para salvar o que ainda resta de dignidade e espiritualidade em si mesmos.
Engrossar as fileiras dos desigrejados, borrão atribuído por aqueles a estes, é um dos mais recentes fenômenos surgidos. Esses líderes e seguidores ainda não perceberam que este tipo de evangelho para beneficio próprio tem data de validade e a seu tempo terá seus efeitos colaterais manifestados.
Há milhares de pessoas que não suportam mais ir às “igrejas”, pois tudo que precisarão fazer é barganhar com Deus. Isso, entretanto, não é fácil, pois terão que deixar aos pés de tais líderes fraudulentos uma quantia generosa de dinheiro, mesmo que isso signifique sacrificar o que é devido a sua própria família. E depois de tudo, esperar para que a promessa feita se cumpra. Sem esquecer de que no próximo culto não deverá chegar lá sem grana, mesmo que ainda Deus não tenha lhe devolvido o dinheiro barganhado em uma aplicação supervalorizada e “garantida”. Que vergonha!
Uma sociedade que supervaloriza o TER em detrimento do SER é presa fácil do evangelho da barganha e de seus mentores. Dominados por uma concupiscência sórdida e selvagem, não se importam, contanto que cheguem aos resultados engendrados. O silogismo preferido dessa gente é que os fins justificam os meios, com isso querendo dizer que não importa o que façam, contanto que os resultados sejam obtidos. Se Maquiavel ainda vivesse tornar-se-ía aprendiz desses líderes religiosos, tão sofisticados e especialistas se tornaram em tão pouco tempo. Assim, barganhar com Deus tornou-se tão comum que a doutrina da Soberania Divina parece muito estranha em nossos dias e seu mandamento: “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão”, foi excluído do decálogo.
No amor de Cristo.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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