Palavra do leitor
- 24 de junho de 2018
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Evangelho; com, ou, sem, graça?
"Tudo tem seu tempo determinado; há tempo para todo propósito debaixo do céu... Tempo de chorar, e de rir; tempo de prantear, e de dançar;" Ecl 3;1 e 4
Um assunto polêmico no meio cristão é o riso, ou, humor. Uns, o acham normal em seus cultos, outros, uma espécie de desrespeito. Talvez, os mais radicais nisso não cheguem ao fanatismo do "Venerável Jorge" personagem do livro/filme, "O Nome da Rosa" que via na comédia uma verdadeira tragédia, a ponto de matar para coibi-la.
Pois bem, a Bíblia é parcimoniosa referente a isso; não ordena nem proíbe. Quando diz: "alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram" Rom 12;15 seu fito é empatia com as emoções alheias, não, as emoções em si.
Porém, o texto do Eclesiastes situa choro e riso em seus devidos tempos, sem precisar quais são. Adiante aquilata ambos: "Melhor é a mágoa que o riso, porque, com a tristeza do rosto se faz melhor o coração." Cap 7;3
Quem sabe interpretar textos ou, discursos, está ciente que esses são constituídos de teor e forma. Sendo o humor uma faceta puramente formal; no conteúdo, uma atuação satírica pode ser algo muito sério.
Todos conhecem ao Pastor Cláudio Duarte, por exemplo; malgrado sua forma jocosa que faz a platéia rir, via de regra, o seu teor é a sadia interpretação bíblica. O humor é mero acessório para algo sério.
Numa mescla de humor e crítica está em evidência o "Bispo/Apóstolo" Arnaldo, cujo alvo, são os estelionatários góspeis da praça, que, diga-se de passagem, não passam de sal degenerado para ser pisado pelos homens; assim, quanto ao teor, nenhum reparo, a sátira faz sentido.
Entretanto, na forma usa baixarias chulas, "em nome de Jesus", além de ridicularizar a um Dom do Espírito Santo, o das línguas estranhas. Qualquer estudioso bíblico sabe bem a distância que se deve guardar entre o Santo e o profano; foi por ignorar isso, aliás, que o rei Belsazar perdeu o Reino, a vida, em Babilônia.
E, sendo O Todo Poderoso Quem É não precisa ser defendido por algo vil como o homem. Por Baal que era mero bibelô de confecção humana não foi permitido contender, com uma lógica irrepreensível: Se é deus contenda por si mesmo; muito mais, Aquele que sabemos É O Deus Vivo.
Muitos com fito de zelar por suas práticas duvidosas, ou, mero fanatismo religioso mesmo, visam tolher isso; há quem rejeite veemente convidar ao Pastor Cláudio para eventos. É um direito seu. Porém, agora circula na Rede que uma igreja da região dos Lagos no Rio de Janeiro proibiu um show do Arnaldo, pois, ele desrespeitaria aos cristãos. Aí, o direito escorregou na casca da banana.
Confesso que não acho graça no seu método, embora, sua crítica seja pertinente; mas, há quem ache e até pague para ver. Ora, o que foi feito da tão propalada liberdade de expressão? Eu não concordo com a forma dele atuar, acho sim, profana, desrespeitosa, chula demais; porém, respeito seu direito de fazê-la.
Ninguém desrespeita mais aos cristãos que os movimentos gayzistas em suas passeatas; por que não as proíbem? Ou, pretendem mostrar força apenas contra oponentes mais fracos, como os Amalequitas que matavam velhos e doentes?
Ora, somos desafiados à fidelidade num cenário de calúnias, perseguições, fome e sede de justiça. Somos a Embaixada do Reino dos Céus em terra estranha; adversidades assim fazem parte do pacote a nós reservado.
Na verdade o Brasil, como se diz, é o "País da piada pronta"; nosso senso do ridículo deve estar excursionando alhures; matéria-prima para fazer humor sobeja, sem carecer usar temas espirituais, que, costumam gerar desconforto. Entretanto, como somos livres para escolher a Cristo da forma que nos identificamos, sejam todos livres para escolher o que quiserem, mesmo que seja a tolice, a estupidez.
Nesse caso cabe a redarguição de Caim: "Acaso sou guardador do meu irmão?"
Muitos imaginam Deus como um Vingador Apaixonado pronto a devolver na mesma moeda; na verdade É Vingador de toda injustiça, sim; embora, dê asas à Sua Longanimidade para que possa tratar as ofensas em misericórdia, não, em juízo. Isso só é possível, porém, quando os errados de espírito caem em si, reconsideram, se arrependem e buscam perdão.
Se, é vero que, "O coração alegre aformoseia o rosto" é preciso distinguir que, chocarrices superficiais passam longe de ensejar alegria no coração.
Enfim, não proibamos o humor, o riso; mas, sejamos prudentes para que, nossas escolhas não sejam fiadoras de lágrimas eternas.
