Palavra do leitor
- 27 de agosto de 2008
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Eu, o prisioneiro do Senhor
Paulo freqüentemente se refere a si mesmo como "prisioneiro de Cristo Jesus" (Ef 3:1). Em Efésios 4:1, ele diz que ser prisioneiro do Senhor é na verdade a sua vocação, e o seu chamado. Ele considerava isso um dom de Deus a ele. Ele escreve a Timóteo:"Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu" (2 Tm 1:8). Estar aprisionado a alguém significa fazer a vontade daquele que nos traz cativo. Este é o testemunho que devemos prestar em tempo oportuno se quisermos vencer os obstáculos encontrados no dia a dia. E por que não dizer a frieza espiritual. Este é o maior problema da igreja hoje. Um povo que não vive aprisionado a vontade de seu Senhor. Pois a Bíblia diz que a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável. Esta é a única forma de ser livre mesmo estando preso. Mais nem sempre é isso que vemos acontecer. O que ouvimos e vemos diariamente são cristãos sendo presos por querer viver uma libertinagem. E não é isso que Jesus quer para nós. O pecado escraviza, enquanto que o viver aprisionado a Cristo nos liberta. Mesmo já em idade avançada Paulo se alegrava em ter sido tomado pelo Senhor e de ter-se tornado cativo à vontade dEle . Sendo o que sou, Paulo, o velho e, agora, até prisioneiro de Cristo Jesus (Fm 9). Vemos um dos apóstolos também antes do ministério de Paulo sendo chamado por Jesus a este aprisionamento.Era uma necessidade para poder servir bem o mestre e Jesus disse a Pedro: Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás a mão, e outro te cingirá e te levará para onde não queres (Jo 21:18). Nas epístolas de Pedro, encontramos o apóstolo em idade avançada ainda cheio do fogo do Espírito Santo, ele combatia a apostasia, expunha os falsos profetas, pregava a palavra de Deus com ousadia. Esse homem já de idade avançada podia ser qualquer coisa, menos alguém sendo conduzido fora da vontade de Deus. Pedro escreve: Certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo, como efetivamente nosso Senhor Jesus Cristo me revelou (2 Pe 1:14). Ele sabia que morreria logo mas vejam bem as suas ousadas declarações: Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças (2 Pe 1:13). Ele não parava de falar da palavra expondo os demônios, o pecado, o amor ao mundo etc. Cheio de poder e autoridade no Espírito Santo. Não há dúvida, nessa passagem de João, Jesus estava contando a Pedro como ele iria morrer. Mas Cristo estava dizendo muito mais que isso; Ele estava falando de um processo espiritual! Na verdade, Jesus estava aprisionando Pedro a Ele. Não apenas a Pedro, mas todos nós que afirmamos amar o Senhor de verdade devemos estar aprisionados a Cristo.Levar cativo a obediência de Deus todas as nossas vontades e pensamentos. Já que vivemos em uma era de modernidade nas igrejas, não podemos deixar nossa vontade dirigir-se a si mesma. Estando aprisionados a Cristo formaremos líderes também com a mesma visão e só assim poderemos ter esperança, de novamente viver uma genuína transformação e um avivamento Bíblico. Mais infelizmente neste século esta linguagem parece ser ultrapassada. O nosso zelo acaba se tornando o nosso vício. A Igreja tem perdido muitos irmãos até líderes que ficaram cansados de serem dependentes do Senhor, muitos saem em busca de um último refugio, ou um grande negócio, empreendimentos etc. Mas poucos conseguem voltar! O Senhor esta cansado de ouvir nossas desculpas e lamentos dizendo para Ele esperar um pouco mais. E tenho certeza que não é fácil para ninguém viver este aprisionamento. Mais uma coisa posso lhe dizer com certeza: Não tem nada melhor neste século nem no vindouro, do que ser um prisioneiro de Cristo. Vale a pena se esforçar para chegar a esta conclusão: Nada mais importa. Deixe o Senhor guiar você e toda sua casa. Não se conforme com este mundo ou com os padrões exibidos por certos crentes. Tenha uma vida em Deus, dependa dEle, viva por Ele. Certamente você terá muito pouco a murmurar e muita benção a contar.
Que possamos dizer como estes homens aos quais citamos em nossas mensagens: Não sou eu quem vive mais Cristo vive em mim.
Que esta seja também nossa declaração diante de nosso Senhor: Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4:1-3).
Deus nos abençoe.
www.semeandoapalavra.net
Que possamos dizer como estes homens aos quais citamos em nossas mensagens: Não sou eu quem vive mais Cristo vive em mim.
Que esta seja também nossa declaração diante de nosso Senhor: Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando diligentemente guardar a unidade do Espírito no vínculo da paz (Ef 4:1-3).
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