O "Show de Cristo" pode não ser o mais engraçado, mas, "Sua Graça é mais que a vida". Ele mesmo disse: Como parturiente; primeiro, a dor; depois, a alegria da vida.
Um assunto polêmico no meio cristão é o riso, ou, humor. Uns, o acham normal em seus cultos, outros, uma espécie de desrespeito. Talvez, os mais radicais nisso não cheguem ao fanatismo do "Venerável Jorge" personagem do livro/filme, "O Nome da Rosa" que via na comédia uma verdadeira tragédia, a ponto de matar para coibi-la.
Pois bem, a Bíblia é parcimoniosa referente a isso; não ordena nem proíbe. Quando diz: "alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram" Rom 12;15 seu fito é empatia com as emoções alheias, não, as emoções em si.
Porém, o texto do Eclesiastes situa choro e riso em seus devidos tempos, sem precisar quais são. Adiante aquilata ambos: "Melhor é a mágoa que o riso, porque, com a tristeza do rosto se faz melhor o coração." Cap 7;3
Quem sabe interpretar textos ou, discursos, está ciente que esses são constituídos de teor e forma. Sendo o humor uma faceta puramente formal; no conteúdo, uma atuação satírica pode ser algo muito sério.
Todos conhecem ao Pastor Cláudio Duarte, por exemplo; malgrado sua forma jocosa que faz a platéia rir, via de regra, o seu teor é a sadia interpretação bíblica. O humor é mero acessório para algo sério.
Numa mescla de humor e crítica está em evidência o "Bispo/Apóstolo" Arnaldo, cujo alvo, são os estelionatários góspeis da praça, que, diga-se de passagem, não passam de sal degenerado para ser pisado pelos homens; assim, quanto ao teor, nenhum reparo, a sátira faz sentido.
Entretanto, na forma usa baixarias chulas, "em nome de Jesus", além de ridicularizar a um Dom do Espírito Santo, o das línguas estranhas. Qualquer estudioso bíblico sabe bem a distância que se deve guardar entre o Santo e o profano; foi por ignorar isso, aliás, que o rei Belsazar perdeu o Reino, a vida, em Babilônia.
E, sendo O Todo Poderoso Quem É não precisa ser defendido por algo vil como o homem. Por Baal que era mero bibelô de confecção humana não foi permitido contender, com uma lógica irrepreensível: Se é deus contenda por si mesmo; muito mais, Aquele que sabemos É O Deus Vivo.
Muitos com fito de zelar por suas práticas duvidosas, ou, mero fanatismo religioso mesmo, visam tolher isso; há quem rejeite veemente convidar ao Pastor Cláudio para eventos. É um direito seu. Porém, agora circula na Rede que uma igreja da região dos Lagos no Rio de Janeiro proibiu um show do Arnaldo, pois, ele desrespeitaria aos cristãos. Aí, o direito escorregou na casca da banana.
Confesso que não acho graça no seu método, embora, sua crítica seja pertinente; mas, há quem ache e até pague para ver. Ora, o que foi feito da tão propalada liberdade de expressão? Eu não concordo com a forma dele atuar, acho sim, profana, desrespeitosa, chula demais; porém, respeito seu direito de fazê-la.
Ninguém desrespeita mais aos cristãos que os movimentos gayzistas em suas passeatas; por que não as proíbem? Ou, pretendem mostrar força apenas contra oponentes mais fracos, como os Amalequitas que matavam velhos e doentes?
Ora, somos desafiados à fidelidade num cenário de calúnias, perseguições, fome e sede de justiça. Somos a Embaixada do Reino dos Céus em terra estranha; adversidades assim fazem parte do pacote a nós reservado.
Na verdade o Brasil, como se diz, é o "País da piada pronta"; nosso senso do ridículo deve estar excursionando alhures; matéria-prima para fazer humor sobeja, sem carecer usar temas espirituais, que, costumam gerar desconforto. Entretanto, como somos livres para escolher a Cristo da forma que nos identificamos, sejam todos livres para escolher o que quiserem, mesmo que seja a tolice, a estupidez.
Nesse caso cabe a redarguição de Caim: "Acaso sou guardador do meu irmão?"
Muitos imaginam Deus como um Vingador Apaixonado pronto a devolver na mesma moeda; na verdade É Vingador de toda injustiça, sim; embora, dê asas à Sua Longanimidade para que possa tratar as ofensas em misericórdia, não, em juízo. Isso só é possível, porém, quando os errados de espírito caem em si, reconsideram, se arrependem e buscam perdão.
Se, é vero que, "O coração alegre aformoseia o rosto" é preciso distinguir que, chocarrices superficiais passam longe de ensejar alegria no coração.
Enfim, não proibamos o humor, o riso; mas, sejamos prudentes para que, nossas escolhas não sejam fiadoras de lágrimas eternas.
O "Show de Cristo" pode não ser o mais engraçado, mas, "Sua Graça é mais que a vida". Ele mesmo disse: Como parturiente; primeiro, a dor; depois, a alegria da vida.
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